Fanfic: Querido vampiro - Vondy - adaptada - TERMINADA

Retrocedendo um passo, passou a mão pelos cabelos e perguntou:
— Quando quer que eu comece?
— Amanhã mesmo, se o tempo permitir.
Dulce estava tão ansiosa para começar a reforma da parte externa da casa quanto para iniciar sua associação com Christopher Uckermann, mesmo que fosse apenas uma associação profissional.
— Você não perde tempo, não é? — Ele perguntou com, um sorriso apagado. Por alguma razão, sentia-se muito feliz do que nos últimos cinco ou seis anos.
— Quando quero alguma coisa de verdade, não hesito em agarrá-la com as duas mãos. - Ela respondeu, brindando-o comum sorriso luminoso e radiante.

No dia seguinte Dulce reuniu o material necessário para colocar o papel de parede, mas não conseguiu se concentrar no trabalho. Como se possuíssem vontade própria, os olhos insistiam em examinar a janela a cada cinco minutos, esperando ver Christopher Uckermann aparecer a qualquer momento. Mas, ele só chegou depois do almoço, dirigindo a caminhonete carregada de tábuas. Klute saltou do automóvel assim que ele abriu a porta.
Christopher sentiu uma onda de excitação ao vê-la aproximar-se para recebê-lo. Teria realmente visto essa mulher pela última vez no dia anterior? Parecia muito mais tempo. Seu sorriso era como um raio de sol e de repente, sentia-se feliz por Dulce Saviñon ter invadido sua vida. Sabia que não fazia sentido, mas no instante seguinte estava furioso com ela por fazê-lo sentir tais coisas. Coisas que não queria sentir.
— Estava começando a pensar que não viria. - Ela comentou.
— Eu disse que viria. A viagem de ida e volta a San Antônio leva pelo menos trinta minutos e tive de esperar o sujeito do depósito cortar as tábuas.
— É claro. Um carpinteiro não pode trabalhar sem madeira. Como não pensei nisso?
Quando Christopher estava por perto, não conseguia pensar em nada. A adequação que fosse para o inferno! Daria o primeiro passo no sentido de tentar uma aproximação…
Ou melhor, teria dado, se Mark e Andy não houvessem escolhido esse momento para aparecer. Os garotos correram até a caminhonete e pararam ao lado do automóvel, desconfiados.

— O que está acontecendo aqui? — Andy perguntou.
— Estava explicando que demorei um pouco porque tive de ir buscar a madeira em San Antônio. — Christopher respondeu com tom seco. — Vou usá-la para trocar o acabamento da casa.
— Duvido que consiga reproduzir o desenho do velho acabamento nessas pranchas sem graça. — Mark opinou.
Christopher riu, aliviado com a presença das crianças. Não fosse por elas e teria cometido mais uma bobagem.
— Acontece que essas tábuas sem graça também terão um lindo desenho quando eu terminar o trabalho de entalhe.
— Está falando sério? Sabe mesmo fazer aqueles buracos e rabiscos? — Mark duvidou.
— Acho que sim. Por que não espera para ver? — Uckermann sugeriu, antes de recolher a primeira pilha de tábuas e dirigir-se ao celeiro.
— Vou ajudá-lo a descarregar. — Dulce avisou.
— Não. Você já tem coisas demais para fazer. — Ele recusou, temendo estar novamente em sua companhia dentro do celeiro.
— Podemos ajudar? — Andy perguntou.
Christopher virou-se, olhou para os dois garotos e sentiu uma pontada de dor. Não havia pensado na possibilidade de ter de conviver com os filhos de Dulce e não podia permitir uma aproximação.
— Não. Obrigado, mas vocês só atrapalhariam. Por que não vão brincar com Klute?