Fanfic: _ Fixação _ (DyC ¨ TERMINADA ¨

-Está me machucando! -Dulce gritou, erguendo a mão e arranhando-o no rosto. Christopher deu um sorriso ao sentir o sangue arder na bochecha, e lambeu a pequena gota que escorreu até seu lábio. Sim, ele estava fora de controle.

-Olha só, está mesmo corajosa... -Ele zombou, prendendo-a com mais força, sem dó, e fazendo-a arquejar de dor. -Vou te dar uma lição agora que você nunca mais vai esquecer, Dulce.

Arrepiada de medo, ela o encarou, arfando pela luta e sentindo-se sem forças para continuar se debatendo.

Christopher ergueu uma das pernas dela com o braço, e com a outra mão voltou ao que estava fazendo antes. Separou sua carne e introduziu o dedo médio profundamente.

Dulce não estava nada preparada, e soltou um ofego de dor, misturado com prazer. O polegar de Christopher fez alguns movimentos na parte mais sensível.

-Meu dedo só vai até aí. -Ele afirmou, empurrando a mão contra seu corpo e mostrando que todo seu dedo estava enterrado em Dulce. -Mas eu vou até o máximo que você agüentar hoje. Vai me sentir no seu útero.

Dulce deu um pequeno soluço de temor, sentindo o corpo todo mole, enquanto o dedo daquele cafajeste ia e vinha.

Não queria - mas ele era forte demais e não a soltaria até que quisesse.

Christopher ficou observando a reação de Dulce a seu dedo, e sem aviso, a beijou na boca. A cabeça da ruiva foi para trás pela força do beijo, enquanto sentia os lábios duros dele. A língua se infiltrou em sua boca, e começou a seguir os movimentos que seu dedo fazia na intimidade de Dulce.

-Pertence à mim. Ainda que não queira. -Ele murmurou, separando os lábios dos dela por centímetros. -Você é toda minha.

-Você que pensa.

Sem se abalar pela resposta, Christopher entreabriu os lábios de Dulce com um dedo e cuspiu.

-Você gosta de me pertencer. Engole. -Sussurrou, olhando para a boca dela.

Sem pensar, Dulce passou a língua pelo lábios, sentindo o gosto dele. Christopher deu um sorriso malicioso.

O dedo saiu de dentro de Dulce de repente, e ela sentiu uma estranha falta. Levou uma mão à própria intimidade, tocando-se para aliviar a necessidade.

-Eu gosto quando você se toca. -Christopher disse, olhando para o que ela fazia. -Mas não precisa, me tendo aqui. -Ele baixou a calça.

Sem falar nada, puxou Dulce pela cintura e a fez deitar no chão. Ela pensou que ele fosse separar suas pernas, mas só então notou que ele passava um braço por suas costas, tentando ergue-la.

-O que quer fazer? -Perguntou, atordoada.

Ele não respondeu, terminou de virá-la e passou a mão pelas costas de Dulce.
Ela tremeu um pouco, abaixando-se e encostando a bochecha no braço que descansava no chão. Sentiu o olhar dele em suas costas, apreciando cada cada detalhe de seu corpo. Quando menos esperava, sentiu dois dedos dele abrindo sua intimidade, que quase latejava. Ele a atormentou com um terceiro dedo, passando lentamente por sua fenda molhada. Dulce estava sentindo todo o corpo formigar, começou a mexer os quadris levemente na direção da mão dele.
Ainda incitando-a, Christopher foi por cima dela, distribuindo beijos quentes por toda a suas costas. Dulce estremeceu e voltou a morder os lábios para não ofegar e gemer.

-Porquê está mordendo a boca? -Ele perguntou. -Não quer mostrar que está excitada? Eu estou vendo que está. -Ele murmurou, voltando a passar os dedos pela abertura quente e molhada da ruiva.

-O que quer que eu diga? -Ela disse sem fôlego, mas ainda com a voz fria. Poderia estar morrendo para tê-lo, mas não demonstraria.

-Não quero que diga nada. Quero ouvir você gemer. -Christopher se livrou da camisa que ainda usava, e com a calça na altura dos joelhos, penetrou profundamente no corpo dela, de forma selvagem.

Dulce sentiu um choque com a súbita penetração, e ergueu-se pelos cotovelos, arfante. Christopher colou o peito nas costas dela, aproximando-se de seu ouvido com uma calma perigosa.

-Foi assim com o outro, ontem? -Deu uma segunda, ainda mais profundamente, e daquela vez Dulce não conseguiu evitar o gemido que estava a tanto tempo prendendo. -Ele te comeu gostoso, assim?

Vendo que Dulce não respondia, ele emaranhou os dedos nos cabelos dela e os puxou.

-Responde!

-Não vou responder nada. -Ela arquejou, um pouco assustada, mas mantendo-se firme na pose. Ele voltou a penetrá-la com força, e ela gritou.

-Christopher. -Ela gemeu com raiva, mas seu quadril empurrou-se contra ele por instinto.

-Eu gosto quando geme... eu gosto quando me chama.

-Você não presta. -Dulce disse.

-Não. Mas você gosta. -Com um sorriso nada agradável, Christopher lhe mordeu o pescoço.

Começou a movimentar o quadril rapidamente contra Dulce. Ela teve que apoiar as mãos na beirada da banheira à sua frente para se equilibrar.

De repente, sentiu Christopher saindo de dentro dela. Olhou por cima do ombro, e o viu dar um pequeno sorriso enquanto passava e tirava a ponta de seu membro por sua entrada íntima, provocando o local que o necessitava.

Dulce sentiu vontade de gritar para que parasse com aquilo e voltasse a penetrá-la, mas sabia que era isso que ele queria, e não o fez.

-Quer que eu volte, mas eu quero ouvi-la pedir. -Ele falou, apertando seus seios sem nenhuma delicadeza.

-Não vou pedir nada. -Dulce murmurou, ofegante, sentindo sua feminilidade chorar pelo corpo dele.

Christopher empurrou o quadril para frente, apertando seu membro contra sua feminilidade, mas sem penetrar. Dulce moveu levemente o quadril para trás.

Os dedos dele voltaram a encontrar sua feminilidade, deixando sua pequena fenda exposta. Christopher observou a entrada delicada de Dulce, o lugar onde ele estivera minutos atrás, com interesse. Passou um dedo por ali, e a sentiu tremer.

Sem conseguir mais fazer jogos, voltou a se posicionar e a penetrou com força de novo.

Estavam tão excitados, que a explosão não demorou a chegar. A de Dulce veio primeiro, e em seguida a dele. Christopher segurou o pequeno corpo de Dulce por vários minutos, até que ela recuperasse parte das forças.

Ele deitou no chão do banheiro, ofegante, e Dulce caiu molemente para o lado dele.
Sua mente gritava para que se afastasse daquele homem enquanto podia.

Ou enquanto ainda tivesse o resto de seu orgulho intacto.