Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Christopher Uckermann

Um mês se passou desde que Dulce foi para o quarto. São 730,001 horas que  se passaram para ser exato. Como eu sei que é tudo isso? Sou bom em física!

E o tempo está sendo meu inimigo!

Dulce continuava do mesmo jeito, sem nem ao menos mexer um único dedo.  O gesso dos pulsos já foram retirados, suas duas costelas estavam curadas, assim como o seu braço deslocado. 

Seu braço que estava com a fratura, ainda estava paralisado, assim como a sua perna também. Todos os seus hematomas sumiram, seu pé daqui alguns dias ia tirar o gesso.

Todos os seus machucados pelo corpo estavam se curando. Até seu cérebro estava desinchado, estava normal e ela nada de acordar, nem um sinal disso.

Eu já estava ficando louco.

Não aguentava mais.

Eric e Natália, Zoraida e Eddy tiveram que voltar para EUA e o Brasil por compromissos de trabalho, mas assim que terminassem eles estariam de volta.

Daniel e Rafael também tiveram que voltar, mas na próxima semana já estariam de volta aqui. Mas o resto da família continuava aqui. Já não sei por quanto tempo vou aguentar.

A sensação é horrível.

Ver o amor da sua vida desse jeito e você não puder fazer nada para desperta-lá.

Era quase o horário do almoço.

Eu olhava o cardápio do hospital sentado na poltrona, quando Alma e minha mãe entraram no quarto. Elas sempre vinha nessa hora.

Ale: Enzo ficou contra a gosto com os avôs, não é Alma? - já foi logo falando.

Alma: Sim. Esse menino quase arrancou meu cabelo quando entreguei ele para o avô - brincou segurando o cabelo.

Ale: Meu neto é um anjo - defendeu.

Peguei o telefone e disquei o número da lanchonete, mas eles não atenderam.

Alma e minha mãe ficaram falando com Dulce. Disque novamente o número e de novo eles não atenderam. Tentei mais uma vez e nada. Suspirei.

Deixei o telefone de volta no lugar.

Alma: Algum problema? 

Chris: A lanchonete não atende, vou ter que descer. - levantei - Já almoçaram?

Alma: Eu já e você Ale?

Ale: Não. Trás alguma coisa pra mim? - pediu segurando as mãos de Dulce.

Chris: Claro. Quer algo Alma?

Alma: Não querido. Obrigada! 

Me aproximei de Dulce e dei um beijo em sua testa. Alma ficou me encarando.

Chris: Algum problema?

Alma: Não. É que que eu pensei uma coisa e...- negou com a cabeça - Deixa!

Ale: Agora fiquei curiosa - riu.

Alma: É bobagem Ale, é que Any estava contando uma história de princesa para Mia dormir e eu acabei escutando, ela fazia a menina dormir no restaurante do hotel, então todos ouviram.

Ale: E o que isso tem haver? 

Alma: Já beijou a Dulce desde que ela veio para o quarto Christopher? - perguntou pra mim cruzando os braços.

Minha mãe arregalou os olhos.

Ale: Acho que entendi - riu.

Chris: Não. Por quê? - agora eu fiquei curioso. Onde ela quer chegar?

Alma: Any contava a história da princesa Aurora, na qual recebe um feitiço poderoso de uma bruxa para dormir por toda eternidade e nunca acordar, a não ser, que ela receba um beijo de um amor verdadeiro...- explicou.

Acabei rindo ironicamente.

Chris: Infelizmente isso não acontece na vida real...- encarei Dulce.

Ale: Você podia tentar...- brincou.

Chris: Não começa mãe - revirei os olhos. - E eu quero beija-la por completo.

Alma: Se está com tanta saudades assim, um selinho, mesmo que não retribuído pode amenizar a saudade - tentou.

Ale: Os lábios dela nunca estão secos.

Chris: Eu mesmo passo água neles. - expliquei pra ela.

Ale: Vamos lá Chris. A  beije e mesmo que nada aconteça, você matou um pouquinho a sua saudade.

Chris: Você não vai me deixar em paz, não é? - coçei a cabeça meio irritado.

Ale: Não! - sorriu.

Revirei os olhos.

Me aproximei mais de Dulce e acariciei seu rosto. Aproximei mais meu rosto e a beijei, fiquei um tempo a beijando, como eu queria que ela retribuisse.

Senti tanta falta de seus lábios.

Então tive que me afastar.

Alma: Satisfeito? - provocou.

Chris: Não completamente.

Elas riram.

Chris: Vou só pedir e já subo. - avisei.

Quando entrei na lanchonete estava cheio, por isso, que não me atenderam quando liguei. Esperei minha vez e fiz um pedido pra mim e para minha mãe.

Em meia hora estaria levando ao quarto.

Voltei para o quarto.

Mas quando sai do elevador, a porta do quarto estava aberta e escutei vozes de enfermeiros e da minha mãe. Entrei no quarto e a primeira coisa que vi foi três enfermeiros em frente a cama.

Alma chorava olhando pra cama.

Minha mãe estava apontando pra cama.

Chris: O que está acontecendo? 

Os enfermeiros saíram da minha frente.

Então eu vi Dulce.

Acordada.