Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

- Babaca...- Enfim terminou de xinga-lo e se aproximou de mim - Não quero você perto dele.

- Não vou ficar - suspirei.

- Você viu como ele olhava para minhas pernas? 

- O quê? - o encarei.

- Minhas pernas...- suas mãos foram as MINHAS pernas - Não deveria ter deixado você usar essa saia tão curta com ele aqui, mas você fica tão linda com ela que eu acabei esquecendo.

- Suas pernas? - ri. 

- Claro, você é minha e tudo é meu. - me levou para o sofá onde ficou por cima de mim e começou a me beijar, correspondi mas logo me afastei.

- Espera - pedi.

- O que foi? - se afastou o suficiente para me encarar.

- Amor, eu não tô afim...- fiz careta.

- Ham? - Christopher ficou sem entender - Por quê?

- Tô com fome...- mordi os lábios.

- Eu também...- sorriu de lado e se inclinou para beijar o meu pescoço. Fechei os olhos.

Céus. 

Era bom demais, só que eu realmente estava com fome, muiiiiiita fome mesmo.

- Amor eu quero comer. - falei de olhos fechado.

- Eu também quero comer...- disse abafado e começou a apertar meus seios por cima da roupa.

- Christopher eu quero comida..- o empurrei de leve.

Ele suspirou e se afastou.

- Desculpa - pedi sem jeito.

- Tudo bem. - respirou fundo. 

- Amor...

- O quê? - olhou para baixo e fez careta. 

- Quero sorvete - sorri animada com água na boca.

Ele riu.

- Posso tomar um banho primeiro? - pediu apontando para a calça, olhei e ri alto - Isso ria...- pediu levantando e saindo da sala, mas logo voltou - Amor da minha vida...- sorriu.

- O quê? - encarei a calça dele.

- Você quer sorvete não é? - assenti - E picolé é sorvete, então finge que o meu pau é um picolé e me ajuda aqui amor? - pediu sorridente.

Gargalhei.

- De onde você tira isso? - respirei fundo tentando controlar a risada.

- Me ajuda, eu não quero tomar banho frio.

- Não. Não é a mesma coisa.

- Eu sei, é melhor - eu ri - Finge que o recheio é de leite condensando amor. - pediu manhoso.

Neguei com a cabeça.

- Vêm aqui vêm - pedi e assim ele fez já abrindo a braguilha da calça e a puxando para baixo junto com a cueca, assim que seu membro pulou para fora ereto, duro e grande, minha garganta secou. - Agora me deu uma vontade de tomar leite condensando - falei antes de inclinar minha cabeça e começar...

[...]

- É sério, onde tirou isso? -falei rindo me lembrando do "picolé" e "leite condensado".

- Eu não sei - respondeu - Só veio - riu e me deu mais um beijo - Desculpe ter feito você e o meu filho esperar pela comida que tanto queriam. - foi sincero.

- Até que foi gostoso esperar - falei maliciosa.

Depois do só "ajuda aqui", não teve conversa nos atracamos no sofá mesmo, duas vezes, uma na cama e a ultima no banheiro enquanto tomávamos nosso banho "não demorado". Saímos de casa era 19:22 da noite e formos para um restaurante bastante abadalado do Rio de Janeiro.

Estava cheio da parte de dentro do restaurante, mas a parte externa, que ficava fora e em cima do restaurante também, estava razoável. Christopher quis em cima e eu escolhi uma mesa mais reservada do que das outras, ficamos um pouco afastados dos demais, mas era disso que eu queria.

Só eu e ele...

A noite estava até que fresca e com bastante estrela no céu, estava bonito a noite, e ainda mais bonito porque o restaurante ficava em frente à praia de Copacabana, ou seja, de frente para o mar.

- Só você para me distrair - beijou meu pescoço, estávamos sentados lado á lado.

- Vai dar tudo certo. Você vai vê. - garanti. - E Belinda?

- Não quis sair hoje e provavelmente nem amanhã, ela está muito tensa. Lorenzo está com tanto remédio no organismo que mais fazem ele dormir do que ficar acordado, ela só vai ficar um pouco melhor com o resultado dos exames daqui à dois dias.

- Vai dormir com eles?

- Nós vamos dormir..- corrigiu.

Sorri.

- E o meu bebê? - tocou na minha barriga.

- Está aqui, com fome - rimos. 

- Está demorando - olhou ao redor.

- É mas está cheio, né? Normal...

- Verdade...- ficou acariciando minha barriga.

- Amor...

- Oi? - respondeu atento á minha barriga.

- Temos qu..

O celular dele tocou.

Ele retirou do bolso da calça e sorriu.

- Dona Alexandra...- atendeu a chamada pondo no viva voz para que eu pudesse escutar.

- Christopher? - suspirou - Esqueceu que tem mãe seu garoto - bufou - Por quê não liga? Dar um sinal de vida? Eu e seu pai estávamos preocupados.

- Desculpa mãe. Estava muito ocupado esses tempos.

- Onde está querido?

Christopher me encarou.

- Papai não te contou?

- Ele tinha algo para me contar?

- Não. É porque da última vez que falei com ele, falei que iria resolver a minha vida.

- Ahh..ele me contou disso sim, mas passou um tempinho já, e bom, achamos que não deu certo. Voltou com a Dulce?

Mordi os lábios.

Christopher me encarou.

- Mãe...- começou.

- Ahh não... - sua voz estava triste - Não voltou né? Ela não te quis, né? Poxa...- fungou.

- Mãe....

- Ainda está com aquela loira? E aquele menino? Poxa Christopher, juro que eu não tenho assim nada contra ela, na verdade eu dei nem oportunidade dela se aproximar de mim, porque minha nora é e sempre vai ser Dulce Maria, mas no fundo, bem lá no fundo eu sinto que talvez ela seja uma boa pessoa.

- Ela é uma boa pessoa mãe - Christopher me olhava.

- Mas queria tanto você com a Dul. - fungou de novo.

- Não chora mãe...- Christopher pediu - Temos que conversar sério. Eu estou no Brasil.

- Onde Dulce está?

- Sim!

- Está com ela? - perguntou esperançosa.

- Não! - ele mentiu me encarando - Precisamos conversar mãe. E isso tem que ser pessoalmente.

- Também acho. Acho que semana que vêm vamos está aí. - falou - E Christopher?

- Oi mãe?

- Eu sonhei com um bebê...- alertou.

Prendi o riso.

- É mesmo? E o que significa? - Christopher também prendeu o riso.

- Que vêm coisa boa por aí, ou mesmo, um filho - ela ficou calada - Voce não engravidou a loira né?

- Mãe eu engravi..

- EU NÃO ACREDITO CHRISTOPHER ALEXANDRE LUIS CASSILAS VON UCKERAMANN, COMO VOCÊ ENGRAVIDA AQUELA LOIRA? AGORA QUE A DULCE NUNCA VAI VOLTAR PARA VOCÊ SEU DEMENTE.

- Calma mãe - ele pediu vermelho já de tendo prender o riso - Por favor calma. Precisamos conversar.

- Quer saber? Não quero ouvir a sua voz. - desligou.

Gargalhamos.

Depois de uns cinco minutos, voltamos a nos recuperar e agir feito pessoais normais.

- Coitada Christopher...- neguei com a cabeça.

- Só quero falar que estamos juntos, esperando nosso filho pessoalmente e não por celular - revirou os olhos - Mas ela já começa atacar sem antes de saber se realmente é o que é. 

- Eu amo a minha sogra...- sorri dando um beijo nele.

- Ela fica contra mim e a favor de você sempre.

- Por isso que amo ela...- o abracei.

- O que você ia falar antes dela ligar?

- Temos que falar com a minha família que vêm mais um menino, que tal falar junto com os seus pais? Assim eles já se conhecem - sugeri.

- Gostei. - beijou minha testa. 

- Licença - o garçom trouxe nossos pedidos.

- Sobremesa eu quero um milk shek de morando com cobertura de chocolate por favor. - avisei logo.

- Não quer picolé? - Christopher perguntou no meu ouvido. Empurrei ele de leve.

- Para!! - pedi sem graça.

Ele riu e me deu mais um beijo antes de comerçamos a comer enfim, nossas comidas.