Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

De manhã bem cedo, Christopher saiu e eu continuei dormido, fui acordada com o meu celular tocando, antes de entender olhei as horas no celular. 11:12 da manhã ainda.

- Oi Barbara..- murmurei.

- O que você fez Dul? - ela disse baixo.

- Do quê está falando? - coçei os olhos.

- Aron estava bem quando foi para sua casa, e hoje está com um humor do cão. Fora, que já me contaram sobre o pai do seu filho.

- Está na empresa...? - sentei na cama.

- Sim. Ele chegou aqui cedo e se trancou na sala, não abre a porta para ninguém.

- A culpa é minha...- suspirei - Vou falar com ele depois da minha consulta. 

- O que aconteceu?

- Ele viu eu e Christopher nos beijando...- sussurrei.

- Ahhh...- ela murmurou - Vai ficar com ele?

- Não sei. Ultimamente não sei de nada.

- Tudo bem. Boa consulta - desejou.

- Obrigada! - desliguei.

Levantei da cama e andei até o banheiro. Tomei uma ducha e me arrumei, quando terminava a maquiagem a campanhia tocou. Abri a porta e já virei de costa voltando para o quarto, para terminar minha maquiagem, Christopher veio atrás. Peguei meu batom cor de nude e o encarei pelo espelho.

- Como foi? - perguntei passando o batom.

- Difícil! - suspirou - Lorenzo fica muito cansado, já foi liberado e agora está dormindo, e vai dormir até amanhã.

- Pense positivo. Logo esse cara aparece e ele vai ser compatível. Lorenzo vai se curar...- deixei o batom de lado e toquei em seu ombro.

- É...- murmurou - Mas e o meu filho? - tocou na minha barriga - Tem enjoado muito ainda?

- Não. Passou mais - sorriu - Vamos?

Christopher sorriu se animando mais.

- Vamos!

******

Almoçamos em um restaurante, e em seguida formos para a clínica. Me identifiquei na recepção, e a recepcionista disse que em vinte minutos eu seria chamada. 

Christopher sentou ao meu lado e me puxou para o tórax dele. Ficamos abraçados vendo outras grávidas mais avançadas que estavam ali naquela recepção.

- E de novo...- murmurei.

- Dessa vez vai dar tudo certo. - ele sorriu.

- É...vai dar sim. - suspirei - Tem preferência dessa vez? - o encarei.

- Não. Desde que nasça saudável. Está ótimo.

Sorri.

Minha atenção foi para uma mulher que entrou na recepção, era parecida com Renata.

- Ei....e o que você tem com Renata? - me afastei dele - Você dava dinheiro pra ela, uma vez ouvi uma conversa de vocês dois.

- Nunca tive nada com ela e com ninguém - ele ressaltou - Renata é jornalista e não para nunca em um só país. Conheci ela em uma festa á muito tempo, e desde de lá ela ficou na minha cola...- revirou os olhos - Passou um tempo, eu voltei para Itália e como o destino é filho da puta encontrei com ela lá. Foi pura coincidência ela tinha ido até lá para uma matéria sobre câncer e era no hospital em que eu estava, ela me viu doente, com Lorenzo, Belinda e me ouviu chamando ele de filho, ela sabia que eu era casado e que se isso se espalhasse séria um escândalo, e foi ai que ela começou a me chantagear...- negou com a cabeça.

- Chantagear?

- Sim. Primeiro veio com a ideia absurda que era louca por mim, e se eu dormisse com ela e a transformasse em minha amante, ela não contaria a ninguém. Lógico que eu não aceitei, e ela ficou com raiva, disse que iria espalhar o meu segredo para todo mundo, especialmente para você - me encarou - Mas como ela não era a única que sabia chantagear mandei verem o passado dela e descobri que...na faculdade ela.....era usuária de droga e que por conta disso, ela matou uma pessoa.

Arregalei os olhos.

- Como assim? 

- Na verdade foi acidente. Ela estava chapada e passou com o carro por cima de um professor do campos. Na época, ela com medo deixou o cara lá e fugiu, depois, ela descobriu que se ela tivesse dado os primeiros socorros ao cara ele estaria vivo. Ele morreu de hemorragia.

- Meu Deus...- sussurrei.

Christopher segurou nas minhas mãos.

- Depois que eu descobri isso, ela se aquietou um pouco, mas pediu dinheiro. E eu dei, ela podia falar para alguém e não queria que ninguém soubesse de nada.

- Mas você saia com Belinda nas revistas. Em restaurantes, shopping....- falei baixo.

- É...viramos amigos, e saiamos as vezes juntos, ela me distraía e eu a distraía, mas os paparazzi sempre estavam por perto, eles descobriam quem ela era, mas eu os pagava para colocar como desconhecida.

- Ai Christopher...- murmurei - Se você soubesse como eu queria mata-la por está roubando o meu lugar. - neguei com a cabeça.

- Ninguém nunca vai roubar o seu lugar. - apertou suas mãos na minha - Nem ela e nem ninguém amor.

- Eu sei que disse que era para você dormir com o Lorenzo, que eramos para ir com calma, que eu não sentia digna de você - respirei fundo - A última parte ainda é verdade, mas eu não consigo ficar longe de você. 

- O que quer dizer?

- Enquanto estiver no Brasil. Fica comigo? - pedi

- Sempre...- levou minha mão á boca.

- E como vai ficar a nossa situação? Eu vou morar aqui agora. Vou para EUA apenas quando me entimarem, mas vou ficar aqui. Você tem o seu trabalho, sua família e o seu filho.

- A gente dar um jeito, tá? Eu transfiro a cede da empresa pra cá, minha família que não sabe viver longe de mim, vão ter que aprender ou se mudam pra cá também..

- Todo mundo no Brasil? - levantei uma sobrancelha - Daqui á pouco os Herrera e Miller vão vim também - sorri.

- Não séria má ideia...- ele murmurou.

Ri.

- Mas sério...- continuou - Lorenzo e Belinda moram na Itália com Christian. E apesar dele me amar muito e sempre querer que eu esteja perto dele, Lorenzo não sabe viver sem a mãe dele do lado dele, como qualquer criança, ele fica com a mãe dele, nas férias eu vou pra lá ou ele vêm pra cá, ficamos sempre conectados na internet, vídeo chamada, imail, WhatssApp, e entre outros. Ele sempre vai está perto de mim, e eu dele. - sorriu - Viu como tem jeito? Você não vai se livrar de mim. E eu vou ficar por aqui por muito tempo, tenho que encontrar o pai biológico dele, se ele não for compatível tem que procurar outros doadores, caso seja, tem a cirurgia de médula, e a recuperação é lenta, e caso ele esteja em bom estado para fazer a cirurgia, caso não, vamos ter que esperar mais.

- Dulce Maria Savino? - a recepcionista chamou - Pode entrar na sala 7, a doutora lhe aguarda.

- Obrigada! - agrasdeci.

- Quantos meses você deve tá? - Christopher perguntou enquanto andávamos até a sala.