Fanfic: Blue Book... | Tema: Cavaleiros do Zodíaco
Aquele dia já estava começando de forma desagradável para ele.
Foi apenas ao ouvir seu despertador tocar, que ele, ao desligá-lo, lembrou-se do acidente que tivera no dia anterior, onde um Homem havia batido em seu carro ao fazer uma curva errada e assim havia amassado a lataria frontal, danificando o motor.
Uma expressão séria e enervada se apropriou de seu rosto, tornando-o ainda mais desagradável para quem o visse naquele início de manhã. Hoje seria um dia importante no trabalho, pois receberia vários novos modelos que iriam fazer testes para estampar a capa da próxima edição da revista ‘G-Up!’. Seria um exaustivo dia de seleção com várias sessões de fotos, seguidas de entrevistas, montagem de perfil, fora a edição que deveria ser feita nas fotos antes das mesmas serem mandadas para o departamento que faria a escolha. Tudo teria que ser feito até às 18h, caso contrário, ele iria ouvir e muito de seus superiores.
Sua missão hoje era importante. Encontrar um novo garoto que pudesse encantar o público e trazer até mesmo os mais exigentes de volta ao velho hábito de comprar revistas adultas.
Os últimos modelos eram excelentes, mas muito artificiais. As fotos deixavam transparecer a falta de carisma dos mesmos, que além dos corpos esculpidos e rostos másculos, nada tinham para oferecer que não a visão de seus pênis eretos. Tudo era feito com muita artificialidade, com muita edição, e ele sabia bem disso, pois como Fotógrafo profissional com quase 15 anos de carreira, ele conseguia somente reconhecer a qualidade excepcional das fotografias, mas os homens em si, não o excitavam, não o instigavam e não tinham nada que o fizesse realmente se interessar por comprar a revista.
Seus superiores já haviam percebido isso, e com a queda de 15% nas vendas em relação ao ano passado, a pressão em cima dele era muito grande. As fotos eram de sua responsabilidade. Os homens que nelas estavam, também eram. E se esses homens não o excitavam, como excitariam a outros Gays?!
Era essa a pergunta que martelava a sua mente ao adentrar debaixo da água gelada de seu chuveiro e deixar que a mesma levasse ralo abaixo os resquícios do sono que ainda tinha.
Saiu do chuveiro enrolado numa toalha e rapidamente trocou de roupa. Colocou uma calça Skinny jeans, que deixava um de seus joelhos à mostra, devido há uma abertura propositalmente colocada que dava um charme a mais a peça. Vestiu em seguida uma camisa de mangas longas de tecido azul-escuro e por cima, pois uma jaqueta de couro marrom bem leve, que lhe dava um visual extremamente elegante e profissional.
Demorou-se um pouco a pentear seus longos e lisos cabelos louros, que caíam por sobre suas costas como uma cachoeira de ouro. Prendou-o num rabo de cavalo caído e arrumou a papelada e o material que precisava em sua bolsa.
Saiu de casa com uma expressão mais suavizada do que a que tinha quando acordou, embora ainda se sentisse profundamente irritado ao lembrar-se que seu carro ficaria no conserto até a próxima semana, o que o forçaria a pegar o transporte público.
E ele odiava o Transporte Público.
Um fato marcante sobre sua personalidade, era que ele odiava desorganização, e isso era algo muito presente em serviços públicos. Por ele, jamais usaria qualquer serviço disposto pelo Governo para a população, pois eram ineficientes, precários, pouco seguros e principalmente, nunca ou quase nunca entregavam o prometido.
Por ele, pagaria por tudo o que pudesse pagar. Desde o transporte, com seu carro próprio, até o plano de Saúde e outros serviços a parte. Pois odiava depender de qualquer coisa de cunho ‘público’.
No entanto, como se fosse uma espécie de castigo divino, ele estava sendo obrigado pelas circunstâncias a pegar um ônibus.
E já na parada, os sinais de que aquilo lhe era degradante estavam notórios em seu semblante sério, fechado e muito arrogante.
Ele olhava a cada minuto para o seu relógio no pulso, já batendo o pé com impaciência na espera do veículo que não dava sinais de que viria logo. A parada estava cheia de pessoas, das mais variadas etnias e grupos sociais. Homens e Mulheres, que diferentes dele, que pôde ganhar bem para ter suas regalias, tinham que lutar todos os dias pelo pão em suas mesas, e sendo assim, faziam daquele ‘martírio’ uma rotina tolerável.
A Manhã estava com o aspecto nublado, mas em pouco tempo, as densas nuvens deram lugar ao céu limpo, e o Sol pôde brilhar em todo o seu resplendor.
Para ele, claro, aquilo era mais um motivo para odiar aquele dia, pois havia saído apressado de casa, sem passar o filtro Solar, e aquele Sol da manhã estava começando a deixá-lo com Calor, o que ele julga ser incômodo.
Retirou de sua bolsa então seus óculos escuros e o pôs no rosto. Dando a ele um aspecto ainda mais imponente do que o que já possuía naturalmente.
Então continuou a esperar, com o lábio entortado e com a impaciência aumentando. Àquela altura do campeonato, ele já estava atrasado, e logo neste dia, que lhe era um tão importante, tudo tinha que conspirar contra ele.
Sua alegria momentânea então veio quando finalmente o ônibus que esperava deu na vista no horizonte.
Não demorou mais que alguns poucos segundos e ele estacionava na parada em que estava, e fora ali que novamente ele se viu frustrado. Pois as pessoas praticamente empurravam umas as outras fazendo uma desastrada fila que visava entrar no veículo, e isso o incomodava em demasiado, pois a seu ver, era grosseiro e selvagem aquele comportamento.
Ele resolveu por fim, esperar que todos subissem, ficando por último para entrar no ônibus, e assim o fez. O que ele não esperava, era que a condução fosse ficar lotada. E ao subir, sentindo a porta fechar-se quase que de imediato atrás dele, pôde constatar que realmente, aquele não era o seu dia.
Viu a roleta do ônibus, e depois dela, as pessoas praticamente se esmagando para ocuparem um parco espaço que ali não existia. Ele suspirou, desgostoso e profundamente irritado com aquela que seria uma das piores manhãs que já passara na vida.
Pagou ao motorista a passagem que logo liberou o seu acesso, e para seu azar, ele foi ter com aquelas pessoas naquela situação incomoda de ocupação de espaço.
O Ônibus então partiu, rumo ao centro. Seriam 20 minutos sofrendo nestas condições precárias e degradantes, e tais pensamentos somente contribuíam para que ele piorasse ainda mais seu humor.
A cada curva, a cada sinal e a cada nova parada, ele sentia-se como se estivesse num liquidificador. Não que em toda a vida, ele nunca tivesse andado de ônibus antes, mas já faziam muitos anos desde a última vez, e acostumado a ter seu espaço sempre bem livre e o conforto de uma direção mais calma em seu carro, ele havia realmente se esquecido de como era uma viagem de ônibus, principalmente num horário de pico.
Ao chegar na Universidade, o ônibus começou a vagar, pois vários estudantes estavam descendo em debandada da condução rumo ao centro estudantil. O loiro então sentiu-se mais confortável, vendo que já não era mais necessário dividir o espaço com ninguém, e muito menos ser esmagado devido a isso.
No entanto, algo lhe chamou a atenção naquele momento. E ele precisou retirar seus óculos, o levando ao topo de sua cabeça, como uma quase tiara, para assim poder deixar as suas íris azuladas como o céu contemplarem de forma mais direta àquela visão.
Na parada, um rapaz conversava com uma garota de forma descontraída e distraída. Este trajava uma camisa azul simples, de tom médio, uma calça jeans e um tênis branco. Um visual excepcionalmente comum, mas, que mesmo assim, chamou a atenção do loiro.
Os cabelos do outro homem também eram loiros, mas em um tom mais escuro que os dele, quase um mel. Seus olhos eram de um verde absolutamente vibrante, e a forma como ele conversava com a menina passava muita confiança e força. Seu rosto era másculo, viril, o que diferia dos demais garotos que por ali passavam, sempre muito jovens ou esguios demais.
A Barba rala, crescida de poucos dias, lhe dava um ar ainda mais selvagem e masculino, o que fez o fotógrafo inconscientemente morder os lábios. Seu corpo também era impressionante. Forte, atlético, com o peitoral e os braços avantajados se destacando e tomando formas nítidas no tecido da camisa, muito colada ao corpo. As pernas não deixavam por menos, as coxas eram notavelmente grossas e marcavam fortemente o jeans que ele usava. O Volume frontal, assim como a bunda eram um agrado aos olhos, e o loiro no ônibus se viu umedecendo os lábios ao passar a língua lentamente por eles, enquanto que hipnotizado observava aquele homem.
O viu então caminhar, ainda conversando com a moça, para dentro da Universidade. O ônibus finalmente começou a se mover, deixando aquele local, e até aonde a vista do loiro conseguiu acompanhar, ela se manteve fixa naquele homem. A visão dele de costas era também um deleite. Costas largas, ombros largos, e a bunda empinada. Sim, ele já havia visto muitos homens como ele em seu trabalho, inclusive, os havia visto com muito menos roupas do que as que aquele homem usava, no entanto, algo nele lhe chamou muito a atenção, e mentalmente ele se perguntava quando fora a última vez em que um homem havia lhe deixado tão curioso assim.
Sentiu um toque leve em seu ombro, e viu uma senhora sentada a sua frente lhe apontar uma cadeira vazia no banco ao lado. A pessoa que estava sentada ali, havia descido na faculdade, e ela estava pronta para ser usada por outro.
Ele mirou a gentil senhora, e com um aceno e um sorriso, agradeceu a gentileza e então sentou-se.
Cruzou as pernas e tomou seus óculos em mãos, apoiando o braço que o segurava com o outro. Levou uma das hastes do óculos a boca e a mordeu de leve, deixando que sua mente vagasse em pensamentos. E embora seu objetivo fosse encontrar um homem ideal e interessante o suficiente para fazer a revista vingar novamente, ele somente conseguia pensar naquele homem.
Seria ele o tipo ‘certo’ que estava procurando?! Talvez sim, e talvez tomando uma decisão assertiva e profissional, ele decidira que iria procurar o modelo que chegasse o mais próximo possível daquele estereotipo.
Viu então o ônibus aproximar-se do centro, onde as grandes empresas tinham suas sedes e então viu que era chegada a hora de descer. Agradeceu aos deuses por isso e levantou-se, pondo seus óculos e rumando para a porta de saída. Sua parada era a próxima.
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Desceu próximo da calçada do estúdio aonde trabalhava, e rapidamente adentrou o local.
Não fora necessário mais do que meio minuto para que a Menina na recepção corresse até ele e o cumprimentasse. O Sorriso dela era amistoso, simpático e cheio de energia. Algo que não combinava muito com o humor do loiro naquela manhã.
Ela o entregou uma série de pastas contendo as fichas dos modelos que haviam se inscrito para a sessão de fotos daquele dia. Eram mais de 30 candidatos, e cada um, possivelmente, faria um ‘Blue Book’ naquele mesmo dia.
A Seleção começaria às 9h, e duraria até às 18h. Aonde o fotógrafo deveria decidir qual deles estamparia a capa da próxima edição, junto ao departamento responsável.
Entrou na sala e rapidamente encontrou seu colega Afrodite, um ótimo amigo e também seu assistente de produção.
— Bom Dia, querido. — Afrodite lhe sorriu receptivo ao vê-lo chegar.
— Eu até responderia, sabe, mas não vejo o que de bom tem nesse dia. Apenas trabalho, trabalho e mais trabalho. — respondeu o loiro, retirando seus óculos e pondo a bolsa em cima de uma mesa que havia por ali.
— Shaka, querido. Eu sempre disse para você que a grande diferença entre mim e você nesta profissão, é que eu amo o meu trabalho. — sorriu maldoso. — Você deveria tentar também, fofo. Se a vida te dar limões… — disse, mordendo os lábios e se divertindo da expressão de incredulidade no rosto alheio.
— Afrodite, meu caro, eu já vi mais paus duros na vida do que a grande maioria dos homens e mulheres deste mundo. E depois de um tempo, acredite, perde a graça. — rebateu, mantendo aquele ar indiferente.
— Nossa, mas como você é chato, hein?! Nem sabe se divertir. Tem que aproveitar, amigo. Alguns desses garotos fariam qualquer coisa… — aproximou-se bem dele. — qualquer coisa mesmo para conseguir o trabalho. A gente tem mais é que cair em cima. Considere um ‘bônus’ do ofício. — disse o pisciano de longos e ondulados cabelos louros.
Shaka o encarou de forma direta, mantendo o ar de reprovação no rosto e somente aí respondeu.
— Fofo, a fantasia adolescente de transar com os modelos passou para mim no primeiro ano de serviço. Temos que construir uma imagem aqui, uma bem profissional. Assim seremos respeitados e ganharemos prestígio. E foi isso que eu fiz ao decorrer de todos esses anos. E mais, te dou um conselho de amigo… Nunca é bom ir pra cama com colegas de trabalho. Acredite, no fim das contas, é só você que acaba se fodendo. — explanou.
— Ai, mal vejo a hora de me foder todo… — gargalhou alto, sendo acompanhado pela recepcionista que ainda estava presente e ouvia tudo. — Tantos homens lindos e gostosos, como não querer? — voltou a rir alto, enquanto que Shaka negava com a cabeça, desaprovando a atitude do colega.
— Ta bom, chega, vamos nos concentrar no trabalho, certo? — pediu, sentando a mesa e pegando as fichas. — Quantos já chegaram, Shaina? — perguntou para a menina, que lhe respondeu que até o momento, estavam presentes cinco dos pretendentes à vaga.
Ela procurou entre as pastas, e separou a dos tais candidatos, deixando que Shaka examinasse o que via.
Atento a tudo, enquanto tomava um Cafezinho e comia algumas bolachas, Afrodite observava o amigo. Brincadeiras a parte, o loiro sabia que aquele trabalho era vital, pois a revista estava exigindo resultados nas vendas, e Shaka precisava se empenhar para dar isso.
— Tem algo em mente? Tipo… O Cara que você pretende fotografar?! — perguntou.
Shaka levantou o olhar e o encarou, passando a pensar um momento sobre isso. Lembrou-se então daquele belíssimo homem que vira na parada de ônibus da Universidade, e do porte rústico e viril que ele tinha.
Não era muito de seu feitio isso, mas Shaka pegou-se sorrindo antes de responder.
— Sim, tenho, acho que vou tentar algo diferente. Um modelo que passe um ‘quê’ mais masculino e natural para as fotos. Sem esses garotos delicados e sem graça que fotografamos sempre. — ditou.
— Ei, eu sou delicado. — volveu o outro, e Shaka o encarou com desdém, como se lhe dissesse que não se tratava dele a questão.
Continuaram a ver os candidatos, e quando o relógio já marcava 9h10, Shaka pediu para que a garota fosse chamar o primeiro rapaz.
— Então você está querendo um ‘machão alpha’. Humm, o velho fetiche do heteronormativo que metade dos afeminados tanto gosta. Nossa, nunca pensei que você fosse desses Gays que ficam rotulando as coisas. — soltou o pisciano.
Shaka o mirou e sorriu de lado.
— Não se trata de ‘rótulos’. É trabalho, e só! — rebateu, pegando sua câmera e colocando a lente, dirigindo-se para o estúdio.
Afrodite então o seguiu e logo que adentram a sala, viram um belo rapaz moreno, jovem, com um tom masculino que em muito lembrava a Shaka do que ele queria.
O fotógrafo e seu auxiliar sentarem-se de frente ao moreno, que os encarava em silêncio.
— Ikki Dellanos, não é isso?! — perguntou.
— Isso. — respondeu o rapaz, num tom de voz forte e másculo.
— Quantos anos, Ikki?! — Shaka perguntava, não reparando realmente na beleza do rapaz, diferente de seu amigo, que praticamente devorava o modelo com os olhos.
— 19 anos. — respondeu.
— E porque quis ser modelo? — volveu.
— É um trabalho relativamente fácil e a grana é alta. — respondeu direto, surpreendendo os dois.
— Gay, Bi ou Hétero? — fora a vez de Afrodite perguntar.
— Bi.
— Ativo, passivo ou flex?! — Shaka continuou.
— Ativo! — disse convicto.
Afrodite sorriu de imediato, enquanto que o loiro arqueou uma sobrancelha.
— Quantos centímetros você tem? — perguntou o loiro.
— 18 centímetros. — respondeu.
— Circuncidado? — perguntou direto.
— Sim, meus pais fizeram a cirurgia quando eu ainda era moleque.
— Muito bem, vamos as fotos. Afrodite, ligue a luz. Shaina, traga os reflores aqui, e você, trate de tirar a roupa e ficar de pau duro, ok?! — disse, levantando-se e se dirigindo há uma mesa próxima, onde prepararia a câmera.
Afrodite e Shaina rapidamente começaram a fazer o que lhes fora pedido, e Ikki também.
O Moreno despiu-se totalmente, mostrando o tórax forte e as coxas bem torneadas. O membro dele, mesmo mole, já impressionava, e começando a ver um vídeo pornô que passava numa televisão próxima, não demorou para o moreno estar em riste.
Afrodite realmente amava aquilo tudo, e Shaina não ficava atrás. Mas Shaka, tirava as fotos de uma forma quase robótica, indiferente e sem muita emoção.
Ele corrigia a posição do rapaz, dizia como tinha que fazer as coisas, mudava a pose a cada 4 fotos e por fim, Ikki gozou em sua própria barriga, o que gerou as fotos finais do ensaio.
— Muito bem, por hoje basta, vá ao banheiro se lavar e depois fale com minha assistente que ela lhe informará dos detalhes. — disse, levando as fotos para o computador.
A sessão toda não demorou mais do que uma meia-hora, e Shaka não passou mais do que dois minutos vendo as fotos daquele moreno no computador.
O rapaz era bonito e tinha um pouco da virilidade e essência rústica que ele procurava, mas ele era jovem, jovem até demais, e por isso, talvez não fosse a opção correta.
De qualquer forma, ainda haviam muitos outros candidatos a serem vistos, e isso era apenas o começo.
Em seguida, entrou na sala um loiro, de longos cabelos cacheados que caíam quase na cintura. Seu sorriso era galante e seu ar conquistador passava uma forte confiança. Se não fosse muita presunção sua, o Virginiano diria que aquele homem já tinha certeza que ganharia.
Seu nome era Milo Scarlattus. Alto, forte, másculo e viril, mas não com o tipo de masculinidade que Shaka procurava. Atlético, com um belo corpo, um dote de 19 centímetros e Ativo.
As fotos começaram e o fotógrafo, embora tenha notado mais profissionalismo e experiência neste candidato que no anterior, também notou um tom um tanto soberbo em sua forma de posar para a câmera.
No final, uma gozada veio e Milo sujou sua barriga e peitoral.
Shaka se despediu então, ficando de dar a resposta.
Afrodite, a essa altura, não conseguia mais esconder a ereção que se formou em suas calças, pois com dois belíssimos homens se exibindo daquela forma na sua frente, e ainda com belos e suculentos membros à mostra, que no final, proporcionaram belos orgasmos.
Nossa, era demais para ele, e o pisciano já estava ficando desconfortável.
— Calma, deixa eu respirar um pouco antes de chamarmos o próximo. — disse, sorrindo, ao se aproximar.
Shaka o encarou com indiferença, descendo o olhar para o meio das pernas dele e averiguando a ereção que ali pulsava.
Voltou o olhar ao amigo, que deu com os ombros, mantendo o sorriso jocoso nos lábios.
O Virginiano então saiu do recinto, indo pegar um Cartão SD de memória maior para a Câmera.
— Nossa, eu sempre me surpreendo como ele não consegue sentir nada. Eu estou molhada aqui. — Shaina confidenciou para Afrodite, que riu.
— Depois de tantos anos, ele parece que virou um robô. Faz tudo no automático, e sempre presando por sua ‘integridade profissional’. — desdenhou. — Sinceramente, não sei como alguém consegue ser tão frio como ele, as vezes, até penso que ele é hétero, cê acredita?! — riram os dois, ao mesmo tempo e em voz alta. — Só assim para não sentir nada vendo esses homens maravilhosos.
Shaka voltou e as risadas pararam. Logo em seguida, um moreno europeu muito belo entrou no recinto.
Seu nome era Shura Nobrega, um descendente de Espanhol genuíno. Ele tinha um corpo magro, mas bem definido, um ar sério e misterioso, um dote de 18 centímetros e um aspecto morno que não impressionou muito o Virginiano.
Shaka iniciou a sessão como sempre o fizera. Primeiro as perguntas e depois as fotos. No final, mais uma gozada, só que desta vez, na coxa direita do moreno.
O Fotógrafo se despediu e foi analisar o trabalho.
E o dia se passou desta forma. Almoçaram no estúdio mesmo, pois não tinham tempo de sair, e assim deram continuidade ao trabalho. Os cinco modelos da manhã eram bons, mas nada que realmente trouxesse para Shaka a mesma impressão que a visão daquele rapaz do ponto de ônibus o trouxera, e isso o estava frustrando muito.
À Tarde, vários modelos vieram, e as sessões foram mais rápidas.
Dohko Ryu-Seichi era um chinês que impressionou. Embora mais baixo que a maioria, seu corpo era forte e viril, e ele também era mais velho que os demais, quase 30 anos. Seu dote era de 16 centímetros, mas muito grosso. Shaka sentiu nele um pouco do que procurava, mas ainda queria mais.
Carlo Demetrius fora de longe, o que mais impressionou Afrodite. O pisciano ficou babando no Italiano. Peludo, com um peito forte e um corpo moldado. Pernas grossas, e um dote de 18 centímetros que deixou o assistente de Shaka alvoroçado.
O loiro não pôde deixar de se tocar, ainda que discretamente, ao ver a sessão de fotos daquele belo espécime masculino.
No final do dia, 29 dos 30 candidatos haviam feito seu ensaio, e Shaka estava profundamente chateado com tudo. Todos eram bons, mas nenhum havia sido ótimo ou excelente, e a paciência do virginiano, sempre tão presente, começava a se esgotar.
Além disso, o último modelo ainda não havia aparecido, e com o relógio marcando 16h53, o fotógrafo já dava como certo que ele não viria.
Afrodite e Shaina, percebendo isso, e também a frustração que só fazia aumentar o mau humor do amigo, pegaram a parte do material já pronto e levaram para a sala de edição, já na tentativa de adiantar o processo de seleção.
Shaka ficou arrumando as coisas na sala do estúdio de fotografia, e o fazia com certa impaciência, ele estava profundamente chateado por não ter encontrado a pessoa certa, pois nenhum dos rapazes que fotografara lhe passou a impressão que aquele homem da parada havia lhe passado.
Ele não era jovem demais e nem velho demais, não era forte demais e nem de menos. Não era alto demais e nem baixo demais. Ele era simplesmente… ‘Perfeito’.
Shaka suspirou, tentando tirar da cabeça, tais pensamentos, e foi aí que ouviu o som de passos vindo em direção da sua sala, e ao virar-se, notou a chegada de um homem, que procurava no recinto por alguém, até finalmente notar usa presença.
Os olhos do loiro se arregalaram e sua boca se abriu parcialmente. Suas íris focavam na figura à sua frente, que o mirava de forma inexpressiva, como se estivesse esperando ele falar alguma coisa.
Aqueles olhos verdes, aquele corpo viril, aquela beleza máscula ideal e perfeita. Aqueles cabelos curtos, desgrenhados e volumosos, aquele tom de loiro queimado. Aquela pele firme, bronzeada do sol. Aquelas curvas, volumes e formatos. Sim, era ele mesmo, o mesmo homem que havia visto na parada de ônibus.
— Pois não?! — perguntou quase sem fala, num engasgo.
— Oi, Boa Tarde, desculpe o atraso, mas eu vim para a entrevista e pro ensaio. — disse ele, avaliando o homem à sua frente com desconfiança.
Shaka, no entanto, só conseguiu perceber o forte e imponente timbre de voz daquele rapaz. Era alto, direto, firme e muito grave, de uma rouquidão suave, que deixaria qualquer um excitado se caso qualquer palavra fosse dita próxima aos ouvidos.
— Sim, claro. — se recompôs, tentando não sorrir ante a presença dele. — Eu me chamo Shaka Múhramida. Sou o fotógrafo e responsável pelos ‘Blue Books’. E você está atrasado. — disse, tentando parecer profissional. E embora sua expressão fosse séria e firme, por dentro, o coração dele batia descompassadamente. Era muita coincidência aquele homem ser um dos candidatos, era muita sorte ser logo ele. E mesmo negando até para si mesmo, o loiro estava feliz.
— Ah, desculpe, sinto muito, é que eu estudo pela manhã e ainda tive que passar a tarde na Universidade para aprontar um trabalho e só pude vir agora. — tentou explicar o outro loiro, coçando atrás da cabeça num gesto descompromissado, mas que para Shaka, tinha muito charme.
— Bem, sente-se, vou lhe fazer algumas perguntas. — disse, vendo ele se sentar. E antes de continuar, Shaka dirigiu-se a porta, fechando-a no trinco.
Voltou para a sua cadeira e pegou uma pasta que por ali estava. A última, já que Afrodite e Shaina haviam pego todas as demais. E claro, a única que ele não havia olhado.
Abriu-a e então pode ver a foto 3x4 do rapaz, e todos os demais dados. Ele sorriu, era realmente algo inexplicável estar naquela situação, e justo com o homem que lhe inspirou naquele dia.
O outro mirava o estúdio, olhando para tudo de forma curiosa, como uma criança em um lugar novo, e Shaka novamente sorriu.
— Sua primeira vez?! — perguntou.
— Na verdade, não, já fui modelo outras vezes, mas nunca para um trabalho assim, sabe?! — ele respondeu.
Shaka concordou, mordendo os lábios de leve.
— Nome?
— Aioria Anchelliotti
— O que faz da vida?!
— Eu estudo Arquitetura na Faculdade e faço bico como modelo as vezes.
— Idade?
— 24 anos.
— Porque está no ramo?!
— Preciso do dinheiro para ajudar nas despesas da faculdade.
Shaka sorriu ante essa resposta, e ele próprio notava. Estava entrevistando aquele homem de uma forma mais descontraída e simpática que a de costume.
— Gay, Bi ou hétero?
— Bi — respondeu, sorrindo de leve.
— Ativo, pass.
— Ativo! — respondeu de prontidão. — Sou 100% Ativo. — sorriu de forma mais maliciosa.
Shaka encarou aqueles olhos verdes com certa firmeza, deixando que um igual sorriso se formasse em seu rosto.
— Quantos centímetros? — perguntou, mirando-o diretamente.
— 20. — respondeu.
Shaka o encarou com descrença, como se duvidasse do que ele dizia.
— Você vai ver… — ele respondeu por fim, ao notar que o outro duvidava.
— Sim, vou ver sim… — respondeu o loiro, logo em seguida, percebendo que estava, de certo modo, flertando com um candidato, colocando em cheque a sua tão valiosa conduta profissional.
E sendo assim, ele se portou de forma mais séria, ajeitando-se na cadeira e continuando com as perguntas.
— Pode descrever? — Shaka perguntou.
— Grande, grosso, com veias, meio curvado para cima, uncut, ele só releva a glande por completo quando está totalmente duro. Cabeça roxa. — dizia sem preocupação.
Shaka engoliu a seco, imaginando que por baixo daquele volume que ali se via, havia tamanha descrição.
— Sabe, toda essa conversa está me deixando duro. — Aioria disse, mirando o fotógrafo à sua frente.
— Essa é a intenção. Afinal, queremos fotografá-lo no seu auge. — sorriu, pegando a câmera. — Vamos começar?!
Shaka levantou-se, sendo seguido por Aioria.
— Claro.
— Tire a roupa.
Aioria então começou, abaixou-se, desatando as correias dos tênis e os tirando, em seguida as meias. Logo mais, tirou a camiseta, revelando seu tórax.
Shaka respirou fundo nesse instante, enquanto seu olhar vagava pelo corpo daquele homem.
Ombros largos, peito forte, barriga trincada, braços fortes, bíceps impressionantes. O peitoral era vasto de pelos rasos que se concentravam próximos dos mamilos. A barriga, embora dividida por gominhos, levava uma trilha de pelos igualmente rasos num caminho reto que se perdia dentro das calças. O Antebraço também tinha pelos.
Aioria começou a desabotoar o cinto, e assim que o tirou, abriu o zíper e desceu a calça, retirando-a, ficando somente com a cueca boxer branca que marcava bem o volume ali escondido. Levou a mão ao saco e o coçou, olhando para Shaka enfim, notando que o fotógrafo parecia impressionado.
O que era bom, ele estava ali para impressionar. Pois somente assim conseguiria o trabalho.
— Você namora? — perguntou o loiro.
— Não, apenas fico de vez em quando. Ainda não achei a pessoa certa pra namorar. — rebateu o rapaz.
Shaka apenas assentiu, começando a tirar fotos de Aioria ali mesmo.
— Ei, calma, não estou pronto. — ele disse, curioso e assustado com o Flash.
— Relaxa, quero te pegar o mais natural possível. Faça seu melhor. — sorriu.
Aioria deu os ombros e alisando seu volume, começou a posar das formas que já conhecia. Shaka simplesmente deixava-se levar. Cada clique dava um flash, que parecia reluzir ainda mais a beleza daquele ‘deus grego’.
— A Cueca. — pediu.
Aioria então a baixou, mas ao chegar no meio das coxas, Shaka levantou o braço, pedindo que ele parasse.
Shaka então observou aquele homem. O membro teso estava inclinado para a esquerda, e descansava sobre a coxa do rapaz. Era grande, realmente grosso, e as veias estavam dilatadas. Apenas uma pequena parte da glande estava exposta, mostrando que o membro ainda não estava teso o suficiente para revelá-la
O saco grande sustentava dois testículos que pareciam pesados. O Tamanho daqueles bagos era impressionante, simbolizando a essência da virilidade que aquele homem transbordava.
Os pelos da pélvis estavam aparados, mas não eram ausentes. Estavam lá e davam um ar ainda mais rústico e selvagem à figura dele. As coxas eram extremamente grossas e sentado como estava, elas pareciam ainda maiores. Também polvilhadas com pelos rasos por toda a extensão, assim como as pernas.
— Gosta do que vê?! — Aioria perguntou, vendo Shaka se demorar em observá-lo
— Pela primeira vez em muito tempo, sim, eu estou adorando o que estou vendo. — respondeu, sorrindo.
Aioria sorriu com a resposta. Ele estava feliz por agradar, pois assim, aumentariam as chances de conseguir a vaga.
Olhou para a TV, e viu que passava um vídeo pornô Gay, colocado lá para excitar durante a sessão, mas com ele, aquilo não funcionava.
— Cara, eu não fico de pau duro vendo pornô desde os 12 anos. — comentou, virando-se para Shaka que não parava de clicar no botão da câmera e disparar os flashes.
Ele levantou-se, retirou a cueca e voltou a posar.
— Será que não tem um daqueles ajudantes aqui que fazem o cara ficar nos ‘trinks’ para as fotos?! — perguntou na malícia, fazendo o virginiano parar com a câmera um momento.
— É um ‘Blue Book’, não um pornô. - disse, sorrindo de volta. — Mas se está com dificuldade, temos que dar um jeito nisso.
Shaka direcionou-se ao rapaz, andando devagar, como se cada passo causasse uma expectativa. Os olhos de Aioria estavam fixos nele, esperando e mostravam-se ansiosos por algo que poderia vir a seguir.
O Virginiano ajoelhou-se aos pés dele, apoiando-se nos joelhos, e o mirou fundo nos olhos.
— Posso? — perguntou, mordendo os lábios.
— Deve. — respondeu, maldoso.
Shaka abriu um sorriso ainda maior. E mesmo com uma voz teimosa gritando em sua mente que essa atitude não era profissional. Ele estava tentando se enganar, dizendo para si mesmo que era apenas para ‘ajudar o rapaz’.
Levou a mão ao membro de Aioria e o tocou, sentindo a textura da pele, e o calor que dele emanava. Shaka engoliu a seco e ergueu o membro em estado meio bomba, começando a movimentá-lo para cima e para baixo, ouvindo assim a respiração do leonino aumentar.
Era tão quente, tão gostoso sentir aquele pênis começar a encorpar ainda mais e ganhar mais rigidez em sua mão. O próprio Shaka estava começando a respirar com dificuldade.
Ergueu a cabeça e viu o peito de Aioria inflar com intensidade, enquanto um certo tom de rubor começava a surgir em seu rosto. Shaka começou a intensificar a masturbação que fazia no modelo, vendo-o começar a arquejar com o movimento.
O loiro ergueu a câmera e começou a disparar os flashes, capturando aquelas expressões tão sensuais e eróticas que ele agora fazia. Cenho cerrado, olhos estreitos, boca semiaberta e rosto corado. Era lindo, erótico, intenso e tão viril. Shaka estava adorando aquilo. Aquela era a essência que queria capturar.
O Leonino então segurou a mão dele, que já movia seu membro com uma velocidade ainda mais adiantada, e disse…
— Vai devagar, caso contrário, vou acabar sujando tudo… — ele dizia ofegante.
— Essa é a intenção. — volveu, parando e distanciando-se.
Agora, Shaka podia contemplar o membro de Aioria por completo. A Glande totalmente exposta, lustrosa do pré-gozo que ele excretava. Era tão intenso. O loiro levou a mão que usara para tocá-lo, próxima ao rosto, sentindo aquele cheiro de homem, de suor, de sexo que ali agora estava.
Era muito intenso, e Aioria agora, mantinha-se excitado apenas ao ver como o fotógrafo reagia a ele. Será que estava deixando aquele homem excitado?! Ele não sabia ao certo, mas pensar sobre isso lhe dava ainda mais vontade de se mostrar, e com isso, seu membro quicava, dando solavancos de excitação.
Shaka começou a tirar novas fotos. De frente, de lado, de cima, de perto e de longe, e Aioria mantinha a mesma expressão séria e suplicante de antes, como se pedisse de forma calada que ele continuasse o que estava fazendo.
Shaka estava excitado. Fazia muito tempo que um modelo não o deixava assim, e a sensação, embora saudosista, não lhe era confortável. Ele sentia que estava perdendo o controle e se deixando envolver demais, o que não era bom.
Seu membro estava rígido na calça, e isso era notável. Andar tornava-se difícil, com o falo roçando na cueca e no jeans. E a cada nova foto, um suspiro pesado de excitação lhe escapava da boca.
O loiro então voltou-se a se aproximar de Aioria, ajoelhando-se novamente e tomando seu membro em mãos. O leonino estava atento, e quando menos esperou, Shaka aproximou seu rosto do seu pênis. Inalando aquele cheiro tão característico que ali havia.
A língua de Shaka foi até a base do pênis e subiu por ele, provando o sabor salgado do transparente lubrificante que jorrava da ponta. Aioria soltou um leve gemido, que ganhou tons mais roucos quando Shaka chegou a sua glande, provando do cogumelo e engolindo seu membro.
— Caralho, que chupada é essa?! — berrou, virando a cabeça para trás.
Shaka notou a forma como ele estava, e desligando o flash da câmera, começou a fotografá-lo enquanto o chupava.
A Cabeça de Shaka subiu e descia, engolindo até a metade daquela carne dura, sentindo sua textura, seu sabor, seu calor nas profundezas da boca e da garganta. Com a mão direita, masturbava e segurava o resto do membro que não conseguia engolir, e a com a mão esquerda, parada e bem posicionada, ele apertava o botão da câmera, registrando as expressões de Aioria e a forma como seu corpo inflava e reagia ao boquete recebido.
Parou o que fazia e desceu para as bolas, colocando uma de cada vez dentro da boca enquanto o masturbava com força. Shaka sentia a maleabilidade do escroto, a sensação da pele enrugada sendo tocada por sua língua, o tamanho do testículo que se movia dentro. Em seguida, fora para a outra, e pode sentir que o membro de Aioria dava seus devidos tremores enquanto fazia isso, anunciando o gozo que estava por vir.
Ele acelerou os movimentos, enquanto seu dedo parecia nervoso ao clicar no botão da câmera, pegando todas aquelas expressões e reações.
Não demorou muito e Aioria urrou, soltando jatos de esperma que voaram até o rosto e cabelos do virginiano, e quando a ejaculação perdeu força, começou a escorrer pela cabeça, mão de Shaka e caule do pênis.
O loiro estava em êxtase. Seu próprio membro pulsava na calça com a cena que via, e o leonino apenas tentava se recuperar daquele orgasmo. Shaka aproveitou e ergueu a câmera, voltando aos cliques.
Levantou-se, levando a mão melada de gozo aos lábios, provando do sabor daquele homem, que o olhava agora impressionado com o que via. Shaka lambia a mão sentindo o sabor salgado de Aioria.
Virou-se então, foi até a mesa e se limpou. O rosto, um pouco do cabelo e a mão, usando uns lenços que por ali haviam.
Ao se virar, viu que Aioria estava logo atrás dele, e aquela proximidade o deixou nervoso.
— Eu acho que fui bem, não?! — Aioria questionou, ainda com o membro em riste e melado do recente orgasmo.
— Foi o melhor, com certeza. — disse Shaka, encarando aqueles maldosos olhos verdes.
— Então eu tenho chance? — perguntou.
— Sim, tem.
Shaka virou-se, tentando se controlar.
— Tem certeza?! Ou será que eu tenho que fazer mais alguma coisa para garantir a minha vaga, ahn?! — perguntou, chegando mais perto e falando rente ao ouvindo do fotógrafo, que arrepiou-se.
Shaka virou-se para ele, mirando-o com intensidade, e ali, perdeu a compostura.
---- X ----
O Virginiano gemia com as estocadas de Aioria. O Leonino não deixava barato e fodia o fotógrafo com força. Shaka estava de quatro, no tapete branco, com os braços apoiados na cadeira em que antes Aioria estava sentado. A Calça dele havia sido tirada, e ele mantinha somente a roupagem de cima.
A Câmera estava ligada, desta vez, na modalidade de filmadora, gravando aquela cena que era quase um pornô improvisado.
Aioria movia-se com ferocidade, entrando totalmente no canal apertado do loiro, que correspondia às suas estocadas com gemidos altos e expressões de dor e prazer. Shaka não sabia o que era se sentir possuído por um homem daquela forma há muito tempo, e agora essa sensação voltava a ele com muita intensidade.
A cada metida que Aioria dava, era uma rebolada que o loiro fazia, aumentando a pressão do encontro da pélvis do rapaz com suas nádegas.
Aioria então o trouxe para o chão, chutando a cadeira com a perna e o fazendo deitar de lado, penetrando-o daquela forma mesmo, fazendo as lentes da câmera filmarem tudo com precisão, e capturarem o exato momento em que o membro entrava e saia de dentro do loiro, sem restrições.
O Pescoço dele então foi o alvo dos ataques do rapaz, que o marcou com os dentes. Deixando-o roxo.
Continuaram nisso, aumentando os gemidos e a velocidade do Sexo tórrido que faziam, até o próprio Shaka não aguentar e gozar sem nem mesmo ter se tocado, apertando fortemente Aioria dentro de si, que com mais algumas estocadas, ejaculou pela segunda vez dentro do fotógrafo.
---- X ----
A Câmera havia registrado o momento. Tudo estava gravado. Mas não para a empresa, e sim para o próprio Shaka. Aioria estava terminando de tomar seu banho e de se limpar.
O próprio Shaka havia saído de lá há pouco tempo. E o Relógio já marcava 17h56 quando ele o mirou.
Pegou então a câmera e retirou o cartão SD, andando rápido até a porta. Quando a abriu, pois pretendia ir até a sala de edição, viu Afrodite parado em frente a ela, com a mão levantada e o punho fechado.
Fora sincronizado, o amigo iria bater na porta naquele momento.
Afrodite sorriu ao ver o cabelo molhado de Shaka e as roupas amassadas. Cruzou os braços e ficou a mirar o Virginiano, que aparentemente, não tinha uma resposta para dar.
— Por hora, não direi nada, mas… — olhou para a câmera. — já sei que o escolhido está aí… — apontou para o aparelho. — Porque para o ‘grande profissional’ ter se sujeitado a isso, já sei que a Carne era de Qualidade Gourmet. — piscou, vendo Shaka enrijecer a expressão.
As fotos de Aioria nem precisaram de edição. A Naturalidade dele fez Shaka enviá-las como estavam. A aprovação veio quase que de imediato. E às 21h, Shaka já ligava para Aioria para contar a novidade.
O rapaz estampou a capa da ‘G-Up’ daquele mês, que registrou um aumento de 37% nas vendas. As Ações da editora subiram cerca de 1,04% e a valorização garantiu a Shaka um excelente bônus.
Aioria e ele começaram a trabalhar juntos com mais frequência, em outros projetos e campanhas, até o loiro tornar-se modelo exclusivo da editora. O Contrato foi bom, mas bom mesmo, fora o que veio depois.
6 meses após o início de algo parecido com uma relação casual que visava somente Sexo, Aioria pedira o loiro em namoro. Shaka ficou surpreso e lisonjeado, e como já estava apaixonado pelo leonino, aceitou de prontidão.
As coisas então seguiram como deveriam… E tudo graças a coragem de fugir do ‘profissional’ e viver uma aventura mais ‘excitante’. Shaka aprendera uma lição. Uma que ele precisava para a vida e para a carreira, e os múltiplos benefícios dessa lição, não deixaram que ele se arrependesse de tê-la vivido.
FIM
Autor(a): archer_beafowl
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