Fanfic: Divergente, Insurgente, Convergente (Vondy adp.) | Tema: Série Divergente
Christopher
– Vejam só quem chegou – diz Peter quando entro no dormitório. – O traidor.
Há mapas espalhados sobre dois dos catres. São brancos, azul-claros e verdefoscos e me atraem como se exercessem um estranho magnetismo sobre mim.
Em cada um deles, Peter desenhou um círculo trêmulo sobre a nossa cidade, sobre Chicago. Ele está marcando os limites de onde já esteve.
Vejo o círculo diminuir em cada mapa até que se torne apenas um ponto
vermelho como uma gota de sangue.
Depois, afasto-me, assustado com o que pode significar o fato de eu ser tão pequeno.
– Se você acha que está em algum tipo de pedestal sob o ponto de vista moral, está muito enganado – digo a Peter. – Para que todos estes mapas?
– Estou tendo dificuldade em compreender o tamanho do mundo – explica ele. – Alguns dos funcionários do Departamento têm me ajudado a aprender mais sobre isso. Planetas, estrelas, massas de água e outras coisas do tipo.
Seu tom é natural, mas dá para perceber, pela maneira como rabiscou freneticamente os mapas, que essa naturalidade é forçada e ele está obcecado.
Eu costumava ser igualmente obsessivo em relação aos meus medos, sempre tentando entendê-los, sem parar.
– E ajudou alguma coisa? – pergunto. Percebo que nunca tive uma conversa com Peter, a não ser pelas vezes que gritei com ele. Não que não fosse merecido, mas não sei quase nada sobre ele. Mal me lembro do seu sobrenome, da chamada da iniciação. Hayes. Peter Hayes.
– Mais ou menos. – Ele pega um dos mapas maiores, que mostra todo o globo, achatado como massa sovada. Encaro o mapa até entender as formas que estou vendo, as extensões azuis de água e os pedaços de terra multicoloridos. Em um deles, há um ponto vermelho, para o qual ele aponta. – Este ponto contém todos os lugares onde já estivemos. Poderíamos cortar este pedaço de terra e afundá-lo no oceano, e ninguém nem notaria.
Sinto o mesmo medo outra vez. O medo do meu próprio tamanho.
– Sim. E daí?
– E daí? E daí que tudo com o qual jamais nos preocupamos, tudo o que dissemos ou fizemos, que importância tem? – Ele balança a cabeça. – Não tem importância nenhuma.
– É claro que tem. Toda esta terra está repleta de pessoas, todas diferentes, e as coisas que fazem umas às outras têm importância.
Peter balança a cabeça de novo, e, de repente, eu me pergunto se esta é a maneira que ele encontrou para se sentir melhor a respeito de si mesmo: convencendo-se de que as coisas más que fez não têm importância. Entendo como o gigantesco planeta, que me aterroriza, parece um abrigo seguro para ele, um lugar onde pode desaparecer em meio ao enorme espaço, sem se distinguir, e sem jamais ser responsabilizado por seus atos.
Ele se curva para a frente a fim de desamarrar os cadarços.
– Então, você foi banido do seu pequeno grupo de seguidores? – pergunta ele.
– Não – respondo automaticamente, mas depois digo: – Talvez. Mas eles não são meus seguidores.
– Ah, por favor. Eles parecem o Culto do Quatro.
Não consigo deixar de rir.
– Está com inveja? Queria que existisse um Culto dos Psicopatas para chamar de seu?
Uma das suas sobrancelhas salta para cima.
– Se eu fosse um psicopata, já teria matado você enquanto dormia.
– E, sem dúvida, teria adicionado meu globo ocular à sua coleção.
Peter também solta uma gargalhada, e me dou conta de que estou conversando e trocando piadas com o iniciando que enfiou uma faca no olho de Edward e que tentou matar a minha namorada, se é que ainda posso chamá-la assim. Mas, afinal, ele também é um membro da Audácia que nos ajudou a encerrar a simulação de ataque e salvou Dul de uma morte terrível. Não sei qual de suas ações deveria pesar mais para mim. Talvez eu devesse esquecer todas elas e permitir que ele comece do zero.
– Talvez você devesse se juntar ao meu pequeno grupo de pessoas odiadas – diz Peter. – Por enquanto, Caleb e eu somos os únicos membros, mas, como é
bem fácil se tornar odiado por aquela garota, tenho certeza de que nosso número vai crescer.
Meu corpo enrijece.
– Você tem razão. Ela odeia as pessoas com facilidade. Basta tentar matá-la, por exemplo.
Meu estômago se revira. Eu quase a matei. Se ela estivesse mais perto da explosão, poderia estar na mesma condição de Uriah, ligada a tubos no hospital, com a mente em silêncio.
Não é à toa que ela não sabe se quer ou não ficar comigo.
O momento descontraído passa. Não posso esquecer o que Peter fez, porque ele não mudou. Ainda é a mesma pessoa que estava disposta a matar, machucar e destruir para se tornar o primeiro lugar da turma de iniciandos. E também não posso esquecer o que fiz. Eu me levanto.
Peter apoia as costas na parede e cruza os dedos sobre a barriga.
– Só estou dizendo que, quando ela decide que alguém não presta, todos concordam na mesma hora. É um talento estranho para alguém que costumava ser apenas mais uma Careta chata, não acha? E talvez seja poder demais para uma pessoa só, não é?
– O talento dela não é controlar as opiniões dos outros, mas sim estar certa a respeito das pessoas.
Ele fecha os olhos.
– Você é quem sabe, Quatro.
Sinto uma tensão tomar conta dos meus braços e pernas. Deixo o dormitório e os mapas, com seus círculos vermelhos, para trás, embora não saiba muito bem para onde ir.
Para mim, Dul sempre pareceu exercer um tipo de magnetismo indescritível, sem nem perceber. Nunca a temi ou odiei por isso, como Peter, mas sempre estive em uma posição de poder, sem ser ameaçado por ela. Agora que perdi essa posição, consigo sentir uma inclinação para o ressentimento, forte e segura, como mãos puxando o meu braço.
Encontro-me novamente no jardim do átrio, e, desta vez, há uma luz brilhando por trás das janelas. De dia, as flores parecem lindas e selvagens, como criaturas ferozes paradas no tempo, imóveis.
Cara entra correndo no átrio, o cabelo desarrumado e cheio.
– Achei você. É tão fácil perder as pessoas neste lugar.
– O que você quer?
– Bem... Você está bem, Quatro?
Mordo o lábio com tanta força que sinto uma pontada de dor.
– Estou ótimo. O que foi?
– Nós vamos fazer uma reunião e queremos a sua presença.
– “Nós” quem exatamente?
– Os GDs e os simpatizantes dos GDs que não querem permitir que o
Departamento fique impune em relação a algumas das suas ações – diz ela, depois inclina a cabeça para o lado. – Pessoas que planejam as coisas melhor do que os últimos indivíduos com os quais você se envolveu.
Quem será que contou para ela?
– Você sabe sobre a simulação de ataque?
– Mais do que isso, reconheci o soro da simulação no microscópio quando Dul o mostrou para mim – diz Cara. – Sim, eu sei de tudo.
Balanço a cabeça.
– Bem, não vou me envolver nesse assunto outra vez.
– Não seja tolo – diz ela. – O que você ouviu continua sendo verdade. Essas pessoas continuam sendo responsáveis pelas mortes da maior parte da Abnegação, a escravização mental da Audácia e a destruição total do nosso modo de vida, e algo precisa ser feito a respeito delas.
Acho que não quero estar no mesmo recinto de Dul, sabendo que podemos estar prestes a terminar. Seria como estar à beira de um abismo. É mais fácil fingir que isso não está acontecendo quando não estou perto dela. Entretanto, Cara coloca as coisas de maneira tão simples que não há como não concordar com ela: sim, alguma coisa precisa ser feita.
Ela segura a minha mão e me guia pelo saguão do hotel. Sei que tem razão,
mas estou indeciso, inseguro sobre participar de outra tentativa de resistência.
Mesmo assim, já estou seguindo-a, e parte de mim clama pela chance de voltar a me mover, em vez de apenas ficar paralisado diante das imagens da nossa cidade, captadas pelas câmeras de vigilância, como tenho feito nos últimos tempos.
Quando percebe que estou vindo atrás, ela larga a minha mão e prende uma mecha solta de cabelo atrás da orelha.
– Ainda é estranho não ver você de azul – comento.
– Acho que está na hora de deixar tudo isso para trás – responde ela. – Mesmo se eu pudesse voltar, não iria querer a esta altura.
– Você não sente saudade das facções?
– Na verdade, sinto. – Ela olha para mim. Já passou tanto tempo desde a morte de Afonso que não o vejo mais quando olho para ela. Vejo apenas Cara. Eu a conheço há muito mais tempo do que o conhecia. Ela tem um pouco do bom humor dele, o bastante para me assegurar de que posso caçoar dela sem que se ofenda. – Eu me dava bem na Erudição. Tantas pessoas dedicadas ao descobrimento e à inovação, era ótimo. Mas agora que sei o quanto o mundo é grande... bem. Acho que acabei crescendo demais para a minha facção. – Ela franze a testa. – Perdão, isso soou arrogante?
– Quem se importa?
– Algumas pessoas se importam. É bom saber que você não é uma delas.
Não consigo deixar de perceber que algumas das pessoas por quem passamos a caminho da reunião me olham com expressões carrancudas ou desviam do caminho ao me verem. Já fui odiado e evitado antes, como filho de Alexandra Johnson, a tirana sem-facção, mas isto me incomoda mais. Agora sei que fiz algo que justifica esse ódio; eu traí todos eles.
– Ignore-os – diz Cara. – Eles não sabem como é tomar uma decisão difícil.
– Aposto que você não teria feito o que fiz.
– Sim, mas apenas porque me ensinaram a ser cautelosa quando não conheço todas as informações e lhe ensinaram que riscos podem trazer grandes recompensas. – Ela olha para mim de soslaio. – Ou, como neste caso, pode não trazer recompensa alguma.
Ela para diante da porta do laboratório usado por Matthew e seu supervisor e bate. Matthew abre a porta e morde a maçã que segura na mão. Nós o seguimos para dentro da sala onde descobri que não sou Divergente.
Dul está na sala, ao lado de Anahí, que olha para mim como se eu fosse um coisa podre que precisa ser jogada fora. No canto ao lado da porta, vejo Caleb com o rosto coberto de hematomas. Estou prestes a perguntar o que aconteceu quando percebo que as juntas da mão de Dul também estão machucadas e que ela faz questão de não olhar para ele.
Nem para mim.
– Acho que todos já estão aqui – diz Matthew. – Tudo bem... então... é. Dul, sou péssimo nisso.
– Sim, é mesmo – diz ela, sorrindo. Sinto uma pontada de ciúme. Ela limpa a garganta. – Então, sabemos que essas pessoas foram responsáveis pelo ataque à Abnegação e que não podemos mais confiar nelas para salvaguardar a nossa cidade. Sabemos que queremos fazer algo a respeito disso e que a última tentativa de fazer algo foi... – Os olhos dela encontram os meus, e seu olhar me transforma em um homem menor. – Insensata. Podemos fazer melhor.
– Qual é a sua sugestão? – pergunta Cara.
– Só sei que quero expor o que eles de fato são – responde Dul. – Não é possível que todos no complexo saibam o que seus líderes fizeram, e acho que devemos revelar isso a eles. Quem sabe possam eleger novos líderes, que talvez não tratem as pessoas dos experimentos como dispensáveis. Pensei que seria uma boa ideia causar uma “infecção” generalizada de soro da verdade, por assim dizer...
Lembro-me do peso do soro da verdade, preenchendo todos os espaços vazios dentro de mim, meus pulmões, minha barriga e meu rosto. Lembro-me de como achei surpreendente Dul conseguir erguer todo aquele peso e mentir.
– Isso não vai funcionar – digo. – Eles são GPs, lembra? GPs conseguem resistir ao soro da verdade.
– Isso não é necessariamente verdade – diz Matthew, puxando e torcendo o cordão ao redor do seu pescoço. – Não vemos muitos Divergentes que conseguem resistir ao soro da verdade. O único caso que conhecemos na história recente é o de Dul. A capacidade de resistir aos soros parece ser maior em alguns indivíduos. Veja você, por exemplo, Christopher. – Matthew dá de ombros. – Mesmo assim, é por isso que eu o convidei, Caleb. Você já trabalhou com os soros. Talvez os conheça tão bem quanto eu. Talvez consigamos desenvolver um soro da verdade ao qual seja mais difícil resistir.
– Não quero mais fazer esse tipo de trabalho – diz Caleb.
– Ah, cala a... – começa a dizer Dul, mas Matthew a interrompe.
– Por favor, Caleb – pede ele.
Caleb e Dul trocam olhares. A pele do rosto dele e das juntas do punho de Dul tem quase a mesma cor, roxo-azul-verde, como se tivesse sido pintada com tinta.
É isso que acontece quando irmãos se enfrentam: eles se machucam da mesma maneira. Caleb, com as costas apoiadas na beirada do balcão, escorrega para baixo, encostando a nuca nas gavetas de metal.
– Está bem – diz Caleb. – Desde que você prometa que não vai usar isso
contra mim, Dulce.
– Por que eu usaria? – pergunta Dul.
– Eu posso ajudar – diz Cara, levantando a mão. – Também já trabalhei com soros na Erudição.
– Ótimo. – Matthew bate palmas. – Enquanto isso, Dul trabalhará como espiã.
– E eu? – pergunta Anahí.
– Pensei que você e Tobias talvez pudessem tentar convencer Reggie a nos
ajudar – diz Tris. – David não quer me falar nada sobre as medidas de segurança
auxiliares do Laboratório de Armas, mas Nita decerto não era a única pessoa que
sabia delas.
– Você quer que eu tente convencer o cara que detonou os explosivos que deixaram Uriah em coma? – pergunta Anahí.
– Vocês não precisam ficar amigos dele – diz Dul –, apenas conversar a respeito do que ele sabe. Christopher pode ajudar você.
– Não preciso de Quatro. Posso fazer isso sozinha – diz Christina.
Ela se mexe com desconforto sobre a mesa de exame, rasgando o papel sob a coxa, e me olha com desdém outra vez. Sei que ela deve ver o rosto imóvel de Uriah toda vez que olha para mim. Sinto como se houvesse algo entalado na minha garganta.
– Na verdade, você precisa de mim, sim. Porque ele já confia em mim – digo. – Essas pessoas são muito sigilosas, e isso significa que precisaremos ser sutis.
– Eu consigo ser sutil – retruca Anahí.
– Não consegue, não.
– Ele tem razão... – cantarola Dul, abrindo um sorriso.
Anahí dá uma tapa no braço de Dul, e ela devolve o tapa.
– Então, está resolvido – diz Matthew. – Acho que devemos nos reunir de novo depois que Dul participar da reunião do conselho, que acontecerá na sexta-feira. Cheguem aqui às cinco.
Ele se aproxima de Cara e Caleb e fala alguma coisa sobre compostos químicos que não entendo muito bem. Anahí deixa a sala, esbarrando no meu ombro ao sair. Dul levanta os olhos e me encara.
– Acho que devemos conversar – digo.
– Está bem – responde ela, e eu a sigo até o corredor.
Esperamos ao lado da porta até que todos tenham ido embora. Os ombros dela estão curvados para a frente, como se ela estivesse tentando ficar ainda menor do que é, tentando evaporar de onde estamos, e estamos distantes demais, com toda a largura do corredor entre nós. Tento me lembrar da última vez que a beijei, mas não consigo.
Por fim ficamos sozinhos, e o corredor está em silêncio. Minhas mãos começam a formigar e ficam dormentes, como sempre acontece quando entro em pânico.
– Você acha que conseguirá me perdoar algum dia? – pergunto.
Ela balança a cabeça, mas diz:
– Não sei. Acho que é exatamente isso que preciso descobrir.
– Você sabe... você sabe que nunca quis que Uriah se machucasse, não sabe?
– Olho para os pontos na testa dela e digo: – Ou você. Também não queria que você tivesse se machucado.
Ela está batendo com o pé no chão, e seu corpo se move no mesmo ritmo. E
faz que sim com a cabeça.
– Eu sei – responde ela.
– Eu precisava fazer alguma coisa – digo. – Simplesmente precisava.
– Muitas pessoas se machucaram – diz ela. – Só porque você não levou o que falei a sério, e, o que é ainda pior, porque achou que eu estava sendo mesquinha e ciumenta. Só uma garotinha boba de dezesseis anos, não é?
Dul balança a cabeça.
– Nunca chamaria você de boba ou de mesquinha – respondo, bem sério. – Sim, realmente pensei que seu julgamento estava comprometido. Só isso.
– É ruim o bastante. – Os dedos dela deslizam pelo seu cabelo e o agarram. –
É o mesmo problema se repetindo, não é? Você não me respeita tanto quanto diz.
No fundo, ainda acredita que não consigo pensar racionalmente...
– Não é isso! – digo, irritado. – Respeito você mais do que qualquer um. Mas agora não sei o que a incomoda mais: eu ter tomado uma decisão idiota ou não ter tomado a decisão que você queria.
– O que quer dizer com isso?
– O que quero dizer é que você falou que deveríamos ser honestos um com o outro, mas acho que o que você queria mesmo é que eu sempre concordasse com você.
– Não acredito que você disse isso! Você estava errado...
– Sim, eu estava errado! – Agora estou gritando, e não sei de onde veio esta raiva, mas posso senti-la se remexer dentro de mim, violenta e cruel. A raiva mais forte que sinto há dias. – Eu estava errado e cometi um erro enorme! O irmão do meu melhor amigo está quase morto! E agora você está agindo como se fosse minha mãe, punindo-me por não ter feito o que você mandou. Bem, você não é a minha mãe, Dul, e não tem o direito de me dizer o que tenho que fazer ou que escolher...!
– Pare de gritar comigo – diz ela baixinho, e afinal me encara. Eu costumava identificar vários sentimentos em seus olhos, como amor, saudade e curiosidade, mas agora só vejo raiva. – Pare, agora.
Seu tom de voz baixo diminui a raiva dentro de mim, e eu relaxo, apoiando as costas na parede e enfiando as mãos nos bolsos. Não queria ter gritado com ela.
Não queria ter sentido raiva.
Eu a encaro, chocado, enquanto lágrimas escorrem por sua face. Não a vejo chorar há muito tempo. Ela funga, engole em seco e tenta soar normal, mas não consegue.
– Só preciso de um pouco de tempo – diz ela, engasgando com cada palavra. – Está bem?
– Está bem – respondo.
Dul enxuga o rosto com as palmas das mãos e vai embora pelo corredor.
Olho para a sua cabeça loira até que ela dobra o corredor e desaparece, e me sinto nu, como se não houvesse mais nada para me proteger da dor. A ausência dela é o que mais dói.
Comentem!!!
Autor(a): Fer Linhares
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Dul– Aí está ela – diz Amah quando me aproximo do grupo. – Venha, vou pegar seu colete, Dul.– Meu... colete? – Como prometi a David ontem, vou para a margem esta tarde. Não sei o que esperar, o que em geral me deixa nervosa, mas estou esgotada demais dos últimos dias para sentir qualquer coisa.– S ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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manoellaaguiar_ Postado em 09/10/2016 - 14:43:04
Continuaaa
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manoellaaguiar_ Postado em 06/10/2016 - 22:22:23
Continua ❤️
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manoellaaguiar_ Postado em 04/10/2016 - 18:30:16
Continuaaa
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manoellaaguiar_ Postado em 03/10/2016 - 21:14:21
Brigadaaa! Continuaaa
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manoellaaguiar_ Postado em 03/10/2016 - 15:53:35
Continuaaa! Faz maratonaaa!
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manoellaaguiar_ Postado em 02/10/2016 - 14:43:08
Eu nunca li o livro convergente pq eu N TO preparada pra aquele negocio que acontece hahahah! Já comprei a quase um ano e ainda tá guardado lá, um dia eu pego ele!
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manoellaaguiar_ Postado em 01/10/2016 - 19:20:24
Tá maravilhosaaa! Já vi esse filme e adorei! E tô amando a adaptação agora
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manoellaaguiar_ Postado em 28/09/2016 - 22:35:16
Cnttt
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manoellaaguiar_ Postado em 27/09/2016 - 20:38:10
Continuaaa
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Postado em 25/09/2016 - 21:24:21
Aaai deusss! Continuaaa