Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Christopher Uckermann 

Quando Enzo dormiu no colo dela, o levei para minha mãe. Dulce precisava dormir também, mas não foi bem isso que aconteceu quando voltei. Ela quis conversar e fazer mais perguntas repetidas.

Respondi todas elas de novo.

Como: "Qual é a minha cor preferida?", "Comida preferida?", "Gosto de música?", "Gosto do Brasil?", "Gosto de animal?" e assim foi por muito tempo.

Quando terminou às perguntas ela simplesmente ficou me olhando.

Chris: O que foi? 

Dulce: Você parece ser um bom marido.

Ri.

Chris: Modéstia à parte, eu sou um ótimo marido - brinquei.

Dulce: Como é nossa vida de casados?

Chris: Maravilhosa. - respondi.

Dulce: Sou uma boa esposa? 

Me aproximei mais de seu rosto.

Chris: É maravilhosa. - olhei seus lábios.

Dulce: Vai me beijar? - sussurrou.

Chris: Você quer que lhe beije?

Dulce: Só consigo pensar nisso...

Então a beijei.

[....]

Durantes as horas que se passaram, ficamos nos beijando, conversando, assistimos um filme, ouvimos música, Dulce dormiu por um tempo e voltamos a nos beijar por horas.

Quando chegamos ao Brasil, já era quase oito horas da noite. No aeroporto mesmo, me despedi de Lorenzo e cada um seguiu para sua casa. Inclusive o médico que foi para um hotel.

Meus pais iam ficar um tempo em casa até tudo se "resolver" segundo eles.

Nos dividimos em dois carros.

Enzo ia comigo.

Quando os portões se abriram, Dulce arregalou os olhos surpresa. E ao mesmo encantada, acabei rindo de sua reação.

Dulce: Moramos nesse shopping? 

Chris: Sim. Bonita, né? - eu segurava Enzo que estava quieto olhando tudo.

Dulce: Sim...- murmurou ainda bem encantada com a casa.

Quando saímos do carro ela olhou para todos os lados. E quando começamos a subir os poucos degraus da casa por causa de sua perna, Dulce parou de repente e caiu em cima de mim com os olhos muito baixos.

Segurei ela e Enzo ao mesmo tempo.

Chris: Dul? O que foi? - mantia minha mão em sua cintura.

O motorista veio me ajudar pegando o meu filho. Segurei Dulce firmemente.

Dulce: Tudo está rodando. - murmurou.

A peguei no colo.

Entrei na casa e a coloquei no sofá. 

Amélia apareceu bem na hora.

Amélia: O que houve senhor? 

Chris: Pega uma água pra ela por favor? - pedi e olhei o motorista com Enzo - E fique com Enzo até meus pais chegarem.

Amélia: Claro! - disse preocupada.

Quando ela foi pra cozinha com Enzo, voltei a fitar Dulce atentamente.

Ela estava pálida.

Chris: Vou mandar Arthur vir pra cá - peguei meu celular e disquei seu número

[....]

Arthur: Tudo o que senhora Uckermann precisa é de mais descanso. - avisou bem tranquilo - Eu lhe avisei que ela poderia ter tonturas e que era normal, e que também poderia ser um bom sinal.

Chris: Então eu pos..

Arthur: Ter esperança? Sim! Mas não ache que ela vai se lembrar de tudo amanhã quando acordar. Isso leva muito tempo, ela chegou hoje, mal conheceu a  casa e já ficou tonta. Volto a pedir que também  não a force se lembrar de nada.

Meus pais se aproximaram de nos dois no corredor. Eles tinham acabado de sair do meu quarto, foram ver Dulce.

Ale: Ela não quis comer nada. - avisou.

Arthur: Ela só está cansada. Mesmo passando duas semanas desde que acordou, ainda é tudo novo pra ela. E se ela estiver mais uma tontura, não fique preocupado, mas se desmaiar me ligue.

 Chris: Ok. Boa noite e obrigado!

Arthur: Boa Noite! 

Vitor: Vou acompanha-lo até a porta e mandar o povo embora. - avisou enquanto saia com Arthur.

Fernando e Alma junto com os filhos tinham chegado para ve-lá, mas Arthur achou melhor apenas amanhã. Ela deveria descansar a partir de agora.

Ale: E eu vou ver o que eu como - segurou em meu braço - Devo confessar que eu pensei que seria bem pior a adaptação dela, mas não, ela está agindo quase como antes e vocês dois até já estão se pegando - sorriu.

Chris: O coração dela sabe quem somos, e eu não vejo a hora dela se lembrar.

Ale: Paciência....na hora certa ela vai se lembrar, bom...vou descer - me deu um beijo na testa e saiu do corredor.

Entrei de novo no quarto.

Dulce estava deitada olhando o teto.

Chris: Não quer comer? - me aproximei da cama, ela negou e não falou nada.

Então suspirou.

Dulce: Estou sem fome. Cadê o Enzo?

Chris: Ele já está dormindo.

Ela assentiu.

Dulce: Você vai dormir comigo? - olhou pra mim e para a cama em seguida.

Chris: No hospital dormiamos em camas separadas, não quero deixa-la sem jeito e só porque somos casados não quer dizer que eu tenha que fazer algo que lhe deixe sem jeito - falei a verdade.

No hospital dormiamos um do lado do outro, e aqui se ela quisesse dormir sozinha na cama tudo bem. Apesar de que eu queria muito ficar horas e mais horas velando seu sono, como eu fazia quando ela dormia ao meu lado.

Dulce: Pra quem já me deu banho, o que é dormir na mesma cama? - deu um meio sorriso.

Chris: Quer dormir na mes..

Dulce: Se você quiser. Ou não quer?

Chris: Claro que quero - fiquei meio de lado abrançado-a pela cintura e beijei sua cabeça longamente.

Graças a Deus ela também queria!

Dulce: Quando fiquei tonta eu vi uns borrões..- murmurou.

Chris: Que tipo de borrões? - a encarei.

Dulce: Não eram imagens e nem nada do tipo, era apenas borrões de acho que pessoas andando, ou animal, não sei, mas eram muitos muitos mesmo.

Chris: Arthur disse que sua memória voltaria naturalmente. E que você não deve se esforçar com nada.

Dulce levou sua mão ao meu rosto.

Fazendo uma leve carícia.

Dulce: Eu devo ter sido uma pessoa maravilhosa mesmo, para ter você como meu marido e aquele lindo bebê como filho, eu posso não me lembrar, mas sei que meu coração lembra. Todas as vezes que os vejo, meu coração acelera e minha respiração fica falha - pegou minha mão e levou ao seu coração que batia fortemente.

Então lentamente aproximou o rosto do meu e me beijou.

Último do dia!

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