Fanfics Brasil - Capítulo 9 (3ª Temporada) Divergente, Insurgente, Convergente (Vondy adp.)

Fanfic: Divergente, Insurgente, Convergente (Vondy adp.) | Tema: Série Divergente


Capítulo: Capítulo 9 (3ª Temporada)

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Christopher



O ar noturno invade meus pulmões, e sinto como se respirasse pela última vez. Amanhã, deixarei este lugar à procura de outro.
Uriah, Zeke e Anahí começam o caminho de volta à sede da Erudição, e seguro a mão de Dul para detê-la.
– Espere – peço. – Vamos ali.
– Ali? Mas...
– É rapidinho. – Puxo-a para a lateral do edifício. À noite, é mais fácil imaginar a época em que a água ainda enchia o canal, escura e riscada por marolas iluminadas pela lua. – Você está comigo, lembra? Eles não vão prendê-la.
O canto da boca dela treme, quase um sorriso.
Ao virarmos a esquina, ela se recosta à parede, e fico parado diante dela, de costas para o rio. Ela está usando algo escuro ao redor dos olhos, que destaca a cor deles, forte e marcante.
– Não sei o que fazer. – Ela cobre o rosto com as mãos, enrolando os dedos nos cabelos. – Quer dizer, a respeito de Caleb.
– Você não sabe?
Ela afasta uma das mãos do rosto para me encarar.
– Dul. – Apoio as mãos na parede, uma de cada lado do seu rosto. – Você não quer que ele morra. Sei que não quer.
– O problema é... – Ela fecha os olhos. – Estou com tanta... raiva. Tento não pensar nele, porque, quando penso, sinto vontade de...
– Eu sei. Pode ter certeza de que sei. – Durante toda a minha vida, sonhei em matar Víctor. Certa vez, até decidi como iria fazê-lo. Com uma faca, para conseguir sentir o calor deixando o seu corpo, para estar próximo o bastante a fim de ver a luz deixando os seus olhos. Tomar essa decisão me assustou tanto quanto a violência com que ele agia.
– Mas meus pais iam querer que eu o salvasse. – Ela abre os olhos e encara o céu. – Eles diriam que é egoísmo deixar alguém morrer só por ter feito mal a mim. Perdoar, perdoar, perdoar.
– A questão não é o que eles iam querer, Dul.
– É, sim! – Ela se afasta da parede. – A questão é sempre o que iam querer.
Porque ele pertence a eles mais do que a mim. E quero que sintam orgulho de mim. É tudo o que quero.
Seus olhos pálidos estão colados aos meus, determinados. Nunca tive pais que me dessem bons exemplos, pais por quem valesse a pena estar à altura das expectativas, mas ela teve. Posso enxergá-los dentro dela, na coragem e na beleza que deixaram marcadas dentro dela, como a marca de uma mão.
Toco a bochecha dela, deslizando meus dedos pelos seus cabelos.
– Vou soltá-lo.
– O quê?
– Vou soltá-lo da cela. Amanhã, antes de partirmos. – Aceno com a cabeça. – É o que farei.
– Sério? Você tem certeza?
– É claro que sim.
– Eu... – Ela franze a testa ao olhar para mim. – Obrigada. Você é... incrível.
– Não diga isso. Você ainda não descobriu as minhas segundas intenções. – Abro um sorriso. – Para ser sincero, não trouxe você aqui para falar sobre Caleb.
– Ah, é?
Encosto a mão nos lábios dela e a empurro com delicadeza contra a parede outra vez. Ela me encara, os olhos claros e ávidos. Inclino-me para tão perto dela que consigo sentir o gosto de seu hálito, mas me afasto quando ela se aproxima, provocando-a.
Ela prende os dedos nos passadores da minha calça e me puxa para mais perto, forçando-me a me apoiar sobre meus antebraços. Ela tenta beijar a minha boca, mas viro a cabeça e a beijo bem abaixo da orelha, depois no queixo e no pescoço. Sua pele é macia e tem gosto de sal, como uma corrida noturna.
– Faça-me um favor – sussurra Dul em meu ouvido. – Sempre tenha
segundas intenções.
Ela passa as mãos pelo meu corpo, tocando todos os lugares onde sou tatuado, nas minhas costas e costelas. As pontas dos seus dedos deslizam sob a cintura da minha calça jeans e me seguram junto dela. Respiro contra a lateral do seu pescoço, sem conseguir me mover.
Por fim nos beijamos, e é um alívio. Ela suspira, e sinto um sorriso malicioso surgir em meu rosto.
Eu a levanto, deixando que a parede sustente a maior parte do seu peso, e as pernas dela envolvem minha cintura. Ela ri enquanto me beija mais uma vez, e eu me sinto forte, mas ela também, com os dedos presos e firmes ao redor dos meus braços. O ar noturno invade os meus pulmões, e sinto como se respirasse pela primeira vez.




Comentem o que vcs estão achando.


Obg :)


 



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Autor(a): Fer Linhares

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • manoellaaguiar_ Postado em 09/10/2016 - 14:43:04

    Continuaaa

  • manoellaaguiar_ Postado em 06/10/2016 - 22:22:23

    Continua ❤️

  • manoellaaguiar_ Postado em 04/10/2016 - 18:30:16

    Continuaaa

  • manoellaaguiar_ Postado em 03/10/2016 - 21:14:21

    Brigadaaa! Continuaaa

  • manoellaaguiar_ Postado em 03/10/2016 - 15:53:35

    Continuaaa! Faz maratonaaa!

  • manoellaaguiar_ Postado em 02/10/2016 - 14:43:08

    Eu nunca li o livro convergente pq eu N TO preparada pra aquele negocio que acontece hahahah! Já comprei a quase um ano e ainda tá guardado lá, um dia eu pego ele!

  • manoellaaguiar_ Postado em 01/10/2016 - 19:20:24

    Tá maravilhosaaa! Já vi esse filme e adorei! E tô amando a adaptação agora

  • manoellaaguiar_ Postado em 28/09/2016 - 22:35:16

    Cnttt

  • manoellaaguiar_ Postado em 27/09/2016 - 20:38:10

    Continuaaa

  • Postado em 25/09/2016 - 21:24:21

    Aaai deusss! Continuaaa


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