Fanfic: Um Amor de Proposta | Tema: UyA

Departamento de migração de Nova Iorque.

Ainda dentro do carro no estacionamento estavam Anahí e Christopher.

– Você ter certeza que vai me apoiar nessa? – fala Christopher um pouco receoso.

– Não sou uma mulher de voltar atrás nas minhas decisões Sr. Christopher – Anahí fala com firmeza e deixa o chefe um pouco mais calmo.

– Obrigado pelo que esta fazendo por mim, acredite não irei voltar atrás no que te prometi em relação à promoção na revista.

– Tenho certeza que não... Mas vamos focar aqui e agora – Any retira o cinto de segurança que ainda a prendia e Christopher faz o mesmo – vamos com calma nesse primeiro momento, afinal ainda não seremos severamente avaliados.

– Ok, você tem razão... Apenas vamos nos comportar como um casal e aguardar os próximos passos da migração.

– E nada de muita formalidade que tratamos um ao outro no escritório... Se seremos um “casal” terei que criar um apelido carinhoso pra você – Any fica pensando em algum nome fofo que pudesse chamar Christopher, mas sem parecer que esta forçando a barra para isso, porem o que vinha a sua cabeça não eram nomes melhores que carrasco folgado.

– Por favor, nada de nomes muito criativos ou... Cheio de frescura!

– Certo não se preocupe, mas podemos pensar nisso depois... Vamos, pois esta na hora.

Anahí e Christopher param diante da porta do enorme prédio de migração e respiram fundo antes de entrar.

– Agora é pra valer... – Christopher fala em um tom que apenas Anahí podia ouvir.

– É pra valer... – ela sente uma mão enorme segurar a sua e toma-la para si, Any não esperava que Christopher fosse segurar sua mão.

– Vamos... – Christopher entra no prédio de mãos dadas com Any e logo foi ate um dos assistentes de migração – Boa tarde rapaz, gostaríamos de falar com o Sr. Richard.

– Ok, por aqui, por favor – o rapaz os conduziu ate a sala e anunciou a entrada.

– Finalmente por aqui Sr. Uckermann – Richard fala de bom humor.

– Pois é, antes tarde do que nunca – Christopher olha rapidamente para Any – trouxe os papeis necessários que me falou por telefone – Any coloca sobre a mesa uma pasta com inúmeros papeis.

– Ok, e como falei também na ligação... Isso tudo é apenas o começo – ele recolhe a papelada – o senhor irá enfrentar alguns meses de investigação e entrevista para receber o visto, caso... Realmente for comprovado a sua união estável com uma cidadã norte americana.

– Compreendo, por isso que trouxe minha... Namorada para esse primeiro contato – ele segura novamente a mão de Any e ela percebe o quanto estava fria e suando.

– Quero participar de tudo e bem de perto – ela completa e aperta a mão de Christopher tentando mostrar a ele seu apoio.

– Ótimo... Então a senhora é a namorada do senhor Uckermann... Fique ciente que se for descoberto algum tipo de fraude ou mentira nesse relacionamento, mostrando que não se passa de um teatro para enganar o governo... A senhora pode receber uma multa de quase 500 mil dólares e poderá cumprir pena de 3 a 5 meses em uma das prisões federais do país... – ela escuta tudo e engole em seco – E o senhor pode ser deportado definitivamente para seu país, recebendo pena de 5 a 7 meses e multa de quase 800 mil dólares – Christopher abre bem os olhos e respira fundo.

– Ok, mas... Este não será nosso caso – Christopher da um sorriso nervoso e beija a mão de Anahí.

– Não mesmo – ela fica abraçada ao braço forte de Christopher.

– Que bom... – Richard encara os dois com incerteza, mas sem definir nenhum tipo de julgamento – Vou agendar uma entrevista para vocês mostrarem o quanto se conhece realmente em um mês... Uma entrevista que faz parte da avaliação e que pode esclarecer muita coisa... Muitos casais fajutos são pegos nas entrevistas – ele sorrir ironicamente – mas esperamos que vocês se deem bem.

Christopher e Anahí estavam novamente sentados dentro do carro, desta vez no estacionamento de um restaurante próximo a revista.

– Não podemos da nenhum vacilo – Christopher fala ainda nervoso e desfaz o nó da gravata.

 – Vamos ter que bolar algo para que o senhor me conheça... Já que eu conheço tudo ao seu respeito.

– Você não me conhece tão bem... – ele olha para Any.

– Ah é? – ela o olha de maneira desafiadora.

– Sim...

– Pergunta o que o quiser.

– Ok... Quais os nomes dos meus cantores preferidos?

– Pode ser dois nomes?

– Ok... Fala...

– Elvis Presley e Michael Jackson... 

– Acertou... Mas como sabe?

– O senhor me fez pegar suas roupas na lavanderia e tinha uma camisa do Michael Jackson e outra do Elvis, mas não são camisas que costuma usar normalmente ou que combina com algo em especial... Apenas manda lavar e guarda em uma gaveta próxima a das meias... Sempre achei que eram camisas de colecionador, pois ainda não vi nenhuma combinação separadas para elas...

– Ok! Entendi que me conhece melhor que eu imaginei. Mas conheço pouco a seu respeito... Acho que teremos que nos ver fora do trabalho e focar em assuntos mais pessoais.

– Tem razão... O senhor terá um trabalho duro pela frente, pois sou cheia de loucuras fora do escritório – ela rir e isso arranca risos de Christopher também.

Em quanto eles conversavam e riam por algum assunto dito, Dulce e Maite que estavam saindo do restaurante vê à cena da amiga com o chefe dentro do carro falando algo que os mantiam distraídos e ate mesmo os divertiam.

– Eles estão rindo? – Maite fala espantada.

– Acho que sim... Que estranho... Anahí nunca fez isso com ele... Ela nunca se divertiu com o carrasco – Dulce estava tão espantada quando Mai.

De repente Any e Christopher saem do carro, mas eles não veem Dul e Mai, pois elas se escondem atrás de alguns arbustos onde era possível ver e ouvir tudo.

– O senhor não ajeitou o nó da gravata – disse Any a Christopher.

– Nota sobre mim... Esqueço as coisas mais simples – ele tenta ajeitar a gravata, mas fica torta – e fora da revista... Acho que esta na hora de esquecer as formalidades – ele da um sorriso de canto de boca, e as amigas de Any ficam boquiaberta com a forma que ele estava tratando à amiga.

– Ok, tem total razão Christopher, mas vem cá que sua gravata esta torta – ele se aproxima dela para Any arrumar.

– Vamos lá almoçar senhorita? – eles entram no restaurante. 

– E esquecendo um pouco mais as formalidades pode me chamar de Any – ela fala isso, mas as amigas não escutam, pois já haviam entrado no local.

Atrás dos arbustos

– Ela nos deve explicações – disse Mai e Dul concorda com um aceno de cabeça.