Fanfic: Adultério - Finalizada. | Tema: Vondy e Savirroni

- O comercial vai está ao ar na Segunda-Feira e eu já mandei a autorização para entregar os lotes amanhã de manhã - Adam falou - Apenas consegui fazer um acordo com a Turquia, as outras cidades vizinhas ainda não.

- Tudo bem. Eles vão procurar a gente...- falei lendo um documento - Depois desse perfume eu estou querendo renovar os meus catálogos com coisas novas. Sabe?

- Tipo o quê?

- Ahh..ai que é tá. - deixei o documento de lado e o encarei - Eu não sei. Quero vender não apenas maquiagem, e perfumes, ou cremes, eu quero algo de atrativo, que chame atenção não só das mulheres, mas dos homens também.

- Entendi....tipo...não sei...Jóias?

- Isso, jóias não seria nada mal. - encostei minha costa na cadeira - Mas para isso precisamos de design desse ramo. Eu não desenho, e você também não. Quero jóias exclusivas e não... revendedoras. Quero ter uma marca disso. Exclusivo na empresa.

- O que você quer vai ser difícil. Os design querem trabalhar por conta própria e não com associação, querem ter o próprio nome.

- Ai é que tá. Eu não me usurpadaria nas peças como muitas empresas fazem, eu daria devida credibilidade aos design e estariam registrados no seu próprio nome, a excluisividade que eu falo, é ter as peças para minha empresa. As jóias são dos design e vai ter registrado isso, mas elas iam pertencer a minha empresa. Deu para entender?

- Mais ou menos. Eu acho que seria mel...

Meu celular tocou.

- Desculpa! - pedi pegando o mesmo e vendo um vídeo chamada de Caleb - É Caleb!

- Ele nunca desaparece? - riu.

Passei o dedo no vermelho recusando.

- Depois eu o chamo. Estamos no meio do trabalho e não quero parar. - deixei o celular de volta na bolsa - Onde estávamos?

- Nas jóias. Eu acho melhor vo...

Ficamos discutindo a minha ideia por um bom tempo, quase na hora do almoço. Peguei o meu celular quando Adam saiu da sala, e retornei o vídeo chamada do Caleb.

- Olha quem resolveu me ligar? - debochou.

- Cala boca! - revirei os olhos.

Ele estava em uma espécie de janela enorme com vista de prédios. Não tinha mudado nada.

- E ai? Como você Tá?

- Onde você está?

- Em uma empresa do tio da minha mulher, ela está dentro da sala tendo uma reunião. Ela faz parte de uma sociação daqui da Índia.

- Hum...eu vou bem - comentei.

- Christopher?

Suspirei.

- Melhor impossível! Ele tem me ajudado tanto que....não sei nem explicar o que eu sinto.

- Fácil. Está apaixonada por ele.

Fiquei em silêncio.

Como?

Ele riu.

- Não adianta dizer que não. Eu li os imail que me mandou, vejo esse seu olhar de apaixonada não negue Dulce, você ama ele de novo.

- Eu...eu não sei....- fui sincera.

- Deixa de ser idiota e confessa. Você me disse no imail coisas de uma mulher apaixonada, você transou com ele na viagem e nem se importou com nada. Traições, mentiras ou outra coisa,  você só quis ele. 

- Tá... Mas...

- Aposto que estão tendo agora uma vida de casal, não è verdade? - eu fiquei calada e ele riu - Viu só? Você disse também que ele tem te ajudado em uma coisas, e você adorou. Você não consegue mais ficar longe dele, ou do corpo dele...- Caleb fez careta - Falar de corpo de macho não é comigo não...- murmurou.

Eu ri.

- Enfim, isso e várias outras coisas. Mas o que entrega você, são seus olhos. O brilho que eu nunca vim no seu olhar, desde que nos conhecemos, só de falar o nome dele, seus olhos faltam te cegar de tanto brilho.

- Eu...

- Você está com uma aparecencia ótima, e não falo da beleza, e sim o quanto relaxada você está, o quanto humorada você está. Ele fez tudo isso, não é? Admita Dulce.

- Eu....

- Não tente enganar você mesma.

- Caleb eu ach...

- Admita que ama Christopher Uckermann.

- Eu acho que a...

- Vamos Dulce...

- Eu...

A porta da sala foi aberta me dando um pequeno susto e Christopher entra na sala fechando a mesma. Desligo na cara do Caleb e olho Christopher que está fitando cada canto do meu escritório.

- Bonito aqui...você que decorou? - sentou na minha frente.

- Sim. 

- Tem um ótimo gosto - sorriu - Já terminou tudo? Quero ir logo almoçar com você - sorriu de lado. Eu sorri também.

- Não. Chega de motel, pelo menos por enquanto... - falei ajeitando as coisas em minha mesa.

- Por que? - ele fez um bico.

Ri.

- Porque eu tenho coisas para fazer e você não consegue ser só "uma" e sim cinco ou mais vezes e quase saio do motel de noite.

- Eu vou ser rápido hoje. Meu olho está doendo.

O olho dele estava bem enchado e ainda mais roxo do que ontem. 

- Está feio isso...- fiz careta.

- Feio foi o estado que eu deixei aquele verme.

- Conseguiu? - perguntei curiosa.

- Sim. Com meu sobrenome as coisas ficam tão mais fáceis - ele falou dando um sorriso de lado - Ele volta pra lá amanhã e não sai mais.

- Como conseguiu? E por que não hoje?

- Eu prefiro não dizer. E hoje, eles vão emitir o mandando de prisão. 

- Como sabe que ele não vai fugir?

- Eu garanto que ele não vai. - fixou os olhos nos meus - Coloquei pessoas para vigia-lo.

- Que bom. Onde vamos? - mudei de assunto pegando minha bolsa e levantando da cadeira.

- Você não quer ir..- o interrompi.

- Não. Motel não. - saimos da sala.

Acenei para Verônica que estava no telefone fixo da empresa atrás da mesa dela. Chamei o elevador e encarei Christopher.

- Então...?

- Inaugurou um restaurante semana passada, e é de um amigo meu, acho que vai gostar. 

- Seu amigo?  - estranhei.

- Sim.

- Nome...- pedi entrando no elevador junto com ele. Christopher apertou o botão do hall.

- Pablo Lyle. - me encarou.

Prendi a respiração.

Pablo Lyle.?

Não podia ser.....

Pablo Lyle?!

Quem é Pablo Lyle?....

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