Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Christopher Uckermann

Ninava Enzo quando o mesmo acordou e exigiu atenção, tinha parado de chorar só estava fugando em meus braços, ele ainda usava pijama e já era quase a hora do almoço. Ainda precisava banha-lo.

Amélia fazia um ótimo almoço, da sala sentia o cheiro da comida. Eu olhava de segundo e segundo para as escadas e ninguém descia, ajeitei Enzo nos braços e voltei a andar pela sala.

Vitor: Não fique assim Christopher. Logo Zoraida desce. - levantou do sofá - Me dá o meu neto - pediu.

Entreguei Enzo á ele.

Vitor: Que menino mais lindo. - sorriu babão para o meu filho.

Christopher: Estou preocupado. Li que se ela tiver o que estamos pensando, as consequências são graves e as vezes são irreversível. - falei preocupado.

Vitor: Já tem dois dias que você não dorme com ela, né? - começou a caminhar pela sala vendo que Enzo ameaçou chorar.

Christopher: Sim. Ela pegou uma raiva de mim, no mesmo instante que fala comigo mança, segundo depois, está gritando e me chamando de idiota. 

Dulce tem agido de maneira estranha demais. Chora por quase tudo, não quer comer, não deixa Enzo por nada e pegou uma raiva de mim. Isso tudo, em dois dias, tenho dormido no quarto de hóspede da casa, porque ela tranca o nosso quarto para que eu não entre.

Vitor: Vamos esperar. Se o resultado for o que pensamos, vamos ajuda-la a sair disso o mais rápido possível. - garantiu.

Fiquei calado.

Cinco minutos depois, Zoriada desce as escadas e se aproxima. Seu semblante é de tranquilo demais. Acho que por fim, não é uma coisa tão ruim assim.

Zoraida: Ela está dormindo. Ale deu um remédio pra ela dormir. - informou. - É normal que algumas mulheres tenham depressão pós-parto. E no caso da Dul não é diferente...

Suspirei.

O que eu temia.

Zoraida: Ela está com começo de  depressão, a causa disso é quando, ocorre uma queda dramática nos hormônios estrogênio e progesterona, e essas mudanças por si só podem contribuir para um quadro de depressão pós-parto. É comum em mulher que já teve depressão antes, e o sintoma não é somente tristeza e isolação, a constante mudança de humor, o choro essencivil, a raiva, e a perda de apetite também é.

Christopher: E o que eu faço?

Zoriada: Nada! - garantiu.

Christopher: Como?

Vitor: Nada?

Zoraida: O que Dulce tem é uma depressão passageira. Graças a Deus, em poucos dias, ela irá voltar ao seu normal, claro, irá tomar um remédio que receitei, mas só isso. Não precisa de tratamento ou se internar. Ela é muito apegada ao bebê, fala com vocês e só depois chora e fica triste, consegue dormir a noite e não gosta de ficar o tempo todo no quarto, se ela tivesse a depressão psicose, ela não ia gostar nem um pouco do bebê ia o rejeitar, não ia falar nada com vocês, não ia dormir a noite e só ia querer ficar no quarto.

Suspirei de alívio.

Vitor: Depressão Psicose..?

Zoraida: A depressão mais perigosa e que leva muito tempo para ser tratada.  É só ter muita paciência com ela, dá muita atenção mas sem exagero porque ela irá se irritar. - me olhou - Você como marido der mais carinho pra ela, fique mais perto dela, diga que está linda e que a ama. Parece bobo isso, mas ajuda muito, ela se sente não amada por ninguém - sorriu negando com a cabeça.

Christopher: Como vou fazer isso se ela pegou raiva de mim? Nem durmo mais com ela, parece que pegou nojo de mim. 

Falei um tanto ressentido.

Mas Ok. Eu entendia o que estava acontecendo com ela.

Zoraida: Ela tinha que pegar raiva de alguém mesmo. Normal. E ainda bem que foi você e não com o bebê, já vi casos que a mãe quis matar o próprio bebê por ele chorar demais.

Vitor: Nossa. - abraçou mais forte Enzo.

Zoraida: Ela só precisa que tenham paciência com ela e dêem muito amor. Eu creio que com jeitinho, você consiga mudar para melhor o humor dela. Mas ela sempre irá gritar com você depois do bom humor for embora.

Christopher: Mais alguma outra recomendação? - a encarei.

Zoraida: Só paciência. Por favor, deixe ela gritar e gritar mais. Não levante a voz pra ela, isso pode piorar o emocional dela e se tornar algo grave.  Também não negue nada á ela. Deixa ela fazer o que quiser, desde que não comprometa a saúde dela e nem do bebê, caso isso aconteça, a faça mudar de ideia com jeitinho e carinho. E depois de dez dias ela volta ao normal, se Deus quiser.

Christopher: Dez dias? Tudo Isso?

Zoraida: Sim. Boa sorte! - desejou.

Christopher:  Vou precisar muito.