Fanfic: Querido vampiro - Vondy - adaptada - TERMINADA

Christopher sentia-se como se estivesse ouvindo a conversa atrás da porta, como Katie provavelmente havia feito para saber todas essas coisas.
— Tia Maite também disse que mamãe precisa se casar depressa, antes que seja tarde demais. Quando será?
— O quê?
— Quando será tarde demais para mamãe?
— Nunca. — Christopher respondeu com sinceridade. — Sua mãe será sempre uma linda mulher.
— Uau! Isso é um alívio. Esta manhã, quando tia Maite telefonou, pensei que o tempo de mamãe houvesse acabado.
Christopher riu e olhou para o relógio.
— Bem, preciso ir trabalhar. Obrigado pelo chá, Katie. Até logo. Até logo, Shorty.
— Da próxima vez, pedirei a Pete para fazer biscoitos de verdade e o convidarei novamente.
Dulce avisou que era hora das crianças lavarem as mãos para o almoço e foi chamar Christopher no caramanchão. O dia era quente, e ele havia tirado a camisa para trabalhar melhor. Sua pele, que antes era pálida e sem vida, começava a adquirir um tom saudável pela exposição diária ao sol e os músculos de suas costas pareciam mais definidos e fortes que antes.
— O almoço está pronto. - Ela anunciou.
— Eu também. — Christopher respondeu com tom calmo, como se já houvesse pressentido sua presença.

Caminharam lado a lado sem qualquer contato, mas a proximidade foi suficiente para fazê-la respirar mais depressa.
— Terminei de colocar o papel de parede na sala de jantar e estou faminta.
— Conheço a sensação. - Ele sorriu malicioso, parando ao lado da caminhonete para vestir a camisa.
Perturbada com os próprios sentimentos, Dulce decidiu que era hora de encarar os fatos de frente, como adultos que eram.
— Christopher, acho que precisamos conversar sobre nossos sentimentos.
— Sentimentos?
— Não finja que não percebeu. É evidente que estou atraída por você.
— Você é bem direta, não?
— Aprendi que esconder os sentimentos não é a melhor maneira de resolver uma situação. Além do mais, não é nada saudável. Andei imaginando coisas ou também sente-se atraído por mim?
Christopher olhou para casa na esperança de que Pete ou uma das crianças aparecesse para chamá-los, mas ninguém os interrompeu.
— Muito.
— Então, qual é o problema? Por que não podemos nos conhecer melhor? Não tem nenhuma curiosidade a meu respeito?
— Vim aqui para trabalhar, não para discutir meus sentimentos. Além do mais, já sei tudo que preciso saber sobre você.

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