Fanfic: sr. Uckermann - Adaptada | Tema: vondy
Capítulo 2
Dulce
Lembre sempre do nosso primeiro olhar,
E seu coração vai saber que sou o bastante.
Romeo’s Quest
O dia seguinte chegou rápido. Estava do lado de fora da estação de trem, sentada na
minha mala. Nunca havia andado de trem antes de hoje, e foi uma experiência e tanto.
Três coisas que aprendi sobre trens: primeira, às vezes estranhos sentam ao seu lado e
roncam e babam, mas você precisa agir como se isso fosse normal; segunda, uma lata de
refrigerante vai custar mais do que um rebanho de vacas; terceira, os fiscais do trem se
parecem exatamente com o cara do filme Expresso Polar — tirando aquela coisa toda de
animação por computador.
Trens sempre pareceram mais legais nos filmes e nos livros, mas na verdade eram
apenas carros que corriam sobre trilhos. O que fazia sentido, considerando que chamavam
as partes do trem de “carros” que se deslocavam juntos. Bem, quase todas as partes. A da
frente era chamada de locomotiva e as outras, de vagão.
Um sorriso surgiu nos meus lábios quando pensei na palavra vagão. Diga cinco vezes
sem rir.
Vagão.
Vagão.
Vagão.
Vagão.
Anne.
Ah, não. Eu estava rindo e chorando ao mesmo tempo. Todos os caminhos me levavam
à minha irmã. As pessoas que passavam por mim deviam pensar que eu era louca por estar
rindo sozinha. Para desencorajar aqueles olhares estranhos, peguei um livro da minha
bolsa e o abri. As pessoas são tão críticas às vezes.
Botei minha bolsa de volta no ombro e suspirei. Eu odiava bolsas, mas Anne as amava.
Ela amava se arrumar e ficar bonita. E era muito boa nisso também. Eu? Nem tanto, mas
ela dizia que eu era bonita, então isso contava para alguma coisa.
Sabe qual é a melhor coisa das bolsas? Elas podem transportar livros. Eu estava lendo
Hamlet pela quinta vez em três semanas. Na noite passada, tinha parado na parte em que
Hamlet escreveu a Ofélia dizendo-lhe para duvidar de tudo o que via, exceto de seu amor.
Mas a menina boba ainda assim resolveu se matar mais adiante na história. A maldição de
estar em uma tragédia de Shakespeare.
Enquanto estava lendo, de rabo de olho vi um homem puxando sua bagagem e saindo
da estação. Ele apoiou a mala na parede. Era estranho chamá-lo de homem, porque não
era tão velho. Mas era muito crescido para ser chamado de menino. Era preciso haver uma
palavra para os anos intermediários. Talvez henino? Momem? Henino-momem?
Este henino-momem também tinha estado no meu carro — carro sendo nosso vagão —,
e o notei de imediato. Como não poderia? Não era sempre que via alguém bonito, mas ele
era top de linha. Seus cabelos eram longos — até demais. Pelo menos foi o que pensei
antes de ele passar os dedos pelos fios castanho-escuros e eles caírem de volta
perfeitamente.
Autor(a): ada_valeria
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Ruborizei na hora.Na viagem a Wisconsin, ele sentou dois bancos atrás de mim. Quando fui ao banheiro,notei que ele estava tamborilando os dedos nas coxas em um padrão rítmico, e sua cabeçabalançava para a frente e para trás. Talvez fosse músico. Anne estava sempre batendo opé e balançando a cabeça.Definiti ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
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lelema Postado em 11/12/2016 - 15:04:42
Oie leitora nova, simplesmente amando continua porfavor
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candy1896 Postado em 01/12/2016 - 18:10:57
CONTINUA
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candy1896 Postado em 08/11/2016 - 23:16:36
Continua
ada_valeria Postado em 30/11/2016 - 22:40:16
Desculpe a demora, gatinaha!!!!!!!!!!!!!
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candydm Postado em 30/10/2016 - 02:09:27
Já estou amando a fic e ja quero ver o desenrolar da história, posta maissss
ada_valeria Postado em 30/11/2016 - 22:41:02
que bom gatinha!!!!!!!!!!!!! continuando...
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candy1896 Postado em 29/10/2016 - 11:18:25
Continua
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candy1896 Postado em 08/10/2016 - 21:20:35
CONTINUA, ADORANDO A FIC, NÃO DESISTE DE ESCREVE-LA.
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nagelarbd Postado em 31/08/2016 - 15:41:27
Posta mais