Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Seis

Alfonso ainda não podia acreditar o que o cachorro tinha destruído sua casa, cada peça de seu mobiliário, mas valeu a pena.

Porque Anahí estava aqui.

Depois da forma como ela tentou lhe explodir ontem à noite, ele não duvidava que ela concordasse em aceitá-lo rapidamente.

Suas irmãs, Lori e Sophie, iriam ficar ansiosas para redecorar seu lugar por um tempo, de qualquer maneira. O Senhor sabia que eles provavelmente nunca parariam de rir quando ouvissem o que tinha acontecido.

Seus irmãos iriam adorar isso.

Chase tinha, provavelmente, já espalhado a notícia sobre Anahí para todos após o cancelamento das fotos de ontem.

Alfonso colocou um jeans e uma T-shirt e saiu para a sala para ajudar Anahí a limpá-la.

Ele parou no final do corredor com surpresa.

- Você já terminou?

Ela sorriu para ele da cozinha aberta para o outro lado da sala de estar.

- Eu já participei de mais do que a minha cota de limpezas de cachorro. Parecia melhor do que era. Embora o seu sofá seja definitivamente um caso perdido.

Ele cheirou o ar.

- Você está cozinhando alguma coisa?

Ela corou ligeiramente.

- Eu não tive a chance de tomar café da manhã e eu achei que você devia estar com fome, também. Eu espero que você não se importe que assaltei a sua geladeira.

Com um pano de cozinha dobrado no cós da calça jeans e seu cabelo começando a sair de sua trança enquanto o sol nascia na janela da cozinha atrás dela, ela era a mulher mais bonita que ele já tinha visto em sua vida.

Seu peito se apertou quando ele assistiu ela pegar sua torrada mexendo ovos e manteiga. Além de sua mãe, nenhuma mulher jamais fez café da manhã para ele antes.

Muitas queriam, mas ele nunca as deixava, nunca quis compartilhar algo tão íntimo apenas no caso de terem a idéia errada.

Se alguém lhe tivesse dito que ele daria boas vindas a uma mulher na sua cozinha, e que ele estaria tentando encontrar ainda mais razões para levá-la a ficar com ele mais um pouco, ele teria dito a eles que precisavam de ajuda psiquiátrica.

A coisa era que ele queria Anahí, ruim o suficiente para que ele se dispusesse a quebrar algumas regras com ela. Não a grande, claro.

Ele não ia se apaixonar por ela.

Mas, café da manhã e querer passar mais tempo com ela do que ele normalmente fazia com uma mulher, não era um grande negócio.

Ela olhou para ele e depois para o armário aberto, claramente surpresa ao ver que ele ainda estava de pé no mesmo lugar.

- Eu não consigo encontrar o seu batedor.

Ele finalmente conseguiu que seus pés se movessem, mas quando ele chegou no armário, ele estava olhando tempo demais.

- Você não tem idéia de onde ele esteja, não é?

Ele poderia dizer que ela estava rindo dele.

- Eu não sei mesmo como um batedor se parece.

Quando ela começou a rir alto, ele pulou para cobrir sua boca com a mão. Em sua expressão alarmada, ele sussurrou:

- Afagos pode acordar!

Anahí assentiu com compreensão, então cobriu a mão com a dela para retirá-la, mas não antes de sentir como os lábios eram macios contra sua palma.

E não antes que ele notasse o modo como seus olhos escureceram quando sua mão cobriu e deslizou longe de sua boca e bochechas.

Ele a queria no segundo que a tinha visto presa no arbusto em sua garagem. E não havia como parar o beijo depois que acontecesse.

Não quando ela estava em sua cozinha, e ela estava tão perto e quente e suave contra ele.

Seus olhos eram suaves quando ele baixou a cabeça para a dela e ele já podia sentir o gosto dela. Um beijo não seria o suficiente para tomar a borda do seu desejo, e não quando ela era tudo o que ele conseguia pensar.

Uma série de alta-frequência de latidos fez eles pularem. Afagos tinha escolhido um inferno de hora para acordar.

Alfonso e Anahí se viraram para assistir a corrida através do espaço que o cachorro fez em salto e voou para Atlas.

O cachorro grande permaneceu quieto ainda que o cachorro esfregasse e se contorcesse contra ele, mas Alfonso podia ver o quanto estava feliz com o carinho.

Rapidamente voltando-se para a ação, em vez de deixá-lo chegar perto novamente, Anahí pegou dois pratos e despejou os ovos mexidos.

- Eu não posso acreditar o quão rápido os dois ficaram ligados. É como se eles sempre estivessem destinados a ficar juntos e estivessem apenas esperando até que eles pudessem finalmente se encontrar.

Alfonso tentou ignorar a forma como o peito apertou novamente com as palavras dela.

Era só que ela estava tão sexy quando ela se sentou na sua mesa de jantar, cruzando as penas e enfiando a outra perna debaixo dela.

- É realmente incrível o quão bom ele fica sempre em torno de Atlas. - Anahí comentou. - É quase como se ele quisesse impressioná-lo. Nesse caso, vocês devem se mover para as próximas duas semanas.

Propositadamente a ignorando quando se olharam, ele se sentou e deu uma mordida nos ovos.

- Estes estão tão bons, você poderia cozinhar para mim todas as manhãs.

- Sério? Poderia? - sarcasmo pingava de cada palavra.

- Claro. - ele respondeu com um sorriso.

Ela balançou a cabeça, mas ele podia vê-la lutando contra o desejo de sorrir para ele.

Se ao menos ele tivesse sido capaz de dar aquele beijo na cozinha, ele não teria que trabalhar tão duro para ela agora, ou continuar se movendo tão lentamente.

Ele pensou em quanto tempo ele levou para reconstruir um clássico carro do motor, e como satisfatório era, não apenas obter o carro do motor, o produto final, mas a cada minuto que passava doloroso sobre cada peça.

Será que não apressar as coisas com Anahí era o caminho para ir?