Fanfic: Sempre vou ser sua FÃ - AyD (adaptada) | Tema: Portinon

Cheguei em casa e Maite estava lá acompanhada de Poncho e PASMEM! Eles estavam deitados na cama dela, cobertos, assistindo um filme! Aaaah tinha rolado algo, com certeza!

Anahí: Oiii meninos!

Maite: Oi Any!! achei que tinha se perdido!!! - disse se levantado da cama e sentando-se na beirada. Poncho fez o mesmo.

Poncho: Olá Any!

Maite: E aí?? Conta!!!! como foi??

Olhei para o Poncho e fiquei muito sem graça. Ah, era meu ex né? Ele meio que entendeu o recado.

Poncho: Acho que é papo de mulher, né? Eu vou indo... Maite, depois eu te ligo!

Maite: Ok! Até mais!

Eles ficaram meio sem graça, pareciam não saber como se cumprimentar e Poncho deu um beijo em seu rosto,fazendo Maite sorrir.

Ele só acenou para mim e saiu.

Anahí: huuuum... o que rolou?

Maite: Primeiro você!!!

Anahí: Espertinha! Bom! Olha só! - coloquei a cesta em cima da cama dela e sentei ao seu lado.

Maite: Nossa! -pegando cada coisa - Que lindo!!! Ela mandou fazer tudo isso??

Anahí: Aham!

Maite: Essa caixinha de música! Que sonho! 

Anahí:  E olha só! - mostrei minha mão com a aliança.

Maite: UAuuuuuuu!!! Gente! Isso aqui deve ter custado uma fortuna!!

Anahí: Não sei... mais é linda! Está escrito "Dulce Maria Saviñon", mas na dela ela colocou "Anahí Giovanna" em vez do meu sobrenome.

Maite: Provavelmente porque ela vai querer que você use o sobrenome dela.

Anahí: "Anahí Saviñon" era meu nick no msn - respondi rindo.

Maite: que brega!

Anahí: Brega nada! Joguei pro Universo pra que ele conspirasse e se tornasse realidade!

Maite: É, faz sentido!

Anahí: Agora me conta de você!!!!

Maite: Ai Any... - ficou sem graça. Maite ficava sem graça??

Anahí: Conta!!

Maite: Vocês saíram daqui e ficamos conversando. Coisas de família, faculdade, estudos... e quando fomos ver já era quase 1 da manhã! Falei para ele dormir aqui! Não sei nem porque ele pagou hotel..

Anahí: huuum, e aí??

Maite: Bom...- ficando sem graça- Ai Anahí! Aquele cara é muito lindo! Como você conseguiu se separar dele assim???? Aí ele foi tomar banho e veio pro quarto de cabelo molhado, sem camisa, uma delícia! Desculpa, sei que ele é seu ex...

Anahí: Esquece que ele é meu ex. Finge que é só um amigo meu...

Maite: Foi isso que eu imaginei! Fiquei imaginando que ele era só um amigo! Afinal, você estava com a Dulce lá trepando com ela, nem deveria lembrar da existência dele...

Anahí: Fazendo amor...

Maite: Enfim... Não resisti! Fui tomar banho e voltei com um pijama curtíssimo e um pouco transparente. Só um pouco! Não estava tão vulgar assim. Ele me secou da cabeça aos pés e deitou em sua cama. Ficou observando a cama como se estivesse analisando e...

"Poncho: Maite... essas camas dá para juntar?

Maite: Você diz ficar tipo de casal?

Poncho: É... acho que fica melhor de conversamos durante a noite!

Maite: Não sei... É que esse móvel no meio, não sei se vai dar muito trabalho...

Ficamos em silêncio como se arrastar os móveis fosse algo muito difícil.

Poncho: Posso dormir aí então?

Maite: Na minha cama?

Poncho: Desculpa, não quero te faltar com respeito...

Maite: Tudo bem... pode dormir... Acho que cabem nós dois!

Ele sorriu e deitou-se ao meu lado. Eu fiquei sem graça, óbvio! Com naturalidade ele continuou a conversar comigo... Mas depois começou uns carinhos no cabelo, no rosto... eu não me mexia.

Poncho: Você é linda, Maite!

Maite: Obrigada!

E então ele veio e me beijou! Nos beijamos deitado na cama e... ele é meio taradinho né? Já colocou a perna por cima de mim e apertava minha cintura. Isso eu até deixei...mas só isso! A mão dele tentou escorregar várias vezes, mas eu segurei! Segurei minhas mãos também pra não agarra-lo, porque ai Any! Ele é muito gostoso! Mas foi isso... nos beijamos...e aí dormimos abraçados.

Quando acordamos, ele foi comigo até a faculdade e depois me buscou. Demos um passeio em alguns lugares e voltamos para assistir filme. "

Maite: Espero que você não fique chateada.

Eu ri e mostrei minha aliança.

Anahí: eu estou super feliz amiga! Nem lembro que namorei outra pessoa na minha vida!

Fui tomar banho e ir para faculdade. Eu só pensava em Dulce...o tempo todo!

 Na volta da faculdade eu voltei a pé, como sempre. A essa hora a rua não ficava tão movimentada, mas eu não via mal nisso, nunca me preocupou.

Eu não percebi que estava sendo seguida, foi muito rápido quando senti a mão de um homem tampando minha boca e me segurando pela cintura.

Xxx: Melhor ficar quietinha se não quer que as coisas piorem pra você.

Ele me agarrou e me levou enquanto eu esperneava. Ali eu senti medo, muito medo... desespero na verdade.

    A pessoa me carregou e eu me debatendo e tentando gritas, mas não conseguia. Ele era muito forte.

Fui jogada em um carro e ele entrou ficando em cima de mim.

Anahí: PACO?????

Ainda que estivesse escuro, eu conseguia ver seu rosto.

Paco: Você não é a que gosta de se aproveitar das situações? Então vamos lá... quero ver você se aproveitar agora.

Anahí: Seu cretino! Me deixa sair daqui!!!!!!

Comecei a me debater e tentar sair, mas ele me prendeu nas pernas e o pesadelo começou.

Eu me debatia, muito, muito muito! Mas ele segurou meus braços e me beijo a força! Eu fechava a minha boca para que sua língua não penetrasse na minha, mas ele me invadia.

Ele me deu um beijo, um beijo nojento. Eu sentia o volume das suas calças se esfregando na minha intimidade. E quando mais eu me debatia, mais ele me apertava.

Ele me soltou para tirar minha roupa. Eu tentava sair, tentava bater nele, mas não conseguia. Ele arrancou minha roupa rasgando inteira. Ainda me segurando começou a chupar meus seios.

Anahí: PARA SEU IDIOTA! ME SOLTA AGORA!!! VOCÊ É NOJENTO! PARA!! ME SOLTA!

Então ele começou a me machucar, a me morder com força, como se quisesse arrancar pedaço. Ele arranco minha calça por baixo e puxou minha calcinha com tanta força que ela devia ter rasgado. Ainda me segurando com uma das mãos, ele tirou a roupa dele.

Voltou a me beijar e eu tentava bater nele mas não conseguia, tentava chuta-lo mas ele prendia com as pernas.

Sabe aquele fetiche que a Dulce tinha de beijar o queixo? Ele fez em mim, mas mordendo com força, doía muito.

Anahí: Me solta seu idiota! Me solta!!!!! Você vai pagar caro por isso!

Paco: você gosta! deixa de ser cínica!

E então... ele penetrou o órgão dele em mim. Eu me debatia, e ele abriu minhas pernas com força. Ficou ali fazendo movimentos pra frente e pra tras, enquanto mordia novamente meus seios, minha barriga, e segurava meus braços.

Anahí: Para! PARA! PARAAAA! - comecei a chorar, de dor..de humilhação...de ódio...de tudo.

Ele não saia de mim e aquela dor cada vez era mais forte. Ele saiu de cima de mim e em um impulso ele sentou-se, me puxando muito. Segurou minha nuca e fez com que eu chupasse o pênis dele. Eu sentia nojo, ódio. Minhas lagrimas saiam e eu tentava chuta-lo, mas era em vão. Ele segurava minhas mãos com força.

Paco: Vai... continua ... assim mesmo... assim..

Era nojento. Quanto mais ele falava, mais eu chorava. Eu queria vomitar. Queria mata-lo. Eu não aguentava mais ficar ali e ele não me tirava. Eu tentava sair, mas ele continuava pressionando minha cabeça no meio de suas pernas.

Quando finalmente tirou, ele voltou a me jogar no banco do carro e de novo penetrou seu órgão em mim, mas agora me beijando. A ânsia de vomito aumentava cada vez mais! Eu queria vomitar ali, queria vomitar nele!

Ainda penetrando em mim, ele me bateu no rosto... não foi uma vez... foram vários tapas, Vários! ele me batia com uma mão, porque a outra ele segurava as minhas.

Anahí: Você é um idota, filho da puta!

Paco: Eu? - me batendo ainda - Sou eu que venho me aproveitar de artistas pela fama delas?

Anahí: É você sim! Você se aproveita da Dulce!

Pra que eu fui falar isso, ele me deu um tapa MUITO forte! Meu rosto até virou. Ele virou minha mão e eu tive certeza que ele havia quebrado algum osso meu.

Dei um grito muito alto de dor.

Paco: Isso é pra você aprender a não se meter com quem não deve!

Ele cuspiu no meu rosto e me jogou para fora do carro. Eu caí no chão e por mais que eu estivesse machucada, dolorida, humilhada e suja, saí da rua correndo com medo que ele me atropelasse. Eu saí correndo nua. As lágrimas corriam. Eu nunca havia me sentido tão humilhada em toda minha vida.

Eu corri para casa, ninguém poderia me ver daquele jeito. O carro já havia ido embora e eu tinha medo que ele me seguisse e me fizesse mais mal. Pelo menos eu estava perto de casa. Precisava ir na polícia, no médico, de um banho... Eu só conseguia chorar.

Bati na porta desesperada e Maite logo abriu. Quando ela me viu, ela levou um susto.

Maite: Anahí??????? O que houve?????

Eu entrei em casa, sentei no chão e comecei a chorar, desesperadamente. Maite trancou rápido a porta.

Maite: Amiga, o que houve??? O que fizeram com você??? Você está sangrando! - eu estava, um pouco perto do lábio e minha intimidade. Eu não era virgem, mas por ter sido forçado, me machucou de algum jeito.

Anahí: O Paco...ele me pegou e... - voltei a chorar.

Maite: FILHO DA PUTA!!!!!! QUE CANALHA!!! Ai... Any... toma um banho! Não...- seus olhos encheram de lágrimas também ao dizer isso...- você não pode tomar banho... temos que ir na delegacia para fazer o corpo de delito.

Voltei a chorar mais ainda. Não bastava a humilhação que passei, ainda tinha que passar por outra.

Maite passou a mão na minha cabeça e deu um beijo.

Maite: Amiga... eu não sei nem o que te dizer! Eu quero matar esse cara! Olha... eu... eu vou chamar um táxi... Que idiota! Canalha! Eu... eu vou chamar um taxi! A gente precisa fazer esse boletim de ocorrencia...

Anahí: Eu tô sem celular para ligar para a Dulce! - eu disse soluçando.

Maite: Eu tenho o telefone dela! Ela me passou ontem!

Maite foi até o guarda-roupa e pegou uma roupa pra mim. Eu estava tão fraca que ela teve que em ajudar a vestir. Era só uma calcinha, um sutiã e um vestido. Por mais que eu estivesse com vergonha de estar nua, quando me vesti, me senti mais suja ainda.

Ela foi até a cozinha, pegou um copo de água com bastante açúcar e me deu para eu tomar. Mas quando dei meu primeiro gole eu vomitei, ali mesmo. Comecei a vomitar e não parava mais.

Maite chorava, eu também...

Ela pegou o telefone e chamou o táxi aos prantos, disse que era urgente.

Passou a mão no meu cabelo segurando para que eu não o sujasse. Eu me sentia com mais vergonha e mais humilhada ainda.

Maite: Amiga...

Ela se levantou, pegou uma toalha e limpou meu rosto. Me ajudou a levantar e foi me apoiando para sairmos. O táxi já estava lá fora.

Entramos no táxi e Maite falou onde deveríamos ir. Em seguida, pegou o celular para ligar para Dulce.

Maite: Dulce??? ....- disse chorando - você...pode ir na delegacia do centro agora...aconteceu... eu...eu tô no taxi... não posso falar agora.... é... é com a Anahí... isso... - voltando a chorar - É.... por favor... vai pra lá...

Chegamos na delegacia e ... eu voltei a vomitar, lá mesmo. Todo mundo me tratou bem, pelo menos isso. Maite tratou de toda documentação e eu só ouvia "coitada, ela é tão linda"... "coitada, tão nova"...logo eu...que nunca gostei de ser tratada como uma coitada.

Apesar de toda a ajuda, Maite não pode entrar comigo e eu tive que entrar sozinha. Falar tudo como aconteceu e tirar minha roupa para o exame. Foi terrível.

Chorei muito, muito, muito, muito. Mais do que meu corpo poderia aguentar.

Quando eu saí, Dulce me esperava na recepção junto com Maite. Ela levantou assim que me viu chegar, me abraçou e chorou muito junto comigo.

Dulce: Desculpa meu amor... - disse baixinho - Desculpa...

Eu não conseguia responder, mas queria dizer que ela não tinha culpa. Ela chorou comigo.

Quando olhei para o lado, estava também a mãe dela. Abaixei o olhar. Quer humilhação pior?

Dulce me soltou e a mãe dela veio me abraçar. Seus olhos também tinham lágrimas.

Srª Blanca: Minha querida! Você não merecia isso! Ele vai pagar um dia, pode ter certeza! Mas todos nós te amamos! Vamos cuidar de você!

Eu não conseguia responder, só chorava. Dulce voltou a me abraçar e dava beijos toda hora na minha cabeça e me fazia carinho nos braços. Ela tentou me beijar na boca, mas eu desviei. Eu não queria... eu estava suja, minha boca estava suja...

Maite também não parava de chorar.

Dulce: Você quer ir para casa?

Balancei a cabeça. Eu queria ir pra casa, tomar banho, ajudar a Maite a limpar tudo...

Srª Blanca: Tem certeza? Eu preparo uma janta pra você!

Maite me olhou e passou a mão no meu cabelo.

Maite: Ela tem que ir para casa, tomar um banho... se acalmar um pouco... acho que depois ela decide o que fazer!

Dulce: Ok! Você tem razão! Pode ir com a gente, mãe?

Srª Blanca: Claro!

Fomos para o carro e Srª Blanca que foi dirigindo. Maite foi na frente e Dulce foi atrás comigo me fazendo carinho.

Ela só dava beijo na minha testa. Eu não queria beija-la, estava suja demais para isso.

Dulce: eu te amo meu anjo... te amo com todas as minhas forças...

Eu não conseguia responder, as palavras não saiam. Eu só a abraçava forte e chorava mais.

Quando chegamos em casa, só de abrir a porta senti o cheiro horrível do meu vômito pela casa. Olhei com vergonha.

Srª Blanca: Não se sinta mal querida! - disse passando a mão na minha cabeça - Você precisava disso!

Ela olhou em volta.

Srª Blanca: Dulce, leva a Anahí para tomar banho... Eu e a Maite vamos limpar tudo!

Dulce: Claro, mãe!

Maite: Pode deixar que eu levo uma roupa pra ela!

Dulce me levou para o banheiro, ligou o chuveiro e me ajudou a tirar minha roupa. Sem forças eu sentei no chão. Me senti uma inútil, não tinha forças. Eu só conseguia chorar. Ela chorava também, mas tentava se segurar.

Ela me ajudou a me ensaboar, me ajudou a me lavar, mas por mais que eu tomasse banho, a sujeira parecia não sair de mim. Chorei mais... Peguei o sabonete e joguei na parede.

Anahí: Isso não me limpa, Dul... não me limpa!

Ela me abraçou, mesmo eu estando molhada.

Dulce: Amor, calma! Isso vai sair com o tempo! Eu vou te dar carinho o tempo todo e você vai ficar bem! Desculpa Any... desculpa!

Anahí: Você não tem culpa!

Dulce: Tenho... eu tinha que te proteger!

Anahí: Era isso que ele fazia com você?

Dulce: Não sei Any... Ele transava comigo, mas como eu disse, ele era meu namorado, então acabava cedendo! Como eu não reagia contra, ele não me maltratava tanto...

Anahí: Mas você se machucou da outra vez...

Dulce: Porque ele me apertou forte, mas ficaram só as marcas, não me machucou de verdade. E quanto a transa, eu acabava cedendo, então não me machucava também...

Meu pulso doía muito, levantei-o e mostrei para Dulce.

Anahí: Acho que ele quebrou meu pulso.

Dulce: Não quebrou... - disse pegando - Mas está inchado! Quer ir no médico agora?

Anahí: Não... eu só quero dormir e esquecer esse pesadelo...

Dulce: Ok meu amor! Amanhã nós vamos! Minha mãe vai fazer alguma coisa...

Ainda tomei banho umas três vezes, estava me enxugando e Dulce foi buscar minha roupa. Ela me ajudou a me vestir e me abraçou.

Então ela me beijou nos lábios. Um beijo doce, tranquilo, calmante...era tudo o que eu precisava. Me deu vários selinhos.

Dulce: Te amo meu anjinho!

Anahí: Obrigada por me fazer sentir melhor...

Dulce: Sempre meu anjinho...sempre!

Quando saí do banheiro, a sala já estava limpa e Srª Blanca estava fazendo uma sopa com a ajuda de Maite.

Srª Blanca: Querida, estou preparando algo para você comer!

Anahí: Obrigada, mas eu não quero nada...

Srª Blanca: Precisa comer um pouco! Você está fraca! Nem que seja um pouquinho, você vai comer sim!

Dulce: Mãe, você pode fazer algo aqui no pulso da Any? Está inchado... vou leva-la no médico amanhã, mas está doendo...

Srª Blanca: Nossa! Vamos por um pouco de gelo. E depois enfaixamos! Tem faixa aí?

Maite: Hum... não... mas tem aqueles sprays pra dor...

Srª Blanca: Ótimo! A gente enrola com uma meia calça! Só pra dar uma ajudinha até amanhã!

Maite continuou a fazer a sopa, enquanto Srª Blanca fazia o curativo. Dulce ficou abraçada comigo o tempo todo.

Quando ficou pronta a comida, Dulce me levou para a mesa e me deu de comer na boca. Eu não queria, mas ela insistiu. Maite também comeu, disse que o nervosismo tinha deixado com fome.

Srª Blanca: Dulce, você vai dormir aqui?

Dulce: Não sei...quer ir para casa amor?

Maite: Durmam aqui...

Olhei para Maite que me olhava sem graça. Deduzi que ela estava com medo de ficar sozinha. Medo que Paco voltasse e a atacasse.. Não sei se esse medo era meu e passei pra ela...

Srª Blanca: Você pode dormir lá também, Maite! Não é bom você ficar sozinha!

Maite: Mas está tarde para irmos...

Srª Blanca: Mas aqui não cabe todo mundo... - ela tinha razão. Dulce dormiria na cama comigo, Srª Blanca poderia dormir na cama da Maite... mas e a Maite?? Elas não iriam dormir juntas.

Srª Blanca: Vamos para casa! É melhor assim!

Pegamos nossas coisas e fomos para a casa delas. Dulce foi atrás comigo.

Quando chegamos na casa dela, Srª Blanca disse que iria preparar uma cama para Maite e eu fui para o quarto com a Dulce. Depois voltei para abraça-la.

Anahí: Obrigada por tudo amiga!

Maite: Não tem o que agradecer Any! Fico feliz que agora você esteja bem!

Dulce pegou minha mão e fomos para o quarto. Deitei e ela me abraçou. Era tudo o que eu mais precisava...dos seus carinhos.

Deitei na cama da Dulce e ela me fazia carinho. Eu estava de olhos fechados, mas ouvi que a mãe dela entrou devagar.

Srª Blanca: Dul... e os outros machucados da Anahí?

Dulce: O rosto dela está com marcas... de dentes - disse inspecionando meu rosto - O corpo também... é... não se se tem algo pra fazer...

Srª Blanca: E a boca dela?

Dulce: Não está mais sangrando...

Eu abri os olhos lentamente e Srª Blanca veio até mim.

Srª Blanca: Quer que eu passe algo nos seus machucados?

Anahí: Obrigada... Mas só os carinhos da Dulce já vão me ajudar...

Srª Blanca: Que bom minha querida... então logo você vai ficar bem, porque ela não vai poupar carinhos...

Dulce: Não mesmo... - me dando um selinho.

Srª Blanca: A Maite já está bem acomodada. Amanhã a Dulce vai trabalhar e eu te levo no médico! Pediremos um atestado para você, se a Maite não estiver vemos se conseguimos alguma dispensa para ela também... Ela ficou bem assustada, não quer ficar sozinha... acho que ela está chocada com tudo o que aconteceu...

Dulce: É verdade! Ela está no seu quarto?

Srª Blanca: Sim, preparei uma cama pra ela lá no meu quarto! Assim, qualquer coisa estou lá... E de você - me dando um beijo na testa - minha filha vai cuidar muito bem, então não preciso nem me preocupar!

Anahí: Aham... - esbocei um sorriso.

Srª Blanca: Boa noite minha querida, dorme bem e esquece o que aconteceu!

Anahí: vai ser difícil...

Ela deu um beijo em Dulce e saiu do quarto. Dulce deitou-se novamente ao meu lado e me abraçou fazendo carinho no meu rosto.

Dulce: Amor, como você está se sentindo?

Anahí: Mal ainda.... a todo momento vem a lembrança dele em cima de mim e... - voltei a chorar.

Dulce: Calma amor - me dando um beijo - Olha! Se você não quiser falar sobre assunto, não fala! Mas se quiser falar, pode desabafar, põe tudo pra fora que isso também ajuda!

Anahí: Eu não quero falar...

Dulce: Ok... então vamos dormir... Olha...para você não pensar mais nisso, eu vou te contar uma história tudo bem? Hum... vamos lá... Era uma vez uma linda princesinha chamada...

Anahí: Contos de fadas?

Dulce: É! Pro meu bebê dormir! - disse sorrindo.

Anahí: Ok... - sorri.

Dulce: Era uma vez uma linda princesinha chamada Ana ! - ela fazia carinho no meu rosto me olhando - Ana era uma linda menina, com cabelos loiros e olhos azuis. Um dia ela conheceu uma princesa de outro reino chamada Ma...Maria! A Maria se apaixonou pela princesa Ana no mesmo instante que a viu! Isso porque a Ana era linda. Um dia a Ana saiu para...

Eu dormi depois disso e não ouvi mais a história.