Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

Zoraida me levou as pressas para a maternidade no caminho ela ligou para o hospital e eles começaram a preparar a sala de cirurgia, sala de parto, sei lá, o que importava agora era a dor.

Porra tinha esquecido como dói.

Por Deus!

Christopher estava a caminho de lá.

Zoraida e Belinda estavam ao meu lado.

As contrações era fortes demais.

Zoraida: Respira fundo e inspira - mandou baixinho. Tentei fazer o que ela pedia mais parecia que piorou.

Dulce: Ahhhhhh - gritei.

Belinda: Grita mesmo, grita muito. - mandou do meu outro lado.

Em dez minutos chegamos no hospital, uma cadeira de rodas já me esperava, assim que entrei no hospital, já fui levada para uma sala. Belinda entrou comigo, enquanto Zoraida foi se preparar para a cirurgia.

Belinda: Vem vou te ajudar. - me fez levantar da cama para colocar aquela camisola azul e a toca de cabelo.

Com muita dificuldade troquei de roupa e assim que deitei na maca, Christopher entrou no quarto e quando me viu deitada gemendo de dor correu até mim segurando em minha mãos.

Chris: Nossas meninas estão vindo, tudo vai sair como planejamos. Estou do seu lado e jamais vou sair - beijou minha testa - Vou obrigar te drogar para não sentir dor meu amor - garantiu.

Dulce: Ahhhhh - gemi alto - Estou com medo...- murmurei já chorando.

Chris: Vou está segurando sua mão amor. Tudo vai ocorrer bem. - garantiu de novo e eu apenas gritei de dor.

Zoraida entrou na sala já preparada.

Zoraida: Tudo pronto. Vamos? Consegue andar? - me olhou sorrindo.

Dulce: PARA DE SORRIR CARALHO - gritei me contorcendo de dor.

Por que ela vivia sorrindo? Isso doi e ela sabe disso como ninguém. Por que sorria? Por quê? Por quê?

Chris: É melhor na cadeira - me levantou e me pôs na cadeira - Vamos! - começou a empurrar a maldita cadeira.

Quando chegamos na sala, Christopher me colocou na maca dura e teve que se afastar de mim para trocar de roupa, não demorou muito e estava de volta.

O anestesista já estava com a injeção pronta. Zoraida conversava com duas enfermeiras de forma baixa, ele explicou para Christopher que eu por motivo nenhum, hipótese alguma deveria me mexer porque essa injeção era muito perigoso e poderia me deixar com seqüelas e alertou também que doia.

Mais dor? Impossível!

Segurei Christopher pelos ombros e me inclinei um pouco. O anestesista devagar aplicou a injeção na minha coluna e eu soltei um grande palavrão, porra, por que doia tanto?

Em seguida, devagar, Christopher me deitou na maca e uma enfermeira deu pra ele uma cadeira para sentar ao meu lado, como eu tinha pedido antes, depois colocaram um pano para que eu impedisse de ver qualquer coisa.

Zoraida: Sente isso? - perguntou.

Dulce: Não sinto nada do meu peito para baixo, nem minhas pernas. - respondi.

A dor tinha parado.

Graças a Deus.

Zoraida: Isso é ótimo. Vamos começar.

Assim que ela acabou de falar, Alma entrou com a roupa adequada e uma câmera, me deu um beijo de longe e sorriu indo para perto de Zoraida.

Chris segurou em minha mão.

Sorri tensa.

Eu não sentia nada.

Será que ela já tinha me cortado?

Chris: Amo você...- sussurrou.

O encarei intensamente.

Eu não conseguia falar na hora.

Mas dizia com olhar.

Fiquei olhando para meu marido o tempo todo. Ficamos calados aguardando a chegada de um chorinho, e depois de outro. Eu não não sei quanto tempo durou, mais pareciam horas, quando, por fim, um choro manhoso foi crescendo até virá um escandaloso.

Eu comecei a chorar.

Alma: Que linda meu Deus...que perfeita essa bebê  - sua voz era emocionada.

Zoraida: Agora vou puxar a outra - avisou. 

Não demorou e um outro choro escandaloso soou. Eu já soluçava. Uma enfermeira trouxe uma bebê e a outra a que faltava ficaram ao meu lado.

Elas estavam enroladas num lençol azul e choravam muito. Chris pegou uma e colocou em meu peito e fez a mesma coisa com a outra. Deus, elas eram lindas, gordinhas, perfeitas.

Chris: Minhas meninas - sussurrou emocionado nos olhando com tanto amor, mais tanto que a primeira lágrima desceu por seu rosto.

Seguida de outras e outras.

Dulce: Amo vocês  - sussurrei para minha família que estava crescendo.

Chris: Minha família - murmurou antes de beijar minha testa e tocar em nossas filhas, nossa meninas, os frutos do nosso amor por toda eternidade.