Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Um músculo saltou em sua mandíbula cerrada.

- Acredite. Ele é o diabo disfarçado de cachorro.

Normalmente Anahí teria xingado alguém se dissessem isso sobre um filhote de cachorro, impotente doce, mas ela ficou surpresa pela destruição da sala de Alfonso.

O cachorro não só rasgou cada almofada de seu sofá, ele também tinha destruído o que deve ter sido um tapete muito caro. Fora a marca para cima e para baixo de um lado da ilha de cozinha e uma meia-dúzia de manchas escuras nas partes expostas do piso de madeira.

Mesmo Atlas olhou alarmado com o estado do apartamento.

- Onde ele está? - Anahí perguntou com voz abafada que Alfonso queria que ela usasse mais cedo.

Ele apontou para uma pilha de penas, ao lado do sofá. Anahí tinha que olhar de perto para ver Afagos enrolado no centro, dormindo o sono dos exaustos verdadeiramente.

- Eu vou matar meu irmão. - ele disse em voz baixa e quando lhe disse que ele quis dizer cada palavra.

Ela não o culpava por se sentir assim. Ele era um solteirão que tinha um cachorro indisciplinado despejado sobre ele. Na verdade, nada disso era culpa de Alfonso.

Ele estava apenas fazendo o melhor que podia. Infelizmente, parecia que ele estava muito fora do seu elemento com este filhote de cachorro particularmente.

Anahí tinha trabalhado com centenas de cães ao longo dos anos, e ela tinha sido capaz de dizer de imediato que este era um danado. Os inteligentes, os lúdicos sempre eram.

- O que aconteceu?

- Ele não parava de chorar ontem à noite quando eu o coloquei na cama atrás de sua porta.

Anahí revirou os olhos.

- O que foi que eu disse ontem sobre respeitar as regras?

- Nenhum de nós conseguiriamps dormir, a menos que eu deixasse que ele viesse para a cama. - ele deu-lhe um olhar triste. - Ele dormiu assim que eu o coloquei em um dos meus travesseiros e imaginei que tudo sairia bem até a manhã. - ele passou a mão sobre a sua face. - Eu sei, eu sou um idiota, mas eu não achava que três quilos de pêlos poderiam fazer este tipo de dano. Eu não posso acreditar que eu me esqueci dos dentes. E da bexiga. E das unhas.

- Quanto tempo você acha que ele estava sozinho?

- Eu não sei. Eu pensei que ele tinha escavado debaixo de um travesseiro e assumi que ele ainda estava na cama quando me levantei para fazer a barba e entrei no chuveiro. - ele fez uma careta. - Foi quando eu ouvi o acidente. Uma lâmpada quebrada, felizmente, não sobre ele. Bateu sobre outra logo depois que eu liguei. Juro por Deus, eu me afastei por três segundos e ele era como o maldito Diabo da Tasmânia.

Anahí deu a Atlas o sinal para ficar ao lado da porta antes que ela se movesse para a pilha de penas de cachorro.

- Ele está machucado?

- Ele está bem. Eu verifiquei.

A verdade era que, por esta altura, a maioria das pessoas teria ficado com raiva o suficiente para pelo menos dar no cachorro um tapa na sua bunda.

Engraçado, não era isso que podia facilmente imaginar, podia imaginar Alfonso fazendo com suas grandes mãos se movessem suavemente sobre as pernas de Afagos e barriga macia quando ele se certificou de que o cachorro estava bem.

Com pena dele, ela disse:

- Eu vou te ajudar a limpar. Vá em frente e termine o seu banho.

Ele olhou pateticamente agradecido quando ele lhe mostrou onde os sacos de lixo ficavam.

- Obrigado, Anahí.

Oh Deus. Ela não tinha se preparado para um sorriso como aquele, um completamente desprovido de sedução ou má intenção.

Foi uma coisa para guardar em seu coração contra um conquistador sem fibra moral... e foi outra luta completamente difícil para permanecer fria e distante com uma carne fresca, ao homem que ela tinha medo que pudesse ser tão humano como o resto deles.

Ele estava no meio da sala de estar, quando ele se virou e disse:

- Se não fosse pelo filhote de destruição em massa ali, eu convidaria você a se juntar a mim.

Ah, lá estava o homem que ela poderia muito mais facilmente lutar contra sua atração.

- Se não fosse por ele, eu não estaria aqui. - ela virou-lhe as costas, quando ela enfiou penas e cacos de cerâmica no lixo.

Quando ela ouviu Alfonso ligar o chuveiro, ela soltou a respiração que estava segurando.

Balançando sobre os calcanhares, ela olhou para Atlas, que estava assistindo Afagos de seu lugar ao lado da porta.

- O que nós concluimos se estabeleceu, Atlas?

Ele levantou suas sobrancelhas escuras com sua pergunta, mas não desviou o seu olhar do cachorro.

Ela não o culpava por estar completamente envolvido no bonito, mas muito travesso cão, tão pouco.

O Senhor sabia que ela não conseguia puxar seus pensamentos para longe do proprietário temporário de Afagos, igualmente bonito e impertinente.