Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

New York.

Maite estava há mais ou menos, uma semana e três dias presa, a cela na qual estava era dividida com mais duas detentas. Duas mulheres mal encaradas presas por homicídios. Aquele lugar era um inferno, a cela fedia, era suja, a cama é apenas resto de um colchão velho.

As refeições era apenas três.

Café, Almoço e Janta. 

Isso quando não vinha estragada.

Não tinha banho de sol ainda, seu advogado não tinha conseguido isso. A mulher toda cheia de produtos caros no cabelo, dos pés á cabeça joias, sabonete importando da Europa, usava as melhores roupas de marca do mundo.

Agora usava: Macacão Laranja.

O cabelo estava dezendratado, fedido, sujo, e ainda mais curto do que antes. Sua pele estava clamando pelos seus cremes, o sabonete que usava para o banho, era na verdade, daqueles de supermercado super barato.

Era um nojo. Maitê pensou.

Ela já não aguentava mais aquilo.

Inferno.

Tudo isso era culpa de Dulce Maria.

Maldita! Mil vezes maldita!

O dinheiro da indenização era muito, o que ela tinha não dava para pagar, tinha gastado muito nos últimos tempos. O dinheiro de Dulce, já não tinha mais. Mas ela fez bom aproveito.

Sorriu maldosa.

Tinha feito Dulce gastar absurdos com ela, com compras, mesadas, festas, viagens, jóias, e muiiiiitos presentes. Maitê soube aproveitar bem o posto de amante de milionária.

Quando se esbarrou com ela na festa de uma fraternidade, o que chamou mais atenção de Maitê, não foi logo a beleza de Dulce Maria, e sim, as vestes dela. Dulce usava um vestido da Chanel que Maitê reconheceu de cara, era o mesmo que ela sempre namorava na ventre na loja quando passava perto. 

E custa 3.00 mil dólares.

Dinheiro a qual nunca tinha. 

O que ganhava na empresa de desing gráfico era muito muito pouco, era apena uma mera assistente dos design. Tinha nascido no interior de New York, e se mudou para cidade quando tinha dez anos, seu pai era motorista de ônibus e sua mãe uma empregada.

Que nojo! Maitê pensou.

Ela não nasceu para vida de pobre e quando se esbarrou em Dulce, viu ali, uma oportunidade única de mudar de vida. E mudou. Quando virou oficialmente amante da famosa e conceituada empresária Dulce Maria Uckermann esposa de um milionário, saiu da casa de uma amiga que fez por interesse e foi morar no apartamento de alto padrão que ganhou de Dulce.

Fazer a inocente e pobrinha  funcionou muito bem para ela. Fez a cabeça dela de que deveria ganhar tudo e todos. Foram os melhores anos da vida dela, no começo até chegou a gostar de Dulce, mas logo se desencantou.

Só a queria pelo dinheiro e pelos privilégios.

Conhecer Selena Gomez sempre foi um sonho pra Maitê e graças a bobinha da Dulce conseguiu, e várias outras coisas mais.

Mas o que acabou com ela foi vê Dulce e o maridinho juntos. Cresceu um ódio em Maitê que acabou enviando pra ele, vídeos que sempre filmava quando ia transar com Dulce.

Só não esperava que Dulce, como sempre foi bobinha, pudesse responder de volta. E agora ela estava ali. A culpa era toda dela.

- Eii...- um carcereiro apareceu em frente à cela de Maitê - Tem visita - avisou para Maitê.

- Quem é? - Maitê ficou em pé e saiu da cela sendo algemada em seguida.

- Um cara importante ai - O homem não deu muita importância. - Vamos...

Em minutos Maitê entrava na sala de visista e viu um homem muito bem vestido e bonito e a olhava sorrindo. Maitê nunca tinha visto ele.

- Quem é você? - perguntou enquanto sentava em frente á ele na cadeira. 

O carcereiro ficou na sala também.

- Sua salvação Maite. É um prazer ve-la ou melhor dizendo. Quase um prazer...- olhou em volta da sala - Aqui que você veio parar no fim das contas - negou com a cabeça.

- Quem é você? - repetiu.

- Tenho uma proposta pra você Maitê e ambos vamos ganhar muito com isso - sorriu.

- Quem é você? - voltou a repetir - E que proposta? Eu nem te conheço - sorriu de lado.

- Me chamo Pablo Lyle, sou um amiguinho de Dulce e quero vê-la destruída - sorriu - Lindo, não? Você deve querer a mesma coisa...

Maitê sorriu.

Era o que mais queria. 

Ver Dulce como ela.

- Qual é a proposta Pablo? - falou interessada.

Pablo riu e carcereiro o acompanhou.

- Primeiro de tudo, vou tira-la daqui....- começou