Fanfic: Amores proibidos | Tema: Rebelde

Era uma noite cheia de estrelas e com uma lua maravilhosa, Alfonso chegava à festa de final de férias que seus amigos lhes convidaram. Ele e Maite resolveram ir, pois queriam aproveitar a última noite na cidade.

May= Meu Deus, Poncho, não sei como ainda está inteiro, estas meninas lhe comem com os olhos. - Disse admirando as pessoas que estavam naquele local.

Poncho= Fazer o que se elas não resistem a mim? - Se gabou e brincou, pois ele não pegava qualquer garota que via pela frente.

May= Cala a boca, eu sei que não és assim.

Rolou os olhos e deu um tapa de leve no braço do irmão que fez uma cara de dor. Apenas ambos foram para a festa, pois Dulce preferiu ficar com sua música e Mariana com seus contos de fadas.

Alfonso então se separou de Maite, já que a mesma havia encontrado suas amigas. Ele começou a andar pelo salão e admirar as pessoas, pensando que deixaria aquele lugar que tanto gostava pela história para poder estudar. Estava tão no mundo da lua que sem querer acabou batendo em alguém.

Poncho= Perdoe-me, não lhe vi.

xXx= Está tudo bem.

Alfonso ergueu seu rosto e então pôde olhar para a pessoa em que tinha esbarrado. Sentiu seu coração acelerar ao olhar aquela mulher tão linda diante dele. Ela tinha os cabelos castanhos claros, o corpo pequeno e escultural, a boca deliciosa, o nariz pequeno e por fim aqueles olhos azuis perfeitos.

Ela sentiu seu corpo gelar ao ver aquele homem maravilhoso diante da mesma. Ele tinha os cabelos escuros e com leves cachinhos, o corpo másculo, a boca que lhe despertava um desejo incrivelmente estranho e por fim aqueles olhos verdes que lhe faziam o coração bater forte.

Poncho= Realmente lhe peço perdão, eu estava distraído e... - Tentando se explicar.

xXx= Já lhe disse que está tudo bem. - Disse meiga.

Poncho= Parece perdida. Se perdeu de alguém?

xXx= De meus primos. - Rolou os olhos.= Porque vocês homens saem correndo ao ver a primeira bunda que aparece pela frente?

Poncho= Nem todos os homens são assim. - A olhando.

xXx= Até parece, não é? Todos são iguais, não ligam para os sentimentos das pessoas. - Suspirando.

Poncho= Posso lhe garantir que nem todos são assim. - Sorrindo - Como se chama? - A olhando.

xXx= Anahí. - Ela disse o nome por impulso, mas deu de ombros.

Poncho= Venha comigo, quero lhe mostrar algo. - Sorriu.

Any= Não sei se devo confiar em ti, meu tio sempre me diz que não devemos confiar em pessoas estranhas.

Poncho= Não sou um estranho, querida. Acabaste de esbarrar em mim, sei teu nome...

Any= Mas eu não sei o teu. - Desafiando o mesmo.

Poncho= Alfonso.

Ele ergueu a mão para a mesma. Anahí estava indecisa, mas olhou dentro daqueles olhos verdes que a hipnotizava e então deu a mão para aquele homem que estava lhe encantando. Sentiram o toque de suas mãos e o corpo de ambos se arrepiou como nunca antes.

Alfonso levou aquela pequena menina para fora do local da festa, onde havia um chafariz que estava sendo iluminado por algumas luzes e principalmente pela lua e as estrelas do céu.

Ele sentou no cantinho do chafariz e passou a observar o céu, do qual era fascinado. Anahí o admirou e se segurou para não sorrir, aquele homem era tão diferente. Ela sentou-se ao lado dele e passou a admirar o céu também.

Poncho= É tudo lindo, não acha? - Sem tirar seus olhos daquele céu maravilhoso.

Any= Queria que minha vida fosse assim, como as das estrelas que mais brilham. - Suspirou um tanto triste.

Poncho= Pra mim, tu é a estrela que mais brilha. - Sorriu pra ela que abaixou a cabeça tímida.

Any= Não sou coisa nenhuma, se tu soubesse pelo o que passo. - Suspirou.

Poncho= Esqueça um pouco o que passa no dia a dia, viva um pouco dessa noite maravilhosa. - A olhou.= Seus olhos azuis são lindos demais para viverem cheios de lágrimas.

Any= Obrigada.

Ela abriu um sorriso tímido e Poncho sorriu para a mesma, mas logo os sorrisos sumiram do rosto de ambos. Alfonso ficou olhando dentro daqueles olhos azuis que faziam seu coração bater de uma maneira incrivelmente diferente. Anahí olhou dentro daqueles olhos verdes e sentiu seu corpo estremecer e seu coração querer pular pela boca, algo que nunca antes havia sentido.

Ele então foi se aproximando cada vez mais do rosto daquela menina, fechou os olhos, mas a mesma continuou com os dela abertos pensando se fazia ou não fazia aquilo. Suas testas se encostaram e ela podia sentir a respiração dele acariciar seu rosto a fazendo ficar ofegante.

Any= Eu nunca fiz...fiz isso. - Gaguejou.

Poncho= Se me deixar ser o primeiro a tocar esses lábios doces lhe prometo que nunca esquecerei.

Anahí suspirou e então fechou seus olhos. Alfonso percebendo que a mesma estava confiando nele, se aproximou mais e por fim tocou seus lábios nos dela. Ficaram de apenas de lábios colados por um tempo e então, devagar para não assustá-la, ele introduziu a língua na boca dela.

Anahí estava encantada com aquele homem, estava provando algo que nunca antes havia provado na vida. O beijo dele era maravilhoso, o gosto dele era delicioso e ela queria desfrutar daquela boca dele a noite toda.

Ambos aproveitaram a noite toda naquele mesmo lugar e diante das estrelas se beijaram diversas vezes. Anahí sabia que ele teria de ir pra capital no dia seguinte, e suspirou antes de se despedir do mesmo.

Poncho= Eu lhe prometo Anahí, lhe prometo que nunca esquecerei dessa noite. - Sorriu.

Any= Eu também não esquecerei, de maneira alguma. - Sorriu triste.

Poncho= Prometo ir atrás de você quando voltar para a cidade, eu vou, mas eu volto, ok?

Any= Eu lhe esperarei.

E então se despediram com um último beijo. Mal sabiam eles que aquele seria o começo de um grande amor proibido.