Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Quatro

Alfonso queria Anahí com uma fome que ele nunca tinha sentido antes.

Sua fascinação com as meninas começou cedo e ele se viu começando a beijar nos corredores da escola no ensino médio.

Mas para toda jogada que ele tinha feito durante os últimos 30 anos, ele nunca havia sentido essa necessidade tão forte, especialmente tão rapidamente.

Será que foi assim que seu pai se sentiu em relação a sua mãe, quando ele a conheceu?

De repente percebendo a direção louca que seu cérebro estava tomando, ele quase perdeu sua firmeza com Afagos. Ele deu um grito quando ele o apertou.

O que estava errado com ele, pensando dessa forma sobre Anahí?

Desde que ele tinha sete anos e seu pai morreu inesperadamente de um aneurisma, deixando a mãe para trás para lamentá-lo ao mesmo tempo em que ela tinha que continuar seguindo com seus oito filhos, Alfonso sabia que ele nunca poderia deixar formar um vínculo forte com uma mulher.

Ele era muito parecido com seu pai. Parecia com ele, agia como ele, tinha todos os mesmos interesses. Ele ainda tinha as mesmas dores de cabeça, aquelas que vinham num minuto como um trem bala, e iam embora também.

Eles eram tão parecidos que os tios de Alfonso mal tinham sido capazes de ficar em torno dele após a morte de seu pai, porque ele os lembrava-lhes muito de Armando Herrera.

Mesmo agora, quando ele viram seus irmãos tornando-se pai, ele poderia dizer como era difícil para eles ficarem em torno dele.

Toda a sua vida, Alfonso tinha tido o cuidado de manter os limites limpos com as mulheres. Ele dava tudo para ter um sexo grande, até que elas cometessem o erro de tentar conseguir emoções dele, então ele sempre caía fora.

Ele não podia suportar a idéia de uma mulher se apaixonar por ele, planejando sua vida ao seu redor, só para tê-lo que perder em seu caminho muito cedo, da maneira como seu pai e sua mãe.

Tal pai, tal filho. Foi por isso que Alfonso tinha sido sempre louco pela velocidade.

Carros. Mulheres. Vida. Ele queria experimentar muito além do que podia antes que terminasse.

Porque ele sabia que ele era muito parecido com seu pai para ser de outra maneira.

Droga, ele precisava parar de perder tempo analisando essa coisa com Anahí.

Ela era quente. Inteligente. E sexo com ela deveria ser grande. Isto é, se ele pudesse convencê-la a dar-lhe uma chance.

Finalmente, ele sorriu. Porque se havia uma coisa que Alfonso sabia fazer melhor do que qualquer cara na terra, era convencer as mulheres para dar-lhe uma chance.

Meia hora mais tarde, quando seus funcionários tinham ido para casa, ele marcou ela em seu telefone celular.

- Entrega de pizza na porta da frente.

- Eu não pedi qualquer pizza.

Ele desligou na cara dela e esperou na porta da frente trancada.

Quando ela o viu através da janela ao lado da porta, ele pensou que pegou um flash de um pequeno sorriso antes dela substituí-lo com uma carranca.

- Por que você está aqui de novo? E como você conseguiu meu celular?

- Afagos não conseguia parar de se preocupar com você perdendo refeições por nossa causa. - ele encostou-se no batente da porta. - E Agnes ligou há pouco tempo atrás, para ter certeza de que estávamos fazendo tudo direito. Eu disse a ela que estávamos, mas apenas por causa de você. Ela pensou que se eu tivesse a sua linha direta seria melhor para o caso de eu ter outra emergência de cachorro.

Mais uma vez, parecia que os lábios queriam curvar num sorriso, mas do jeito que ela sempre trabalhou para manter o seu belo rosto sério, ele sabia que ela estava determinada a resistir a ele.

O Senhor sabia que ele gostaria de tê-la amarrada e implorando, em vez...

Sabendo que havia uma boa chance de que ela simplesmente pudesse tomar a pizza dele deixando-o na calçada, ele largou Afagos para que Atlas pudesse ver seu novo amigo.

O Dogue Alemão imediatamente começou a choramingar.

- Realmente, Atlas? - Anahí perguntou em uma voz exasperada. - Você está indo para isso agora?

Seu cão feliz abanou o rabo enorme e Alfonso aproveitou a oportunidade de colocar o filhote, sabendo que ela não iria deixá-lo lá fora, se ela tinha o seu cão.

Sim, ele agora oficialmente amava a bola um pouco chata de pele, mesmo se ele tivesse tentado usar sua camiseta como seu cabo-de-guerra no caminho de volta da pizzaria.

- Eu estou supondo que você deseja compartilhar a pizza. - ela olhou para ele impossivelmente mal-humorada com o pensamento de sua companhia para o jantar que ele trouxe.

- Eu sou um, de oito. Nós aprendemos a comer rápido quando crianças ou morrer de fome. Se você quiser algum, é melhor começar agora.

Seus olhos se arregalaram.

- Oito? Por favor, me diga que você é o pior do grupo.

Ele sorriu.

- Facilmente.

Ela estava balançando a cabeça com a notícia de sua grande família quando se dirigiu para uma mesa e cadeiras no canto.

Quando ela lavou as mãos em uma pia por perto, deu-lhe tempo suficiente para apreciar a vista de suas lindas pernas em seu short e a forma como seu longo cabelo quase roçava os quadris, até mesmo no rabo de cavalo.

Ele não podia esperar para descobrir quão suave era quando suas mãos estivessem emaranhadas neles.

O grito alto de uma cadeira de linóleo puxou-o de seu sonho quente. O rosto de Anahí parecia um trovão, e ela estava com uma carranca.

- Pare de me olhar assim.

Ele lavou as mãos, em seguida, sentou-se em frente a ela.

- Como eu estou olhando para você?

Ela estreitou os olhos para ele.

- Não me faça pergunta estúpida quando você sabe exatamente o que você está fazendo.

Esta não era a maneira que ele normalmente jogava, com ambos os lados flertando enquanto ninguém dissesse o que realmente significava. Mas Alfonso ficou perfeitamente feliz em desistir do jogo.

Muito feliz com isso, de fato, dado que o jogo estava ficando muito velho recentemente.

Ele deu de ombros.

- Desculpe, mas vai ser impossível parar de te olhar assim... - ele deixou seus olhos moverem-se sobre o rosto dela. - Você é linda, você sabe.

Ela parecia chocada com seu elogio completamente honesto, e ele sabia que tinha chegado nela. Finalmente.