Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Bebia o champanhe e o beijava, não conseguia ficar tanto tempo sem a boca dele na minha e nem muito menos, sem as carícias daquele homem por muito tempo. Nos beijamos no final de cada beijo, nos dois murmuravamos um baixo, porém, irresistível "Eu Te amo".

- Você é lindo...- falei deixando a taça na minha comada e voltava para seus braços. Ele deixou a taça na comada também, e me abraçou pela cintura, voltamos a deitar na cama.

Ele cheirou meu cabelo.

- Eu...sentia falta disso. - comentou baixo.

- Eu também - Fechei os olhos quando ele com uma mão começou acariciar meu cabelo. - Amo quando faz isso...- suspirei. - Amo você...

- Eu amo mais. - sussurrou no meu ouvido.

- Precisamos conversar. - eu não queria tocar naquele assunto ali, naquele momento de nós dois, mas precisava.

- Eu sei. Você precisa saber de uma coisa. Na verdade...duas, ou melhor três. - eu abri os olhos e o encarei. Ele olhava para o teto enquanto falava e acariciava meu cabelo.

- Você quer falar tipo agora? - meu coração estava na mão. Se ele falasse agora, eu não poderia falar da Maitê ainda. Só do Pablo.

- Não. Agora não - fechou os olhos - Está tão bom do jeito que estamos agora, que eu não quero estragar por nada.

- E o que você tem a me falar estragaria?

Ele me o olhou com um semplante triste.

- Você sofreria....- murmurou parando de acariciar meu cabelo. - E não seria pouco.

O que me causaria tanto sofrimento? Eu já sabia da sua amante e que ele sustentava ela, tá tudo bem. Eu tive Maitê e agora não tenho mais, o meu era o mais pesado. E agora que estamos juntos, creio que ele pararia de ficar com Belinda e ficaria só comigo.

Só poderia ser Renata e ele.

O que ambos escondem?

Ao mesmo tempo que eu queria conversar e exclarecer tudo, eu tinha medo. Medo do que ele poderia me revelar.

- Você está me asustando Christopher!

- Olha....por que não...conversamos quando for a hora? - me beijou de leve - Seria mais adequado. Pelo menos pra mim.

- E quando seria essa hora?

- A gente ia saber. - sorriu de lado.

Suspirei.

- Tá...- o encarei - Fala de novo que me ama.

- Te amo.

- De novo - mandei.

Ele riu.

- Eu te amo, te amo, te amo, te amo, te amo - ficou por cima de mim e distribuiu beijos por todo o meu corpo. Fizemos amor de novo naquela noite e resto da madrugada.

Na casa toda na verdade.

Formos dormir era quase seis da manhã.

******

Domingo passou com a gente trancados no quarto, assistindo filme, fazendo amor, falando do meu comercial que sairia no dia seguinte. E enfim, ficamos a manhã, tarde e noite lá.

O assunto de "conversar" foi esquecido por enquanto, e no fundo, eu achei bom. Seria o tempo que eu prepararia ele e falaria da Maitê e da história toda. Não seria fácil mais eu acho que conseguiria amaça-lo um pouco.

Segunda-Feira chegou e o meu comercial também, eu estava ligada na TV para assistir na minha empresa, Christopher parecia que tinha gostado mesmo do meu escritório que não queria sair de lá por nada.

- Você tem que ir na minha empresa. Meu sofá na sala é tão grande...- murmurou se jogando no sofá que tinha ali - Maior que esse aqui!

- Você tem mais o que fazer, não? - perguntei tirando a minha atenção de uns papéis que estavam nas minhas mãos.

- Amor estou de férias...- deu de ombros - Não faço muitas coisas. E você deveria tirar, sabia? Assim ficariamos no quarto o dia todo - ele sorriu me olhando. - Deita aqui...

- Chris....- murmurei tentada - Eu tenho que vê isso ainda hoje e você não colabora - fiz careta.

- Vem logo, esquece isso e vem logo - mandou.

- Você não é o chefe por aqui, OK? - levantei da cadeira deixando o documento na mesa e me aproximei dele que me puxou para seus braços e eu fiquei deitada por cima dele - Só você para está na minha sala me atrapalhando - sussurrei o encarando. Ele riu.

- Eu sou único Dul. - beijou meus lábios.

- É mesmo....- sorri de lado.

- Já que estamos aqui...- sorriu malicioso - Por que não vamos testar esse sofá? E aquela sua mesa ali? Ela parece ser bem resistente.

Ri.

- Não. Hoje não. Você se comporta - mandei.

- Não dar. Não consigo tendo você comigo.

- Então tente e se não conseguir tente mais.

- Tá - revirou os olhos mal humorado.

- Deixa de ser mimado menino....- ri.

- Não sou mimado - torceu a boca - Mas...

Bateram na porta enterropendo ele. Verônica entrou na sala e eu me ajeitei no sofá, já ele ficou deitado como se estivesse em casa.

- Desculpe enterromper, mas o comercial já vai entrar ao ar - Verônica avisou e saiu.

Peguei o controle da TV e aumentei o volume, já que estava ligado no canal onde passaria o comercial, Christopher sentou no sofá e me abraçou de lado.

Encostei minha cabeça em seu tórax.

Em segundos o comercial estava ao ar. 

Passando em um horário nobre, em um canal de muito prestígio no país e fora dele, com atores renomeados e diretor qualificado. E com duração de três minutos apenas.

- Você que teve essa ideia ou foi...- Christopher começou depois de passar o comercial.

- O diretor - falei - O que achou?

- Não é do meu ramo, mas adorei - sorriu - Você usa esse perfume? - estranhou.

- Não! Por quê?

- Curiosidade. Você podia fazer um perfume pra mim, né? Tipo você colocaria a frase do meu perfume assim: "Christopher Uckermann, o perfume sensual e natural de ser". 

- Metido! - o empurrei de leve - Não vou fazer.

- Por que? Posso saber? Seria um sucesso!

- Podia até ser, mas eu tenho o seu perfume.

- Você fez?

- Não. Você fez. Você tem. O seu cheiro natural é tão maravilhoso....- bufei vendo ele sorrir abertamente - E não é para se achar, tá?

- Eu não me acho. Eu sou! - riu.

Neguei com a cabeça.

- Você é metido, mas eu te amo - sussurrei.

Ele não disse nada, apenas me encarou.

Seus olhos demonstravam o seu amor.