Christopher Uckermann
Duas semanas se passaram desde que Dulce se lembrou de duas cenas de nossa vida, nos dias que se sucederam ela não teve mas nenhuma lembrança e notei que ela fazia um enorme esforço para tentar se lembrar de mais.
Ela recebeu uma enorme bronca.
Tanto minha.
Tanto do Arthur.
Ele vinha se encontrando com ela na sala, para exami-la e conversar sobre o esforço em exerço do cérebro que ela anda fazendo para lembrar de algo.
Quando ela contou pra ele que se lembrou de duas cenas, percebi que Arthur a olhar com admiração.
Admiração demais para o meu gosto.
Por isso, só para protege-lá claro, minha mãe participava dessas conversas dos dois, enquanto eu me trancava no escritório com o meu pai.
Fiquei meses sem querer saber de nada.
Absolutamente de nada!
Apenas de Dulce.
E houveram consequências.
Perdi muitos contratos.
Muito dinheiro.
Muito dinheiro mesmo.
Minha empresa estava uma bagunça total, meus funcionários estavam quase perdidos sem a minha gestão. Claro que meu pai assumiu meu lugar, e tentou ao máximo amenizar os possíveis danos mas foi impossível fazer muito.
Eu fiquei muito tempo fora.
Tudo estava uma loucura.
Mas me arrependi?
Óbvio que não.
Nada é mais importante pra mim do que toda a minha família.
Do que Dulce, Enzo e Lorenzo.
Já voltei a trabalhar normalmente.
Tentar colocar ordem de volta naquela empresa. Por isso, fiquei com uma pena de deixar Dulce naquela casa, eu meio que me acostumei ficar vinte e quatro horas por dia com ela.
Mas eu precisava trabalhar.
Depois de reunião e mais reunião e mais reunião e mais reunião, acabei com mais problemas, mais problemas, mais problema e mais problemas do que já tenho desde que voltei.
E infelizmente tive levar trabalho pra casa, quando cheguei Dulce estava sussurrando algo pra Enzo e ele puxava o cabelo dela querendo levar a boca.
Ela estava muito mais apegada á ele do que quando soube que ele era filho dela.
Dulce: Eiii o papai chegou - virou Enzo.
Chris: O quê ele faz acordado? - deixei meu terno de qualquer jeito no sofá.
Dulce: Esperando o papai.
Enzo quando me viu começou a soltar uns gritinhos alegres. Peguei o mesmo o abraçando e o beijando.
Chris: Cadê meus pais? - sentei ao seu lado. Enzo me babava todinho.
Dulce: Seu pai foi resolver algo para um amigo durante o dia, e sua mãe foi ao médico e passou o dia fora. E quando chegaram já era a noite. Depois do jantar eles se trancaram no quarto - falou a última parte constrangida.
Acabei rindo.
Chris: Eles estavam quase se engolindo na mesa, não é? - ela assentiu.
E também riu.
Chris: E o que você fez?
Dulce: Ahh nada. Só recebendo muitos telefonemas de Any, Natalia, Hanna e Caroline, dos meninos também Caleb, Adam, Eric e Poncho, cuidei de Enzo, e Arthur veio aqui de novo.
Chris: Certo. E..- parei de falar.
Dulce: O que? - ela pegou Enzo de mim.
Chris: Arthur veio aqui? - ela assentiu.
Dulce: Nossa consulta - lembrou.
Chris: E meus pais saíram...vocês dois ficaram sozinhos? - cruzei os braços.
Dulce: Sim. Aqui na sala. Enzo comeu e foi dormir. Amélia foi fazer compras no mercado e Antônio a levou. - sorriu.
Chris: Você ficou sozinha com ele? - perguntei de novo só para ter certeza.
Dulce percebeu algo errado.
Dulce: O que houve?
Chris: Acho que foi um erro trazer esse médico pra cá, amanhã mesmo ele volta para Cancún - peguei meu celular e levantei irritado para fazer a ligação.
Assim que amanhecesse ele já estaria bem longe do Brasil.
Dulce: O quê? Por quê? - me olhou assustada e também levantou.
Chris: Porque foi um erro traze-lo. - comecei a discar um número.
Dulce: Mas você que quis que ele viesse para cuidar de mim. Fora que ele é um médico muito bom, um cara legal, e dar ótimos conselhos e eu gosto dele Christopher - me olhou óbvia.
Parei de discar e a encarei.
Eu eu gosto dele...
Chris: É isso que ele quer. Que você goste dele e eu não vou permitir mais isso, aonde já se viu ficar sozinho com você aqui em casa Dulce.
Dulce: Você fala de um jeito que parece que ele quer ter um caso comigo.
Chris: Mas é isso que ele quer. Se faz de bom moço, bom médico, tem aquela voz calma e tranquila, deixa você calma mas é um pilantra que quer ter casos com mulheres frágeis e casadas. - quase gritei, mas falei alto.
Dulce: Ele é um cara bom. E você sabe disso, fez ele sair da cidade dele, pra vir cuidar exclusivamente de mim, ficando longe da namorada, e ele aceitou nem foi por causa do dinheiro, e sim por sua causa porqu..
Chris: O que disse?
Dulce: Que ele veio por sua causa.
Chris: Ele tem namorada? E como assim por minha causa? Ele veio por dinheiro, óbvio, estou pagando muito bem ele.
Enzo começou a choramingar.
Dulce o balançou.
Dulce: Ele tem namorada sim, e fala sempre dela pra mim. Ela é enfermeira do hospital que ele trabalha, e aceitou ser namorada dele, dias antes de você chama-lo para vir pra cá. E Arthur só veio pra cá, ficou longe da namorada que tanto custou para ter, apenas porque viu o seu desespero por mim - baixou os olhos - Do meu acidente e da minha amnésia, ele sabia que se não viesse e nos ajudasse como médico ou como um tipo de psicólogo já que conhece o meu caso bem de perto, podíamos está muito diferente do que estamos hoje. Digo, diferentes um com outro - me encarou.
Guardei o celular de novo.
Ok.
Talvez ele não fosse ruim.
Afinal, realmente seus conselhos são ótimos e sua voz acalma qualquer um e ele me ajudou com Dulce.
E mesmo que não estivesse de olho na mulher dos outros. Nada justifica ele ter ficado sozinho com ela. Com a minha mulher, sozinho com Dulce.
Chris: Ele ficou sozinho com você..- murmurei contra a gosto.
Dulce balançou a cabeça.
Dulce: Só conversamos.
Bufei.
Chris: Amanhã vou conversar muito sério com ele. Não quero vocês dois sozinhos de novo. - fui firme.
Ela soltou um pequeno sorriso.
Ela gostou de me ver com ciúmes.
Dulce: Se te encomoda tanto - deu de ombros - Não vou ficar!
Chris: Ótimo!
Enzo bocejou.
Dulce: Hora dele dormir. - o abraçou.
Chris: Eu também queria dormir - olhei as horas no meu relógio de pulso - Mas vou ter que madrugar hoje. - suspirei.
Dulce: Vai trabalhar de madruga? - perguntou espantada.
Chris: Infelizmente. - peguei de novo o meu terno e me aproximei mais dela dando um beijo em Enzo - Boa noite filho. - encostei meus lábios no ouvido de Dulce - Quando ele dormir passa no escritório rapidinho - pedi e mordi sua orelha fazendo-a engolir em seco.
Dei um beijo em sua bochecha e sai.
Entrei no escritório, sentei na minha cadeira, abri os botões da minha camisa branca social e tirei a gravata.
E voltei a trabalhar.
Eram tantos cálculos, Imail, contratos, relatórios, documentos que eu me perdi totalmente neles. A única coisa que desviou a minha atenção foi a porta se abrindo e Dulce entrando com uma bandeja a colocando na mesa.
Dulce: Não jantou, trouxe esse lanche pra você - sorriu de lado.
Chris: Vêm aqui. - pedi.
Ela deu a volta na mesa e ficou ao meu lado, não perdi tempo, a puxei pela cintura fazendo-a se sentar em meu colo e matei o meu desejo, a beijei.
Ela retribuia da mesma forma.
Seu coração batendo acelerado.
Ficamos nos beijando até o ar falta.
Chris: Estava com saudades..- murmurei ainda em seus lábios a encarando.
Dulce: Eu também estava - me deu mais um beijo de leve - Muita. E..fiquei na sala até a essa hora te esperando porque só consigo dormir com você. - sorriu um tanto envergonhada.
Chris: Ai querida. Eu queria muito, muito dormir na nossa cama juntinhos, mas eu tenho isso aqui...- apontei com a cabeça para a mesa cheia de papel.
Dulce: Eu sei! - suspirou - Mas antes de voltar ao trabalho coma - pediu.
Chris: Claro. - ela tentou se afastar mas a impedi - Fique aqui! - a prendi em meu colo, ela deitou a cabeça em meu peito.
Comi o sanduíche que ela preparou pra mim e logo estava abraçado com ela, sentindo o seu cheiro gostoso.
Usava o seu creme preferido e nem notou. Eu também gostava dele.
Deixava sua pele bem macia.
A pele de todo seu corpo macia.
Antes que alguém se anime, é melhor parar por aqui. Não era hora disso.
Chris: Tenho que voltar.. - lembrei.
Dulce me olhou mordendo os lábios.
Dulce: Posso dormir aqui? - pediu.
Chris: No sofá?
Dulce: Não quero voltar pro quarto sem você, não vou conseguir dormir. Eu fico bem quieta e você nem vai me notar.
Chris: Claro que pode dormir aqui. Mas não quer a nossa confortável cama?
Dulce: Não! - levantou mas antes me deu um rápido beijo - Vou ficar te olhando todo sério trabalhando.
Chris: A vontade...- sorri.
Ela foi para o sofá que ficava ao lado da mesa, e deitou nele de olho em mim.
Suspirei e voltei para os papéis.
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+ Fanfics do autor(a)Acordei e percebi que não estava mais no sofá do escritório de Christopher e sim na nossa cama. E ele não estava no quarto, me trouxe pra cá e eu nem ao menos acordei nessa mudança. Fiquei por alguns minutos na cama até decidir ir ao banheiro. Assim que olhei para o enorme espelho, vi um papel grudado nele com uma letra bonit ...
e essa visão ficando escura? gravidez nao pode ser, pode? (me perdi no tempo kkkkk)
Relaxa que nos te entendemos, pois estou passando por isso também o estou comendo os livros e estudando pra ir bem nas matérias no inicio do ano pra começar o meio já com força total pra ir bem no ENEM pra conseguir entrar de primeira na universidade... Continuaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssss, mas isso quando tiver uma folguinha.... Ansiosa por mais
Se Deus quiser vamos nos duas de primeira entrar na Universidade, é difícil, mas não impossível! Consegui essa folguinha hoje!
Relaxa que eu já passei por isso e entendo. Ansiosa para mais
Obrigada! *-*
Sim relaxa , nos entendemos, boa sorte nos estudos ^^ tá ótima essa fic menina
Obrigada *-*
ok, bons estudos :)
Obrigada!
1que lindooos
*-*
Aaaaa continuaaaa quero ver pegar fogo esses dois ^^
Continuando!!!!!
Continuaaa
Continuando!!!!!
Eles são perfeitos juntos, passaram por tanta coisa, merecem ser felizes.
Vdd *-*
Aaaah que lindo, que emoção. Continua
Continuando!!! *-*