Fanfic: love & other drugs | Tema: rebelde, ponny, anahi, poncho, anahi e poncho

- Sério que você nunca foi ao Empire State Building? – Anahi perguntou surpresa para Alfonso quando ambos andavam até o apartamento dela. Alfonso decidiu acompanhá-la alegando que só ficaria tranquilo se a levasse até em casa – Nem a Estatua da Liberdade?

- Não e não – Alfonso sorriu da incredulidade dela.

- Me deixa ver se eu entendi, você mora aqui desde que nasceu e nunca visitou os pontos turísticos da cidade?

- Exatamente o que eu disse.

- Nossa... – Anahi ainda estava pasma. Christian a levou a pedido dela uma vez, fizeram todo um city tour pelos pontos turísticos, e ela, encantada com a cidade que costumava ler nos romances de sua adolescência, comprou um monte de besteira, varias miniaturas dos monumentos e chaveiros de lembrança de cada lugar, e claro, uma blusa escrita "I LOVE NY".

Foi logo após os primeiros trocados que ganhou cantando no bar, ela lembrava. Estava com certeza no topo da lista de melhores dias de sua vida.

- Você não precisava me acompanhar – Anahi teimou pela ultima vez quando chegaram finalmente em frente a portaria pequena que dava entrada ao prédio de três andares, ao lado do bar.

Christian quando teve a ideia de fazer os apartamentos para alugar, precisou fazer uma outra entrada, para que os moradores se sentissem mais a vontade, entrando e saindo do prédio. Antes quando era apenas ele e o marido bastava somente a entrada feita por dentro do bar, agora era utilizada somente pelo casal e por Anahi nos dias em que trabalhava ali.

Alfonso que até então andava com a mão direita a segurando na base da coluna em um gesto educado, se separou dela - Claro que precisava. Não teime – Implicou com ela.

- Não estou teimando – Anahi olhou para ele pelo canto dos olhos enquanto abria a porta da frente.

- Está teimando sim, e agora está fazendo de novo – Alfonso pontuou e ela revirou os olhos.

- Agora eu posso ir em paz – Ele comentou sorrindo do bico que ela fazia.

Anahi se apoiou na porta aberta e se virou de frente para ele, sorrindo terna agora. Não queria dizer adeus. No fundo pensava que se o deixasse ir agora, tinha medo de não vê-lo mais. Então ela tomou uma decisão.

- Você não quer subir um pouco?

Alfonso por outro lado também queria ficar mais tempo ao lado dela. Anahi era diferente, ele sentia. Ela era divertida, e bonita... Muito bonita.

- Sim eu gostaria.

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- Fique a vontade – Anahi abriu a porta do seu apartamento, deixando Alfonso passar na frente – Sente-se.

- Obrigado – Ele agradeceu e se relaxou no sofá. Se sentia feliz de estar ali novamente.

- Eu já volto, um minuto - Anahi foi até seu quarto colocar seu celular pra carregar, quando voltou viu Alfonso mexendo nos seus portas CDs– Esse ai é muito bom – Anahi comentou quando Alfonso pegou um CD de uma banda desconhecida por ele, mais que ela amava. Ela sentou ao lado dele.

- Nunca escutei. Nunca escutei nenhum desses – Ele continuou olhando, até chegar em um que ele conhecia. – Backstreet Boys? Não parece muito com você.

Anahi riu da cara surpresa que ele fazia – Claro, eu era muito fã. Esse pelo menos você conhece, né?

- Sim, engraçadinha. Minha irmã também era fã. Uma vez ela me obrigou a ir a um show deles, fingi que eu tinha odiado, mas até me diverti – Ele sorriu com a lembrança – Mas a parte mais divertida foi a bronca que levamos da nossa mãe depois, nossa tia tinha nos levado escondido, de complô com Maite e não me avisaram, porque sabiam que eu ia amarelar.

Alfonso se perdeu por um minuto em seus pensamentos, foi um dos dias que tinha ficado marcado em sua memória de infância. Ele costumava pensar nesse dia como um dos únicos que tinha desobedecido aos pais. Maite sempre fora a irmã rebelde, mas como era a caçula era considerada a princesa da casa e nunca pegava nada para ela.

- Sua infância parece ter sido boa.

- Sim, foi.

- Esse aqui é muito bom – Anahi tirou da mão dele um CD, era uma banda de rock dos anos 80. Seu gosto musical era bem diverso, Anahi era apaixonada por música, principalmente as que tinham algo a dizer, as que tinham sentimento e não eram feitas apenas para atingir um patamar de sucesso. Claro, esses tipos de música eram divertidos em uma festa ou algo assim, mas aquele momento pedia algo mais calmo para combinar com o que ela estava sentindo. Anahi estava em calma.