Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Antônio tentou se comunicar com os seguranças que estavam atrás da gente mas não conseguia. Ele acelerava o carro, e eu olhava toda hora para trás, tinha um carro preto nos seguindo.

E apenas uma carro da segurança estava por perto. E o mesmo começou a acelerar quando percebeu. Olhei Enzo que continuava do mesmo jeito.

Dulce: E agora? - o olhei nervosa.

Antônio: Não vou deixar que nos peguem senhora. - garantiu.

E então um som alto seguido de vários e vários soou, olhei para trás e o carro que nos seguia trocava tiros com o carro da segurança. Enzo começou a chorar.

Antônio desviava dos carros mas nunca diminuía a velocidade. Peguei Enzo no colo e o abracei, ele estava assustado com todo o barulho. 

Antônio passou em frente a Praia de Copacabana onde tinha um grande congestionamento e acabou desviando para outro rua pouco movimentada, ele se meteu entre os poucos carros.

Olhei para trás e eles continuavam trocando tiros e estavam bem perto da gente, me abaixei segurando firmente meu filho que só chorava, foi quando Antônio acelerou ainda mais o carro e passou em frente á um estacionamento com uma única vaga.

Meu corpo virou para o lado esquerdo, quando ele virou todo o veículo para a única vaga e desligando o carro. Menos de dez segundos e os dois carros que trocavam tiros passou direto.

Aí meu Deus...

Enzo chorava muito e eu só conseguia abraca-lo bem apertado.

Antônio: A senhora está bem? - me encarou preocupado.

Assenti.

Antônio: Consegui despista-los. Já está segura de novo - seu celular tocou e ele atendeu ainda me olhando - Sim? - esperou - Eles estão bem. Estamos escondidos no estacionamento da antiga fábrica de chocolate. - esperou - Ok. - desligou. - Um outro carro com a segurança estão vindo pra cá, para a segurança da senhora e do bebê, é melhor trocar de carro.

Quinze minutos depois, já estava em outro carro com três seguranças dentro indo para a mansão Saviñón. Enzo tinha parado de chorar e só fugava no meu colo e eu não desgrudava dele.

Eu ainda me tremia.

[...]

Fernando, meu pai, primeiramente ficou assustado e logo em seguida furioso, quando me viu ainda nervosa e me tremendo. Alma mandou preparar uma água com açúcar pra mim.

Antônio relatou tudo o que aconteceu.

Enzo continuava comigo.

Eu não desgrudava dele.

Fernando: Esse cara tem que ser pego logo - disse quase rosnando - Quero nem pensar o que teria acontecido se não estivesse com Antônio. 

Alma: Acha que foi a mando dele lá fora ou aqui? Ele pode está aqui? - o olhava preocupada - Já liguei para Christopher mas ele não atendeu. Deixei um recado na caixa postal dele.

Fernando: Com certeza lá fora. Se ele estivesse aqui eu saberia. É impossível ele vir pra cá e não ser pego. - sentou ao meu lado e me abraçou - Ohh filha..

Fechei os olhos.

Dulce: Todos aqueles tiros...- respirei fundo - Se atingissem Enzo eu...- neguei.

Alma: Querida, ele está bem você está bem, não fique pensando o que poderia ter acontecido. - ela estava do meu outro lado e tocava em meu ombro.

Fernando: Eu vou atrás daqueles que fizeram isso. E vou buscar aquele desgraçado até no inferno - prometeu.

A campainha tocou e uma empregada abriu a porta. Belinda e Zora entraram quase correndo e quando me viram e viram Enzo suspiraram.

Belinda: Soubemos...- se aproximou - Graças a Deus estão bem.

Zoraida: Já falaram com Christopher?

Alma: Ele não atendeu..- mal fechou a boca e o celular dela tocou.

"Christopher" apareceu na tela.

Alma atendeu e me entregou.

Dulce: Oi..- murmurei.

Christopher: Estou dentro do avião indo pra ir agora. Você estão bem? Se machucaram? - sua estava preocupada.

Dulce: Foi um susto. - suspirei. - Mas estamos bem sim. Vai demorar muito?

Christopher:  Sete horas de vôo, vou chegar aí de noite. Ainda não acredito que...- murmurou algo - Enfim, por favor não saia mais hoje. - pediu.

Dulce: Vou ficar com meu pai. - avisei.

Christopher: Esse pesadelo tem que acabar. - ele estava sério - Vocês dois não podem mais continuar correndo perigo. Eu vou dar um jeito nisso - prometeu.

Dulce: Eu te amo...- murmurei.

Christopher: Eu amo mais. 

Quando desligamos, eu apenas deitei na cabeça no colo de Alma ainda com Enzo e ela ficou acariciando meu cabelo. Meu pai saiu para conversar com a segurança.

Belinda e Zoraida continuaram ali.

Graças a Deus estávamos bem.

Mas até quando?