Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Acordei e a primeira coisa que eu vi foi eu no espelho. Christopher estava me abraçando pela cintura e seu rosto estava entre meus seios.

Dormia profundamente.

Fiquei um tempo velando o seu sono, até que me deu vontade de fazer xixi. Bem devagarinho, o afastei de mim. Ele murmurou algo sem nexo e virou para o outro lado sem acordar.

Levantei e andei até o banheiro. Quando sai ele continuava dormindo. Vesti uma blusa e procurei meu celular, já eram 20:00 da noite. Minha barriga roncou, me aproximei para acorda-lo, mas me detive segundos depois.

Ele parecia tão bem dormindo, vou deixar ele acordar por conta própria. 

Sai do quarto e bufei vendo que a piranha tinha ficado ao quarto ao lado do meu, nos esbarramos na porta.

Ela me encarou.

Mônica: Bonita casa. - sorriu falsa.

Revirei os olhos.

Dulce: Cala a boca. 

Mônica: Como o mundo é pequeno, não? Meu irmão é seu amigo, e você é casada com o cara que fez minha calcinha ficar molhadinha - provocou.

Dulce: Acho melhor você medir suas palavras. Está na casa do meu pai, ou seja, na minha casa. Se quiser mando você embora daqui agora mesmo - a ameacei séria - Só não faço isso, por causa do Bruce, não quero que ele fique mal com a minha família por sua causa, mas caso continue me desrespeitando, dando em cima do MEU homem, e falando essas idiotices, eu não penso duas vezes antes de mandar você embora sozinha a noite.

Ela engoliu em seco.

Mônica: Não gosto de escândalos, ainda mais com sua família tão rica. - murmurou me olhando com raiva e uma pintada de medo.  - Fora que a noite têm piratas por aqui.

Dulce: Então fique na sua - apontei o dedo na cara dela - Se eu ver você se jogando pra cima do meu marido, já sabe piranha - falei saindo do corredor.

Entrei na sala vendo meus pais, Juliana e Gustavo conversando. Segundos depois, a piranha desceu também.

Fernando: Boa Noite filha. Está com fome? - perguntou. 

Dulce: Morrendo de fome. - sorri.

Juliana: Boa Noite Mônica - minha irmã foi educada - Descansou também?

Mônica: Sim - sorriu - E gostaria de agradecer o senhor e a senhora Savino por ter deixado eu vim com o meu irmão pra cá - sentou ao lado de Gustavo.

Alma: Não há nada que agradecer - sorriu - Gostou daqui? 

Mônica: Adorei - sorriu.

Fernando: Vou mandar alguém fazer algo para vocês duas - levantou - Algo especial? - perguntou.

Dulce: Algo que tem molho, por favor.

Mônica: Qualquer coisa senhor Savino.

Meu pai apenas sorriu e se retirou.

Sentei ao lado de Alma.

Dulce: Oi Gustavo - o comprimentei.

Juliana estava de mãos dadas com ele, era nítido o quanto se amavam. Ele meio tímido ainda, sorriu pra mim.

Gustavo: Oi Dulce. - olhou as horas - Vou fazer uma ligação, licença. - pediu antes de levantar e subir as escadas.

Juliana: Ele foi ligar pra minha sogra - sorriu - Ela fica preocupada com ele viajando assim. - contou.

Alma sorriu.

Mônica: Todos ainda estão dormindo? - a voz enjoada dela me deu vontade de vomitar. Fala sério.

Alma: Sim. Só acordam amanhã. Sempre é assim. Viajar até aqui cansa muito.

Dulce: Cansa mesmo. - olhei ao redor.

Juliana: Adorei seus sogros Dul. Sua sogra é meio maluquete, mas adorei ela - rimos - Muito bonita também, agora sei para quem Christopher puxou.  A beleza dela e do seu Vitor, só poderia ter colocado no mundo aquele Deus.

Ri.

Alma: Adorei conhece-los querida. - ela segurou na minha mão - Dar pra ver que te amão muito - sorriu - Ale e eu vamos ser grandes amigas - garantiu.

Dulce: Fico feliz. - sorri de volta.

A lambisgóia suspirou alto, e olhamos pra ela, seu olhar estava nas escadas por onde Christopher descia, com o cabelo bagunçando, cara de sono e ele tinha posto uma camiseta que amostrava todo o seus braços e peitoral fortes.

Dulce: Amor - falei engnorando ela.

Christopher: Senti sua falta na cama. - me encarou - Boa noite senhora Savino.

Alma: Só Alma querido. Só Alma. - pediu sorrindo - Boa noite Christopher.

Christopher: Cunhadinha - ele foi abraça-la e em seguida sentou ao meu lado engnorando a piranha. - Já comeu algo? - perguntou me dando um selinho.

Dulce: Meu pai foi mandar fazer algo -_ dei mais um selinho nele. - Seus pais estão dormindo. Como todo mundo. - o avisei dando mais um selinho.

Christopher não disse nada, apenas segurou no meu rosto e me deu um beijo de tirar o fôlego, ouvi apenas suspiros altos e quando o ar faltou, nos separamos com selinhos. 

Sorrimos um para outro e olhei para as três, quer dizer, duas. Mônica não estava mais na sala. Encarei Juliana.

Dulce: Mônica? - perguntei.

Alma: Disse que tinha perdido a fome e que ia deitar - respondeu sorrindo - Vocês são tão lindos juntos - elogiou.

Juliana: São perfeitos - suspirou e logo levantou - Vou ver Gustavo, acho que se perdeu - riu e subiu as escadas.

Encostei minha cabeça em seu peito.

Meu pai voltou para sala e sentou ao lado de Alma perguntando por Juliana e Mônica. Alma respondeu.

Fernando: Boa Noite Christopher.

Christopher: Boa Noite senhor Savino. - sorriu  - Bela casa. - elogiou.

Fernando: Obrigado. Descansou?

Christopher: Sim. - me olhou - Espero que tenha gostado dos meus pais.

Fernando: E como não gostar? Eles são boas pessoas e amam minha filha, são qualidades que eu não esqueço - sorriu e olhou para minha barriga - Agora que temos alguém para unir biologicamente a família, vamos ser uma só.

Sorri tocando na minha barriga.

Ficamos conversando por mais um tempo, até que uma empregada trouxe um carrinho para sala, tinha um prato fechado, um copo de suco, e um doce.

Passei a língua nós lábios.

Empregada: Preparei um molho branco com espaqueguete, um suco de laranja e para completar um mouse de doce de leite para senhorita. Espero que goste.

Abriu o prato fechado, mas a única coisa que eu fiz foi pegar o doce, uma colher e antes que abrisse meu doce, uma mão grande tirou o doce das minhas mãos.

Christopher: Negativo. Não vai comer só esse doce não. - tirou o doce de perto de mim - Vai jantar primeiro e depois vai comer esse doce. - avisou.

Dulce: Mas eu quero só o doce amor.

Alma: Querida jante primeiro. Não estava com fome? - sorriu de lado.

Bufei.

Dulce: Tá...- murmurei brava pegando o prato e uma colher começando a comer, a empregada se retirou e meu pai riu.

Fernando: Ela faz biquinho - gargalhou.

Revirei os olhos.

Christopher: Se ficar com essa cara de azeda não vai ter doce...- avisou 

Sorri falsa amostrando todos os dentes.

Os três riram.