Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

- Vamos voltar para a festa? - Caleb falou.

- Vamos! - levantei da cama junto com ele.

Colocamos nossas máscaras e saímos do quarto, andamos uns três passos e quando eu olhei para o final do corredor, Christopher entrava nesse corredor com uns três caras conversando. Um deles era Pablo. Ele não usava máscara com os outros.

Caleb que segurava minha cintura, tirou as mãos dela assim que Christopher me viu, mas mesmo com a rapidez de Caleb, percebi que ele viu as mãos de Caleb em mim.

Christopher me olhou sem emoção.

- Dulce...- falou quando ficou na minha frente e olhou para Caleb ao meu lado.

- Senhora Uckermann - Pablo sorriu - Onde a senhora estava? Estavamos a procurando.

- Estava...Estava atrás do toallet - falei séria.

- É mesmo? Por que tenho a imprensão que saia de um dos quartos com esse homem.

Pablo soltou o veneno.

Christopher encarava Caleb.

- Não é verdade senhor Lyle.. - Caleb falou - Nos encontramos aqui no corredor apenas.

- Você é quem? - um dos caras perguntou.

- Caleb Hastings - ele falou calmo.

- Caleb...- Pablo sorria abertamente - É um prazer te-lo aqui essa noite. Um prazer sem tamanho senhor Hastings.

Olhei para Christopher que não tirava os olhos do Caleb de jeito nenhum. 

- Por que não tira a máscara Sr.Hastings? - Christopher perguntou sério, mas pude sentir um pouco de ironia na voz.

- Você é? - Caleb fingiu não saber.

- Christopher Uckermann - falou sério.

- Tire a sua também - Caleb pediu tirando a máscara dele. Christopher fez o mesmo.

Os dois ficaram se encarando. Os outros dois de máscaras saíram dizendo que iam atrás de mais bebida. Ficou apenas Pablo, eu, Caleb e Christopher no corredor.

Tirei minha máscara também.

Christopher olhava para Caleb com uma fúria nos olhos muito grande. Caleb apenas o olhava sem demostrar nada. Eu olhava para os dois e Pablo sorria. Doente!

- Então...- comecei.

- Vocês dois se conhecem? - Pablo perguntou cinicamente. 

- Sim. - não estava respondendo ele e sim ao Christopher mesmo ele não tirando os olhos do Caleb - Somos amigos.

Depois que eu disse isso Christopher me olhou.

Tinha diminuindo mais a fúria em seus olhos, porém, ainda estava lá.

- Vamos para casa Dulce - Christopher falou.

- Mas já? Agora que a festa estava boa - Pablo falava sorrindo.

- A festa está ótima, mas é melhor nos irmos - me puxou pelo braço. Lancei um olhar para Caleb e ele sorriu pra mim. Tive medo de deixar os dois sozinhos mas não pude fazer nada, já que Christopher me puxava para fora da casa.

Quando entramos no carro ele não disse nada e nem muito menos eu, não tinha nada para falar.

Na metade do caminho até em casa. Ele me olhou e então falou.

- Por que estavam no quarto? - sua voz era séria

- Eh...

- Nem adianta dizer que não, porque eu vi vocês dois saindo de lá, ele segurando a sua cintura Dulce, por que foram pra lá?

Olhei para o motorista que fingia que não estava escutando nada.

- Ele só queria conversar comigo - falei.

- Precisava ser no quarto? E sozinhos?

- Lá fora estava cheio demais.

- E o que ele queria conversar com você?

- Não posso dizer, é coisas dele.

- Por acaso você é terapeuta? Para ele querer conversar com você? E sozinhos?

- Não, mas somos amigos.

- Amigos? - me encarou.

- É Christopher amigos. - bufei.

Christopher não disse nada, apenas voltou olhar a janela, também olhei para minha janela engnorando ele.

*******

Quando entramos em casa eu subi direto para o quarto e ele veio atrás. Fui para o banheiro onde tomei uma ducha rápida, e coloquei uma camisola, voltei para o quarto.

Christopher entrou no banheiro e eu deitei na cama me cobrindo toda com o lençol, logo ele saiu e deitou ao meu lado.

Ficamos em silêncio.

Ouvi o mesmo suspirar e se aproximar de mim me abraçando pela cintura.

- Não gosto quando ficamos assim..- sussurrou no meu ouvido. - Não gosto de te ver perto de ninguém se não for comigo.

O encarei calada.

- Amor...- murmurou - Eu te amo.

Na mesma hora lembrei do filho dele e senti que iria chorar de novo.

- Por quê está assim? - me abraçou apertado.

- Só me abraça - pedi.

E assim ele fez quando as lágrimas desceram.

Chorei baixo e contra ao peito dele.

Com tanto choro, acabei pegando no sono.