Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

- O almoço estava maravilhoso - Alexandra disse enquanto sentava no sofá.

- Amélia é perfeita na cozinha - comentei sentando ao lado dela. Christopher sentou no sofá de frente para gente 

- É mesmo querida - me encarou e depois ao filho com um sorriso nos lábios - Então...? 

- Então o quê mãe? - Christopher riu.

- Quando vou ter netos? Estou louca para ser avó de novo. E não me digam que não estão treinando porque esse chupões em você minha querida entrega tudo....- Ale tocou no meu pescoço e eu lancei um olhar mortal ao Christopher que deu de ombros.

Sorri sem graça.

Ficamos em silêncio.

Alexandra suspirou.

- Gente...- murmurou - Queridos não foi fácil para ninguém o que aconteceu. - ela deu um sorrisinho triste - Sei que ambos sofreram muito com a perda daquele bebê, eu também sofri, como o Vitor também, mas já se passaram quase oito anos, muito tempo já se passou e é bom e saudável, que planejem outro neném. - nos encarou.

Eu abaixei a cabeça.

Ficamos em silêncio de novo.

- Meus filhos por favor...- ela suspirou de novo me fazendo olha-la - Filho é uma bênção sem tamanho, é alegria de uma casa, é a prova de um amor, filho é tudo de bom. Aquele bebê se foi, mas vocês ainda estão aqui para fazerem outro, para serem pais novamente.

Ficamos em silêncio novamente.

- Christopher Alexandre Luís...- Ale o encarou - Vai me dizer que fazer filho é ruim? - ela levantou uma sobrancelha - Muito pelo ao contrário, né meu filho? É gostoso demais.

- Mãe..- Christopher murmurou fazendo careta.

- Mas não é gostoso? Estou mentindo Dulce? - ela me encarava agora - Não é bom demais? Não é prazeroso demais? - sorriu de lado.

- É....- murmurei.

Fazer um filho é bom demais!

Demais!

- Então seu Christopher Alexander Luís trate de pegar dona Dulce de jeito e engravida-la, me entendeu? - ela riu me vendo ficar sem graça.

- Mãe por favor...- Christopher pediu rindo.

- O que gente? Agora são santos? Viraram crianças, foi? - ela bufou - Quero ter um neto logo e pra isso vocês precisão ficar praticando, então quando eu sair daqui, por favor subam para o quarto e comecem. Sei que não vai ser nenhum sacrifício fazer isso, né Christopher?

- Não mesmo - ele riu.

Neguei com a cabeça.

Igualzinho a mãe!

- Ótimo. Se ficarem fazendo isso todo hora, acho que dar para você ficar grávida na próxima semana querida - Ale avisou.

Arregalei os olhos.

- Calma filha...- ela pegou nas minhas mãos - Eu vou está com você. Vou cuidar de você durante a gravidez, depois dela também. - suspirou com um grande sorriso nos lábios - Já até vejo essa casa cheia de crianças correndo.

Christopher a fitou com um leve sorriso nos lábios e eu assustada. Eu não ia ficar parindo igual uma cadela não.

- Bom...Acho melhor a senhora ir mãe - Disse Christopher levantando do sofá - Precisamos ficar sozinhos para praticar - ele sorria.

- Isso mesmo meu filho...- Ale levantou do sofá e deu um abraço nele, depois veio em mim me dando um abraço forte - Sozinhos, nús....- falou indo para a porta e a abrindo - Bom sexo! - saiu.

Alexandra bebeu perfume hoje?

- Não liga para minha mãe - ele riu sentando ao meu lado e me abraçando - Você a conhece e...

- Eu sei...- sorri.

- Vamos ter um filho quando for a hora - ele tocou no meu rosto - Não é?

- Acho que sim...- murmurei.

Christopher me beijou levemente.

- Vou para o escritório. Vai ficar fazendo o quê?

- Pensei que íamos subir e praticar - falei.

Ele riu e sua mão foi para minha coxa.

- Você quer subir e praticar? Porque como disse minha mãe, fazer um filho é muito prazeroso.

- Não quero praticar. Quero fazer amor com você de novo...- sorri de lado.

- Depois eu sou o viciado - provocou.

- Viciado não. Mas irresistível sim - mordi meus lábios o encarando. Ele sorriu de lado.

- Então vamos para o quarto - disse me pegando no colo, eu dei um gritinho de susto.

******

Mais uma semana se passou e já era sábado o dia da festa de Pablo. Eu não contei à ele sobre Pablo e pretendo contar hoje, ou melhor, eu vou contar hoje sobre Pablo. Eram por volta das duas da tarde, e eu estava na beira da piscina enquanto ele estava no escritório, trancado desde de muito cedo.

Tinha desligado o celular, depois de me despedir de Natalia que ia comprar um vestido ainda hoje, para a tal exposição de jóias de um empresário aí. Fitei meus pés na água tentando ver como eu ia falar ao Christopher sobre Pablo, sem que ele ficasse tão puto ao ponto dele querer mata-lo.

Se bem que ele merece isso mesmo.

- Senhora? - Amélia falou atrás de mim - Trouxe uma limonada para Senhora.

Ela segurava uma bandeja com um copo cheio de limonada dentro. Sorri.

- Obrigada Amélia. - agradesci pegando o copo.

- A senhora irá jantar em casa ou fora? - ele perguntou curiosa.

- Não sei. Mais tarde falo pra você. - tomei a limonada e me lembrei de algo. - Amélia?

- Sim?

- Por favor, seja sincera...- pedi a fitando nos olhos - Quem liga para Christopher da Itália é uma mulher ou homem?

Ela abaixou os olhos.

- Eu não estou autorizada à falar para senhora. Me desculpe - pediu sem graça.

- Por favor Amélia...ele não vai saber que você me contou. Por favor - pediu mais uma vez.

- Senhora...- ela suspirou - O senhor Uckermann me proibiu de dar qualquer informação sobre esse telefonemas. Então...

-Amélia por favor...- insisti de você.

Fiz uma cara que comoveria o bin Laden.

Ela olhou para dentro da casa pensativa.

- Por favor Amélia...

- O senhor Uckermann vai muito bravo...

- Ele vai não. Até porque ele não vai saber.

- Quem liga sempre é um homem - me olhou sincera - Com voz séria e baixa.

Então não é Belinda? Ele fala a verdade quando diz que quem liga é um amigo....

- Alguma vez uma mulher já ligou pra cá?

- Não. Só esse homem.

- Sabe o nome?

- Não senhora.

- E enquanto eu estou fora trabalhando, ele recebe esses telefonemas? - desde o almoço que teve aqui, nunca mais ouvi Amélia chama-lo para o escritório dizendo que tem uma ligação da Itália. Também nunca mais ouvi ele falar com Belinda.

- Não. Desde aquele almoço aqui, nunca mais ligaram para cá. 

- Tá bom Amélia obrigada - sorri.

Ela assentiu, pegou o copo vazio e se afastou.

Voltei olhar para os meus pés dentro da água.

Será que ele já acabou com o caso dos dois?

Não pude deixar de sorrir com esse pensamento.