Fanfic: A DEVOÇÃO DE RAMON | Tema: resident evil 4

 Prólogo

Esta e uma historia que se situa num lugar que ninguém se lembra mais

Esta e a historia de como esse lugar foi a ruina

Esta a historia de um menino, um monge e um mordomo.

Esta e a historia de Ramón Salazar, o menino que se entregou totalmente.

Acabaram de morrer. Isso foi o que disse o mordomo, quando saio do quarto fechando a calmamente em sinal de respeito aos seus falecidos superiores. Uma longa luta contra a varíola se transformou num letal final para os donos do castelo lamentando pela noticia, o mordomo leva as mãos a cabeça e se apoia contra a parede.

 -o que vamos fazer agora?

-o que é certo- disse à empregada que o acompanhava, enquanto segurava o menino de quase um ano que dormia profundamente em seus braços.

- você acha que ele ira suportar tudo isso e ficar bem, certo, Minerva?

-chega de preocupações, Matías. O importante e que ele não ficou só

-sim... mais...

-deixe isso para trás, nós vimos tudo isso chegando... Mesmo que não quiséssemos.

Ambos olham com ternura para o menino de cabelo castanho enquanto ele repousa a cabeça contra o peito da robusta empregada, se acomodando mais, vestido totalmente de branco. Tinha o cabelo lizo e uma pele muito branca. De longe, parecia um bebe qualquer e claro que maioria dos bebes são iguais nessa idade, até nas roupas.

-hoje será um dia de luto, até para o pequeno.

-Você avisa aos outros eu não vou deixar o menino entrar nesse quarto até que esteja desinfetado

A empregada Minerva da meia volta com o menino ainda dormindo em seus braços. o mordomo alto de 70 anos se retira.

Tinha ombros largos, seu cabelo era totalmente branco, calvo, com varias manchas visíveis. Seus grandes olhos azuis se destacavam mais com sua cara de preocupação, se dirigia cabisbaixo pelos corredores até o salão onde estava grande parte dos empregados, ansiosos, por medo do vírus que emanava ninguém se atrevia a entrar no quarto dos Castellanos. Estavam mortos. Os Castellanos haviam sido consumidos pela varíola. No verão de 1985. Exceto o pequeno, o pequeno Ramón Salazar. Ela estava saudável, mas eles não, haviam morrido um ao lado do outro e quem sabe com quanta diferença de tempo depois de contar a noticia com uma cara de pena voltou ao lugar onde minerva vigiava o menino. Ela havia resgatado de seu berço antes que o vírus o atingisse através de sua mãe. Um berço finamente ornamentado que dava um aspecto angelical a criaturinha envolta em panos.

-não sei se estamos prontos sem a supervisão do senhor Salazar e sua senhora.

-devesse se fazer algo - dizia minerva enquanto balançava o berço da criança

-minerva, não quero decepcionar o senhor.

-se foi o suficientemente corajoso para entrar nesse quarto contaminado tem suficiente para cuidar de uma criança

-....pela terceira vez.- disse nervosamente o mordomo

- viu? Já tem experiência.

-hehehe, não e pra tanto. Só ocasionalmente cuidei deles.

-Esta aqui muito mais tempo que eu. Sabe tudo. Venha, temos que preparar nossos quartos para cuidar da criança.

-Sim, minerva.

Ambos fazem os preparativos. Fez-se um funeral privado. A gente de El Pueblo pouco se intrometeu, mais todos se informaram. O chefe do El Pueblo, Bitores Méndez, veio demonstrar suas condolências aos empregados, e até trouxe uma boneca de pano paro o pequeno Ramón, que parecia alheio ao assunto. Mais assim são as crianças, parecem que nunca entendem nada, mais observando, entendem tudo. O pequeno nesse tempo era bastante tranquilo, ele não mostrou nenhum problema apesar do evento.

O castelo agora estava desamparado. E El Pueblo também, de sua proteção. A partir desse dia o castelo estava sem líder que monitorasse as tropas, ou que se preocupasse em dar ordem. E assim seria por um bom tempo, já que não, não havia mais pessoas da família vivas para assumir o poder. Mais igualmente contavam com o ultimo herdeiro dos Salazar, o pequeno Ramón. Agora nas mãos dos dois servos mais queridos da família, Minerva Aguilar e Matías Velázquez.

Continua...