Fanfic: O Estranho - O Perigo Mora ao Lado (AyA Fanfic) | Tema: Rebelde, Anahí, Poncho, RBD, Traumadas
- Eu ainda quero também.
Nem em mil anos eu esperaria o que aconteceu a seguir. Alfonso, em um passo rápido, alcançou minha cintura, me empurrando de encontro a mesinha que a pouco tempo eu tinha esbarrado. Perdi o ar com o toque e por sentir o seu calor, tão próximo. Suas mãos agarraram minha cintura e a blusa cedeu um pouco, subindo, deixando uma pequena parte da minha pele descoberta... Foi nesse minuto que eu percebi que não usava luvas. Seus dedos longos, gelados, roçaram em mim e eu senti toda a extensão do meu corpo ficar em alerta. Não senti nenhum tipo de marca, cicatriz, não naquele instante. E pra ser bem sincera, se tivesse, eu tenho certeza que não sentiria tamanha era a minha entrega para aquele instante, para aquela bomba de sensações.
- Eu realmente espero que você não se arrependa. - murmurou.
Seu hálito fresco bateu contra os meus lábios, as mãos me apertando um pouco mais. Céus... Eu daria tudo para um pouco de luz naquele instante, para ver aqueles olhos que eu sentia queimar em cima de mim.
- Eu não vou.
Emitiu um som estranho, próximo a um rugido e foi nesse momento que aconteceu. Os lábios de Alfonso eram quentes e dominadores. Em um primeiro momento, houve insegurança, roçou os lábios nos meus sem tomar mais profundidade. Mas eu queria muito aquilo, eu ansiava muito aquilo. Me inclinei sobre ele dando mais pressão para aquele contato, uma boca esmagando a outra com pouca habilidade. Ele arfou. Mordi seu lábio inferior, puxando-o um pouco para mim, ainda encarando o escuro... Desejando que ele pudesse entender o meu desejo. Uma das mãos que estavam na minha cintura foram para o meu cabelo, os agarrando com um pouco de força. Alfonso voltou a roçar sua boca na minha, mas dessa vez aprofundou pedindo passagem com a língua e um beijo tímido rapidamente se transformou em extremamente sexual.
A língua de Alfonso explorava toda a extensão da minha boca com maestria. Eu, tão entregue ao momento, não consegui evitar em passar as pernas em volta da sua cintura o prendendo a mim. Nesse momento percebi que estava de calças e também o quão excitado estava com tudo aquilo. Pressionou sua ereção contra a minha intimidade me fazendo gemer baixo, foi involuntário rebolar em seu colo e ele voltou a grunir.
Me segurando apenas com um braço, jogou tudo o que tinha antes em cima da mesa contra o chão fazendo um barulho insuportável, deitou-me em cima do pedaço de madeira e suas mãos possessivas começaram a percorrer todo o meu corpo. Sem nunca deixar minha boca, Alfonso passou os dedos contra o meu pescoço em uma quase carícia, os dedos passaram por meus ombros e estremeci quando encontraram os bicos dos meus seios ainda muito vivos contra a blusa. Gemeu derrotado contra minha boca quando beliscou um deles, ainda coberto, enquanto a outra mão já afundava pra dentro da blusa.
Seus lábios deixaram os meus, levou sua cabeça para baixo passando a beijar a parte da minha barriga descoberta. Foi subindo, deixando um rastro de beijos enquanto eu arqueava o corpo implorando por mais. Chegando na base dos meus seios ele hesitou, se afastando um pouco do meu corpo, segurei o instinto de xingar por interromper aquela sensação tão gostosa. Decidida a ter mais, ergui um pouco o tronco apenas para eu mesma conseguir tirar o resto da blusa. Tateei no escuro até encontrar suas mãos, ele quis recuar ao contato, apertei com mais força o levando até meus seios desnudos. Pude ouvir seu gemido.
- Não hesite. - consegui balbuciar - Por favor, não hesite.
Seus dedos voltaram a beliscar meus bicos sensíveis e logo ele me deitava novamente contra a mesa. Selou novamente sua boca na minha antes de voltar para o meu busto. A língua quente contra o meu mamilo sensível foi uma explosão de puro tesão. Chupou, primeiramente, com carinho enquanto a outra mão acariciava meu outro seio. Logo a paixão falou mias alto e passou a mordiscá-los fazendo meus gemidos ficarem cada vez mais autos. Entorpecida por aquele momento, eu só sabia desejar mais e ele parecia disposto a aquilo. Logo ele começava a abrir o zíper da minha calça a arrancando do meu corpo com certa agressividade. Mas eu não me importava, céus, eu não me importava.
Abri as minhas pernas para ele, tão excitada que podia sentir no ar o cheiro puro da luxúria. De pé na minha frente, ele parecia conseguir enxergar mias do que eu naquela escuridão já que seus dedos encontraram facilmente o meu clítoris coberto ainda pelo pano encharcado da minha calcinha. Suavemente percorreu o indicador pela minha fenda, fazendo com que eu arqueasse o corpo na expectativa.
- Tão pronta. - murmurou.
Voltou a massagear meu clítoris, enquanto percorria uma trilha de beijos pela minhas coxas. Quando a boca chegou sobre a calcinha ele respirou fundo, passando o nariz suavemente sobre ela e depositando ali um beijo. Só consegui soltar um gemido sofrido, massageando eu mesma os meus seios. Céus, aquilo era tão erótico. Eu me sentia tão viva.
Alfonso puxou para o lado o pano que ainda me cobria e senti sua língua passar por toda a minha extensão. Merda, aquilo era muito bom.
- Tão doce, Anahí.
Lambeu mais uma vez antes de passar a chupar com vontade. Eu me retorcia com o toque tão habilidoso. Cheguei quase ao clímax quando deslizou para dentro de mim um dedo, metendo tão fundo que me fez soltar um grito de puro prazer. O estocava com vontade enquanto ainda chupava meu clítoris, eu podia sentir seu olhar em mim lá de baixo. Era tão bom, tão forte, que eu mal me sentia capaz de me envergonhar com seu olhar.
Mais um dedo.
- Apertada, querida. - gruniu - Porra Anahí, você é muito apertada.
- Mais. - implorei - Poncho, mais...
E então ele se afastou. Seu movimento fora tão rápido que empurrou a mesa onde eu me encontrava para trás. Assustada, me sentei em um pulo forçando os olhos naquele breu. Silêncio, somente o som de duas respirações fortes.
- O que aconteceu? - sussurrei assustada.
- Você me chamou... Chamou... - a voz era trêmula, franzi o cenho.
Do que eu havia o chamado? Céus... Eu nem lembrava. Apertei as têmporas, com a outra mão passando a cobrir meus seios. Começava a ficar sem graça com a situação.
- Poncho? - murmurei - Me desculpe. Ouvi Dulce o chamando assim. Não sabia que...
- Você não é ela. Você não é ela.
Passou a repetir essa pequena frase sem parar, enquanto eu escutava o barulho do seu caminhar, de um lado pro outro, dentro da sala. Cara, eu estava me sentindo péssima. Quem eu não era? Angélica? Obviamente eu não era aquela maluca. Ele estava me comparando com ela? Comparando o momento que acabávamos de dividir com os que dividiu com ela? Aquilo era ridículo. Meu coração ficou pequenino já apertado com a rejeição. Ainda em cima da mesa, puxei as pernas ao meu encontro, me embolando que nem uma criança pequena.
Por favor não chore. Por favor não chore.
Alfonso parou de andar, em algum lugar do cômodo e agora passava a soltar alguns palavrões que eu nem fazia ideia que existiam. Quando voltei a ouvir seus passos, no lugar de se aproximar... Ele se afastava. Uma porta foi aberta, virei meu rosto na direção de onde eu tinha entrado... Mas a luz vinha de uma porta do lado oposto. Pude vê-lo de costas para mim, a mão enorme contra a maçaneta e uma cicatriz vermelha entre os dedos da mão esquerda.
- Me perdoe. - murmurou - Isso não deveria ter acontecido.
E com isso foi embora. O som da porta batendo em suas costas e a luz do lugar que eu estava se acendendo, do nada, pareceram me tirar do meu transe. Percebi que estava em um outro escritório, cercado de estantes como a biblioteca. Mas eu estava nua, em cima de uma mesa... E arrasada. A humilhação me pegou em cheio e não conseguindo mais controlar a onda de choro que tomava meu corpo, eu desabei. Acho que nunca em toda a minha vida tive um choro tão sofrido. Os soluços escapavam da minha boca com agressividade.
Humilhada. Usada e deixada para trás como uma garota de programa.
Como fui capaz de ser tão burra? Dando ouvidos aos meus sentimentos, as minhas sensações, deixei de ouvir a razão que gritava que aquele era um homem impossível para qualquer tipo de aproximação.
Ciente que ele ainda me observava, de alguma maneira, forcei meu corpo a ficar em pé deslizando cada peça de roupa para seu devido lugar. Devidamente vestida, ainda sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, fui em direção a porta de entrada em passos longos, tentando demonstrar ser o mais decidida possível. Antes de sair, não pude evitar em virar para onde ele tinha sumido e terminar aquela história com o mínimo de dignidade possível.
- Você é um monstro, Alfonso. - sibilei.
Joguei o corpo para fora dali, praticamente correndo pelas escadas. Ao chegar na sala principal, Dulce não estava mais lá. A mansão era um profundo e absurdo silêncio. Funguei passando minha mochila sobre as costas, saindo de lá o mais rápido que as minhas pernas permitiam.
Na rua não consegui mais correr. As lágrimas tinhas voltado trazendo os soluços mais fortes e agressivos. Sentia meu corpo fraco, desejando ir de encontro ao chão. Mas eu não podia me permitir fraquejar. Céus... Eu não podia. Eu mesma tinha me metido em toda aquela situação, eu mesma tinha permitido ele me usar daquela maneira.
Angélica tinha o colocado na pior situação da sua vida. O tinha feito conhecer o inferno, literalmente com todas as suas chamas... E ele me comparava com ela? Teria me rejeitado por ela? Ele ainda a amava... Ainda era ela a dona do seu coração. Mesmo depois de tudo, ainda era Angélica a detentora dos sentimentos mais preciosos de Alfonso.
Eu sabia que estava morta, tinha consciência disso. Mas eu a odiava tanto naquele momento que seria capaz de uma besteira.
Vislumbrei minha própria casa ao longe, mas não podia ir para lá. Sabia que mais cedo ou mais tarde, lá seria o primeiro lugar que ele me procuraria. Agora já tinha a consciência de que todas as vezes que sentia alguém me observando, não era loucura. Era realidade. Era Alfonso me cercando, me vendo na escuridão.
No fundo, bem no fundo, eu gostava daquilo. Gostava de saber que ele saia da sua zona de conforto por minha causa. Que eu causava algo nele para que se prestasse a aquilo. Mas estava tão magoada, tão triste, que simplesmente não podia focar naquela visão.
Eu não era Angélica. Então ele deveria ficar bem longe de mim e perto das suas lembranças com a falecida.
Me vi na frente da casa de Christian, mesmo sabendo que ainda não tinha chegado do jogo. Seus pais estavam fora, então esperaria ali na varanda. Podia chorar em paz. E ele era o único que eu podia desabafar naquele momento, o único que conhecia meu segredo.
Merda de segredo. Merda de mentira.
Também não aguentava mais aquilo. Tinha vontade de sair gritando que trabalhava pros Herrera e quem não gostasse, que saísse da minha vida. Não daria as costas para Dulce Maria. Nem por Alfonso tomaria essa decisão.
Derrotada joguei meu corpo contra a madeira do chão, alcançando meu celular no bolso da calça. Mandei um mensagem para Christian dizendo que estava ali, sabia que ele adiantaria as coisas para ir me ver o mais rápido possível. Mas até lá eu precisava falar com outro alguém. Sentia falta da minha antiga vida, da vida sem complicações. Tudo aquilo era muito louco, eu ansiava por normalidade. Deslizei os dedos até o contato desejado e sorri quando o rosto amigo tomou minhas lembranças.
Vick.
~
- Uau. Essa história é muito louca.- murmurou do outro lado da linha, suspirei.
- Por favor, só não me critique. - implorei.
- Qual é Anny! Eu sou a última pessoa que faria isso, você sabe. Mas sério... Seu gosto para homens só piora! Qual é o seu problema?
- Deus Vick... Cale a boca! - gruni - Liguei para que me ajudasse, não o contrário.
- Olha Anahí, você sabe que conselhos nunca foram minha área. Mas sério gata... Você precisa resolver tudo isso de uma vez. Primeiro, contar a todos onde você trabalha, mentir só piora!
- Mas eu tenho medo. - gemi.
- Anny, se forem seus amigos de verdade você sabe que não vão te virar as costas. - suspirou - E quanto a esse cara esquisito, eu realmente acho que não passa de medo. Sei lá, as cicatrizes dele são muito feias?
- Vick, ele me comparou com a falecida.
- Certo. Mas fez isso pois você o chamou pelo apelido, vai que era uma coisa só deles dois e isso o perturbou? - ergui a sobrancelha para a possibilidade - Só o ajude Anny. Você mais do que ninguém é capaz de fazer isso.
- Como posso ajudar se nem ao menos ele me deixa ficar perto?
- Provar a inocência dele é um bom começo.
Ficamos no telefone por mais alguns minutos. Vick me fez jurar que se as coisas não melhorassem, aceitaria ir visitá-la em Roma. Ela mesma mandaria as passagens e conversaria com meu pai. A proposta era terrivelmente tentadora, fiquei de pensar sobre, mas ainda tinha muito o que resolver.
A dor no meu peito ainda latejava, eu gostaria de encontrar um modo de a deixar para trás. Porém a explicação de Vick para a reação de Alfonso parecia ter sentido, apesar de tudo. Mas eu não queria me prender aquilo, não podia.
Decidida a focar somente na história de Dulce e Christopher, que foi exatamente o que me fez aceitar o emprego... Eu quis deixar Alfonso para trás. Toda aquela história, todo o mistério. Era evidente que entre nós dois existia uma explosão de sensações que eu nunca havia experimentado antes, porém, também era evidente o quanto ele me repudiava. Não fora só uma vez que me rejeitou como mulher e aquilo só aumentava a minha certeza de que na realidade, tinha nojo de mim.
Nojo. Uau. Outra palavra que doeu.
Ouvi os passos de Christian na calçada, ele vinha em uma corridinha engraçada com os fios laranjas ao vento. Parou na minha frente apoiando as duas mãos nos joelhos, exaustos.
- Cara. Eu preciso de uma academia. - suspirou levantando o rosto para me encarar, fez uma careta - Você está horrível.
- Obrigada. - torci a boca.
- Como Dulce está? - perguntou enquanto sentava no chão, ao meu lado.
- Melhor.
- E ele? - dei de ombros, ainda sentindo o peito queimar - Certo. O que queria falar comigo então?
- Quero contar pra todos do meu emprego. - falei decidida.
- Anny não...
- Eu quero, Chris. Já me decidi. Odeio mentiras e isso tem que acabar.
- Certo. - bufou - Não vai ser fácil, mas vamos dar um jeito. Christopher vai ter um treco.
- E tem mais uma coisa. - mordi os labios nervosa.
- Por que eu estou com medo do que você vai dizer? - juntou as sobrancelhas.
- Eu quero dar uma chance ao Dean. - pigarreei - Você sabe... Ficarmos juntos como ele quer.
Christian teve um misto de emoções passando pelo seu rosto. Primeiro me olhou surpreso, os olhos estatelados. Logo em seguida um sorriso começou a querer brotar em seu rosto. Era essa a reação que eu esperava. Todos adoraram Dean, Dean me adorava... Daria certo. Eu tinha que tentar. Precisava tentar tirar o maldito Alfonso da cabeça. Suspirei.
- Oh merda. - Chris xingou.
- O que? - o encarei confusa, seu rosto agora era de puro pânico.
- Oh merda Anny, como pôde?
- Chris... O que?
- Eu já estava desconfiado. O pânico, a pressa, o contato... - seus olhos foram para minha roupa ainda amassada pelo quase sexo de mais cedo - Oh não Anny, merda... Não!
- Mas que diabos? - perguntei, ainda não entendendo nada.
- Você está apaixonada por ele Anny. Se apaixonou pelo monstro.
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Curtiram? Hahahahahah não me matem! Comentem o que acharam! Um beijinho.
Autor(a): JanaTwint
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 28
Para comentar, você deve estar logado no site.
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hittenyy Postado em 25/10/2017 - 23:20:43
Finalmente te achei hahaha vc não vai postar mais no Wattpad ?
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mari_froes Postado em 04/11/2016 - 14:08:55
Cadê??? Amo essa fic!
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fersantos08 Postado em 24/10/2016 - 13:07:40
Leitora nova :) adorei a sinopse..vou começar a ler!
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nanda_silva Postado em 23/10/2016 - 23:53:07
Continua sou leitora nova
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beatris_ponny Postado em 18/10/2016 - 19:45:38
Posta mais
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beatris_ponny Postado em 18/10/2016 - 19:45:14
Amando <3
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Belle_ Postado em 17/10/2016 - 15:00:18
socorro essa história é tão perfeita, vc escreve maravilhosamente bem jdjdjdjfjfjf cntt
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mari_froes Postado em 17/10/2016 - 08:51:15
Amando! Cada dia mais e mais!
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mari_froes Postado em 15/10/2016 - 09:28:32
Geeente... que babado! Posta maais!!!
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day Postado em 15/10/2016 - 08:17:59
Oi é a primeira vez que estou comentando Continua estou amando a história, me dói o coração ver o Alfonso sofrer assim .....