Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Eu não iria ficar mais ali, não iria chorar na frente dele, porque se eu ficasse mais uns dois segundos ali, eu choraria e muito.

- Eu não acredito...- falei virando de costa.

Christopher segurou no meu braço.

- Ei...espera. - pediu - Não vai embora.

Ainda de costa, neguei com a cabeça.

- Pra quê? - sorri sem graça - Pra ver você comer seu doce? - torci a boca.

- Para nos comermos o nosso doce.

- Christopher...- gemi meio rindo - Você está de palhaçada, não está? - perguntei com uma fina esperança daquilo ser brincadeira.

- Vira....- pediu.

Respirando fundo virei, ele estava em pé na minha frente. Christopher negou com a cabeça parecendo chateado. 

- Senta....- mandou.

Bufei.

- Eu quero ir embora.

- Não. Voce não quer. Senta - mandou de novo e sentou onde estava. Ingnorei algumas pessoas que olhavam nossa "discussão". Sentei onde estava e cruzei os braços. A tela da senha mudou de onde ele pediu nossos lanches, e nossa senha estava lá. Ele ingnorou.

- Não vai buscar? - perguntei.

- Se eu for, você vai embora? - perguntou de volta. Eu iria? Talvez. Por que ficaria ali?

- Talvez.

- Então eu não vou. - disse sério.

Bufei novamente.

Ficamos nos olhando.

- Licença...- um cara com farda preta, que no peito tinha o símbolo de uma torta apareceu e sorriu sem graça - Desculpe a demora senhor, tivemos um problema para localiza-los - ele segurava uma bandeja tampada nas mãos.

O doce de Christopher.

Revirei os olhos.

- Por causa disso não vou dar sua gorjeta - Christopher falou mal humorado e o cara assentiu, enquanto deixava a bandeja na mesa.

- Eu entendo senhor. Licença e desculpe de novo - pediu novamente antes de sair.

- Precisava ser assim com o cara?

- As pessoas tem que aprender a ter mais responsabilidades. Você sabe do que eu estou falando. Se eu for deixar ter tanta simpátia nessas horas, eu nunca teria me tornado o que eu sou hoje. - Christopher falou e eu sabia que ele estava certo. Sabia muito bem.

- Tá. Agora que está com seu doce...come logo e vamos embora pra casa....- pedi chateada.

Ele sorriu.

- Por que não abre ele? - pediu cruzando os braços e me olhando com atenção.

- Abre você. O doce não é seu? - dei de ombros.

- Dulce abre o doce querida...- pediu de novo.

- Quer o quê? - perguntei começando a me irritar -  Que eu der na boca? - levei minha mão até a tampa e puxei a mesma - Ou quer que eu mastigue pra v... - parei de falar olhando com os olhos arregalados para a bandeja.

Era uma taça enorme de mouse de chocolate, com muito leite em pó, caldo de morango, com bastante caldo de chocolate e banana cortada e muito brigadeiros pequenos em volta.

Mas o que estava escrito no prato branco onde estava a taça, que chamou minha total atenção, estava escrito com calda de chocolate e com letras legíveis "Te amo". E em volta dessa palavra estava cerejas formando um lindo e delicado coração e em cima da palavra, estava um par de ouro de alianças juntas. 

Levei uma mão á boca.

- Chr..isto..pher - gaguejei sem tirar os olhos na palavra e nas alianças.

- Eu também te amo.- ele disse - Eu te amo muito Dulce Maria. - ele riu. - Eu sou muito apaixonado por você e essas alianças...- ele tocou na minha mão e eu olhei - São... um...um recomeço que eu quero para nos dois. Quero fazer uma nova.....história. Sei que tem muitas coisas que precisamos conversar e acertar todas elas, eu tenho muitas coisa para falar e explicar, mas antes eu quero me afirmar com você.... quero ter a certeza que você vai está comigo em tudo. Quero poder contar com você novamente, quero que confie em mim de novo, quero ser seu melhor amigo de novo, quero construir uma família novamente....- seus olhos estavam emocionados - Eu quero tudo isso com você....tudo. Você quer? - perguntou de forma baixa a última frase.

Eu já chorava.

Por Deus!

Era tudo o que eu mais queria!

Meu coração só faltava sair do peito de tão acelerado que estava. E esse acelerado eu sabia que ele chamava por Christopher, cada batida do meu coração, ele chamava por Christopher Uckermann.

- É tudo o que eu mais quero...- o encarei quase cega pelas lágrimas. - Você ainda me ama de verdade!?....- meio que perguntei, meio que comentei. Estava tão emocionada.

- Eu nunca....nunca deixei de amar...- ele disse baixinho no meu ouvido. Não aguentei e o beijei desesperada. Precisava dele.

O beijo foi bem apressado e salgado, minhas lágrimas estavam nela. Mas não me importei com isso e nem ele. Nos beijavamos como se o mundo fosse se acabar e nos dois morrer, até quando o oxigênio faltava, não paramos o beijo, continuamos nos beijando ate realmente ser necessário nos afastar.

Eu respirava com dificuldades. E ele Também, me abraçou apertado enquanto recuperava a respiração, delvolvi o abraço.

- Te amo...- falamos juntos.

Rimos.

- E a nossa aliança? - olhei para o meu dedo.

- Guardamos, e usamos essa agora...- ele falou se afastando de mim. - Me dar sua mão - pediu gentilmente.

Dei minha mão onde estava aliança pra ele, que retirou a o anel, pegou do prato a aliança com vários pequenos diamantes em volta e um diamante grande no meio e reparei uma coisa.

- O que é isso? - peguei da mão dele o anel o analisando. Eram números, uma data para ser melhor, e que eu  me lembrava apenas o ano.

Ele sorriu de lado.

- Essa data foi no dia que nos conhecemos, no dia que eu pedi açúcar pra você, naquele quase começo de noite na lanchonete.

- Meu Deus - sussurrei. 

- Não se lembra, não é? - ele riu.

- Confesso que não o dia e nem o mês, mas o ano sim....- analisei a data: 12/04/2005.

- Eu lembro de tudo - pegou de volta aliança e colocou no dedo onde estava a antiga - Pronto!

Peguei a mão dele e fiz o mesmo.

Depois de trocadas as alianças e ele ter guardado as antigas, o beijei. Não aguentei e tive que tirar fotos desse momento, da taça, das nossas alianças, de nos dois. Esquecemos até a comida que pedimos, precisou o atendente procurar a gente para avisar dos nossos pedidos. O atendente mesmo trouxe para gente, agradescemos antes dele sair.

- Eu adoraria continuar te beijando...- falei contra os lábios dele - Mas preciso comer...- fiz careta - E também tem esse doce que é uma maravilha e então....

- Entendendo....- me deu mais um selinho.

Comi meu lanche na maior...hum...love...dando na boca de Christopher, ele na minha, o doce então estava maravilhoso, e com aqueles lábios maravilhosos carnudos dele ficavam divinos enquanto me dava o doce na boca e em seguida me beijava. Maravilhoso!

Ficamos aproveitando por muito tempo o doce, nossos beijos, aproveitava cada canto daquela boca dele quando me beijava, ficamos curtindo um ao outro durante.....horas.