Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Abri os olhos muito sonolenta e vi o teto branco que não era do meu quarto. Fechei os olhos de novo me sentindo muito mole, cansada e com muita sede. Abri os olhos de novo, agora com menos sono e olhei ao redor.

Era um quarto de hospital.

O que eu fiz? O que aconteceu?

Tentei lembrar e arregalei os olhos com a lembrança que eu tive. Não.... De novo não, eu ia ser violentada de novo? MEU DEUS!

A porta do quarto foi aberta e dois caras entraram. Um era moreno, alto, forte e com cara de safado, o outro loiro, olhos verdes, forte e cara de anjo. O loiro sorriu me vendo.

- Acordou....- se aproximou da cama.

- Vocês que me ajudaram, não é?

- Sim - o moreno disse do meu lado - Como está se sentindo Dulce?

- Mole...- murmurei - O que aconteceu? Por que eu estou aqui? 

- Você foi drogada, o exame deu positivo para aquela famosa boa noite cinderela - O loiro me falou - O cara te dopou e você ia ser violenta se eu e Caleb não estivéssemos indo embora da boate e te visse ali. Sinto muito!

Fechei os olhos querendo chorar.

Idiota! Eu fui idiota!

- Obrigada...- agradesci.

O moreno sorriu.

Ele tinha um pequeno corte nos lábios.

- Não há de quê! Quando chegamos aqui os médicos fizeram uma lavagem no seu estômago e te trouxeram para esse quarto.

- Que horas são?

- Quase duas da tarde - o loiro respondeu.

- Ah..eu me chamo Caleb - o moreno se apresentou - E você é Dulce mesmo, né? Por que eu inventei a sua ficha médica aqui.

- Sim. Prazer Caleb e obrigada - agradesci.

- E eu me chamo Adam. - o loiro falou.

- Prazer Adam! - suspirei - Não acredito que eu ia ser....- neguei com a cabeça - Muito obrigada de verdade...

- Que isso Dulce...- Adam segurou na minha mão - A gente jamais ia deixar uma coisa dessas acontecer com alguma mulher. 

- Verdade - Caleb concordou - Quando eu vi que você gritava para ele parar e ele não parava e começou a gritar, entendi na hora o que ele ia fazer e nos intrometemos - negou com a cabeça - Aquele panaca se acha porque o pai dele é um juiz - bufou.

- O que? Você o conhece?

- Não. Deus me livre! Mas o idiota ficou falando o nome dele e eu verifiquei com uma pessoa que conheço e ele me deu as informações desse tal de Pablo...- negou com a cabeça - É filhinho de papai e mamãe....

- E não vai deixar barato o que fizemos com ele. - Adam falou e suspirou - Ele tem condições e eu tenho certeza que vai querer se vingar.

- Foi o que ele disse....- Caleb falou - Mas eu vou esperar aquele babaca vim. - me olhou - Vai prestar queixa, né?

Fiquei calada.

- Não. Não vou não.

- Como assim? - Adam perguntou - Ele tentou te estuprar, te dopou e você não vai dar queixa?

Suspirei pensando em Christopher, na minha carreira e o escândalo que isso ia dar. 

- Eu não posso. - bufei - Ia ser um escândalo e eu não posso me envolver em escândalo.

Não quando eu estou tendo nome e fama.

- Mas...- Caleb ia falar.

- Mas nada! Eu não posso! 

Eles ficaram calados se olhando.

- Você é que sabe - Adam deu de ombros - Mas eu aviso logo para ficar preparada porque ele vai atacar de volta. 

Abaixei os olhos com certo medo.

E Pablo atacou. Três dias depois ele achou Adam e bateu nele, depois foi a vez do Caleb que não teve como se defender, porque Pablo foi covarde e chamou um grupo para dar uma surra nele. Caleb apanhou. E por último Pablo veio atrás de mim. Ficou me seguindo por um tempo, mas nunca se aproximava.

Até que...Eu junto com Adam e Caleb fizemos ele cair em uma armadilha. Como ele me seguia e nunca se aproximava, o levei para uma casa distante da cidade, perto do interior de Nova York. Ele me seguiu e então, pegamos ele e o levamos para essa casa. 

Eu não queria ver o que ia acontecer, por isso, sai da casa voltando para a cidade e os dois ficaram lá com eles. No outro eles me contaram o que fizeram com Pablo e eu fiquei mais aliviada quando Caleb disse que ele não ia mais me incomodar ou á eles.

Desde daquele dia Pablo sumiu, nunca mais vi ele, ou me seguiu. Caleb, Adam e eu ficamos muito próximo, tipo melhores amigos, fazíamos tudo juntos, iamos passear, jantar, almoçar, em festas, boates, até compras eu fiz eles fazerem comigo, coisa que eles meio que não gostaram muito, homem é chato nessa parte.

Passou o tempo e nossa amizade estava bem forte, esquecemos de Pablo e vivíamos a nossa vida, Adam sempre foi só meu amigo mesmo mas Caleb e eu nos tornamos amantes.

Ele era noivo e eu casada. Mas pouco nos importavamos com isso. Apesar da gente ser amante, a nossa amizade sempre falou mais alto, por isso, que não abalou nada ela.

Adam casou e nos dois formos padrinhos do casamento dele. O convidei para ser meu sócio na empresa e ele aceitou de bom grado, fazendo um juramento que nunca ia me decepcionar com ele. Adam sempre foi trabalhador, e estava subindo devagar a vida, eu já estava no topo e sabia o que era isso, por isso, dei essa mão pra ele.

Caleb sempre foi rico, desde quando nasceu e conheceu Adam ainda nas fraldas quando a mãe dele trabalhava na casa da família do Caleb, viraram melhores amigos. Caleb sempre ajudou Adam em relação ao estudos, matérias super caros e algo parecido.

Eram amigos leais e incríveis. Nos três viramos um trio inseparáveis que dura até hoje. Quando Caleb casou, não fui em seu casamento, ele me convidou e tal, mas eu achei melhor não ir.

Adam foi com a esposa e me mandou várias fotos, Caleb estava feliz nelas. Depois de um tempo a nossa amizade ficou ainda mais forte e dura até hoje. Meus dois melhores amigos.

Suspirei criando coragem de olhar para a cara do Pablo doente, e sai do banheiro.

Christopher estava no corredor me esperando.

- Se você demorasse mais três segundos eu entrava ai dentro - falou se aproximando de mim - Está bem? Demorou tanto...

- Estou...- respondi.

- Dulce me fala a verdade, o que você tem? Ficou estranha desde que eu avisei que íamos vim pra cá....- tocou no meu ombro.

- Christopher...

- Hum? - ele me encarava.

- Desde quando conhece esse Pablo Lyle? Estou curiosa, só isso...- perguntei fingindo não me importar muito.

- Ahh...faz cerca de um ano talvez? - tentou lembrar - Ele procurou minha empresa para fazer o restaurante dele. - negou com a cabeça rindo - Não entendi muito porque ele quis tanto que eu fosse o responsável pela engenharia do prédio, tem tantos engenheiros bons na minha empresa, mas ele ofereceu o triplo do que eu normalmente peço. Então mesmo não fazendo muito obras, aceitei ficar com a dele. Até porque ele é um cliente importante, na medida que nos aproximavamos viramos amigos.

- Mas...amigo tipo amigo mesmo? Ou amigo de sei lá..- torci a boca - Só de falar, e pronto.

- Ah..Dulce. - ele estranhou o meu papo - Acho que só de falar? Sou amigo dele mas não a ponto de saber tudo sobre ele. De não ser um dos primeiros que eu chamo para eventos. Por que? - levantou uma sobrancelha.

- Só queria saber...- estava mais aliviada.

Eles eram amigos, mas não amigos amigos de verdade? Que bom! Que maravilhoso.

- Então tenho a impressão que está me escondendo algo...- colocou as mãos no bolso.

- Não estou não - sorri.

- Tá...- murmurou.

Sorri mais aliviada e dei um selinho nele.

- Vamos comer? - perguntei contra seus lábios.

Ele segurou na minha cintura me beijando de verdade, após o beijo me deu mais um selinho.

- Vamos! - sorriu.

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