Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Acordei mole naquela manhã de Sexa-Feira, tão molhe, que precisei tomar café na cama, ou melhor dizendo tentar tomar café. Tudo que eu comia colocava pra fora, era horrivel. Passei a madrugada toda vomitando, e uma hora achei melhor sentar no chão ao lado da vazo, assim não precisaria levantar todas as vezes correndo. Jú ficou metade da madrugada comigo, segurando o meu cabelo e estava muito preocupada, queria me levar naquela hora para o Hospital, mas eu não quis.

Odiava hospitais!

Ela também queria acordar os pais dela, mas eu a impedi, não era preciso. Fui dormir era seis da manhã e acordei as dez. Estava com muito enjôo ainda, Juliana faltou a aula para ficar comigo a manhã toda.

- Papai está preocupado. - ela disse séria - Não quer ir ao hospital? E o que você comeu?

- Não. Hospital não - disse decida e respirei fundo quando mais um enjôo me atingiu - É só tomar remédio e pronto. - Fechei os olhos. - Foi os doces que eu estou comendo. Não sou desse jeito, não como doce e ultimamente eu tenho me atacado neles. É isso..

Juliana tocou no meu cabelo.

- Papai foi trabalhar muito preocupado com você. Ele disse que se ele chegar e você tiver mal ainda, vai te levar amarrada. 

- Eu sei. Ele me falou.

Fernando esteve aqui antes de sair, ele e todo mundo estavam preocupados e queriam que eu fosse ao hospital. Mas eu não ia. Fernando me olhou nos olhos, e disse que se ele chegasse e eu não tivesse melhor, me levaria amarrada ao hospital. Tanto ele e todo mundo aqui.

- As meninas estão de prontidão. Qualquer coisa elas vão ligar para Fernando. - Juliana disse se referindo a Lua, Fani e Cici. - Tomou quantos remédios mesmo?

- Três...- respondi - Um para dor de cabeça, outro para enjôo e outro para vômito.

- E fez efeito? 

- Não...- murmurei.

A porta do quarto foi aberta depois de uma leve batida, Alma entrou no quarto. Ela usava uma espécie de blusa azul com uma simbolo de uma escola, onde ela deveria está agora.

- Mãe? Não estava na escola? - Juliana estava deitada ao meu lado e sentou de repente.

- Estava, mas não consegui dar aula. - me fitou - Não parava de pensar em você querida. Melhorou? - ficou ao meu lado.

- Não. - respirei fundo e sentei na cama.

- Já que você chegou mãe, eu vou tomar um banho e troca de roupa e comer alguma coisa - Juliana falou enquanto levantava - Não sai de perto dela...- me deu um beijo na testa e saiu do quarto. Sorri de leve, era tão bom ter alguém que se preocupe com você.

Alma sentou onde Juliana estava.

- Não precisava sair da escola...- avisei.

- Precisava sim. Não acha melhor ir ao hospital minha querida? - tocou no meu ombro - Lá você toma um remédio certo e melhora.

- Não...

- É tão teimosa...- sorriu de lado. - Sabe eu tenho reparado uma coisa nessa semana que você está conosco. Sempre comeu muito doce? - perguntou séria.

- Não. Mas ultimamente tenho muita vontade de comer. - respirei fundo.

- Já teve enjôo e vômito antes desse?

- Só quando cheguei no Brasil. 

- Hum...- ela murmurou - Enjôo, vômito, vontade de doces...querida, tem nem que seja menor a possibilidade de você está grávida? - foi direta.

Arregalei os olhos.

Gravidez??

Não...não podia ser. Ou tinha?

- Sua menstruação desceu esse mês?

Não respondi.

Eu não podia está grávida. 

Meu Deus!!!!!

Um filho....

É claro que eu poderia está grávida, que pensamento idiota. Tentei lembrar da minha última injeção que eu deveria ter tomado, mas não tomei. 

Meus olhos encheram de lágrimas e Alma me abraçou apertado e em seguida me fez deitar em seu colo. Minha cabeça estava em sua coxa, ela fazia um carinho no meu cabelo e eu chorava.

- Pela sua cara...é possível. 

- Estou com medo...- murmurei - Estou me divorciando...e...- respirei fundo - E depois que perdi meu filho, eu não queria outro.

- Ohh minha querida. Um filho é uma bênção, sei que está com medo, mas isso irá passar. E só porque infelizmente perdeu o seu filho, não quer dizer que vai perder esse, claro, isso se você estiver mesmo grávida - sorriu de lado - Vou mandar comprar um teste pra você.

Beijou minha testa e em seguida levantou e saiu do quarto. Toquei na minha barriga e fechei os olhos. Será....?

******

A porta do quarto estava trancada, Alma e Juliana fazia cerca de meia hora que as duas não enchiam o meu saco para fazer o teste.

Já eram 18 horas da noite.

Todos estavam em casa. Alma e Juliana não contaram para ninguém sobre a minha suposta gravidez. Depois que Alma trouxe a o teste eu enrolei, discoversei, menti e fingi que não estava com nenhum bebê dentro de mim. Eu não queria fazer o teste de jeito nenhum.

Alma contou para Juliana e essa ficou me perturbando a tarde toda para fazer, mas mesmo assim, eu não fiz. Horas se passaram até elas saírem do quarto, mas antes, deixaram uma lata de coca-cola e duas garrafinhas de água para eu beber e a natureza agir. Fingi que nem tinha visto isso e tranquei a porta.

Eu faria sim o teste....

Bebi as duas garrafinhas de água e a coca cola, sentei na beira da cama e olhei para os três testes confiáveis que Alma mandou comprar pra mim. E se desse positivo? Como seria isso? Eu falaria ao Christopher? Eu não assinaria o divórcio? Ele acreditaria que o filho é dele?

Eram tantas perguntas, sem respostas.

O que seria de mim grávida? Sabia que teria o apoio da minha família, e isso já acalmava o meu coração, mas seria uma parte de Christopher, uma parte dele que levaria para o resto da vida. Eu contaria á ele se desse positivo? Ele merecia saber que teria mais um filho? Como ele reagiria? Ele ao menos acreditaria que o filho é dele? Ia rir e dizer que era um dos meus muitos amantes?

Mordi os lábios.

Meu coração estava acelerado.

Minhas mãos tremiam quando eu peguei um dos testes e levei comigo para o banheiro, tirei um papel que informava as instruções do teste. Dentro da caixa tinha um copinho e era para fazer xixi nele.

Fiz exatamente como estava no papel e por último, coloquei o teste dentro do corpinho cheio de xixi. Coloquei o mesmo em cima da pia e comecei a andar pelo banheiro, tentando esperar 3 minutos até o resultado. Minhas mãos soavam muito, minhas pernas tremiam. Meu coração estava muito acelerado.

Se eu tivesse grávida, minha vida mudaria.

E se eu estivesse grávida...me encarei no espelho séria, a culpa seria toda minha se acontecesse alguma coisa com o bebê.

Eu pintei o meu cabelo, não era nada bom isso e no mesmo dia passei mal. Usei formol e várias substâncias químicas muito fortes no cabelo. Toquei na barriga, eu não podia está grávida.

Li mais uma vez o papel, uma listra vermelha não tinha bebê a caminho, duas listras vermelhas...Era a hora de começar a comprar muitas fraldas.

Olhei no relógio.  

3 minutos se passaram.

Caminhei até a pia e quando ia pegar o copinho com as mãos trêmulas, bateram na porta do quarto. Respirei fundo e peguei o teste, sem olhar pra ele caminhei até o quarto e destranquei a porta.

Uma mão girou a maçaneta da porta, e a outra segurava o teste. E com os olhos eu via o resultado. Minha garganta secou.

Duas listras vermelhas.

A porta se abriu e Aron entrou. Eu olhei pra ele por um segundo e voltei a olhar para o teste em minha mão trêmula.

Eu estava grávida. 

- Precisava primeiro da gente transar, para depois, você fazer o teste... - murmurou.

Fechei os olhos e neguei com a cabeça começando a chorar. Aron olhou para o teste e me puxou para um abraço.

- Parabéns mamãe...- sussurrou.

Solucei.

Baby vondy confirmado!!!

E agora?.....

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