Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Nove

Na manhã seguinte, quando Anahí começou a trabalhar, sentindo-se irritadiça e cansada, Tina estava claramente entusiasmada com alguma coisa.

- Um pacote veio para você alguns minutos atrás.

O açúcar da raspadinha da noite passada havia dado a Anahí uma dor de cabeça, o que era agravado pelo fato de que cada vez que ela fechasse os olhos, ela via Alfonso e ela mesma, vestida no período de roupas do filme representando uma cena em que ele a puxava em seus braços e a beijava como se ele estivesse esperado a vida inteira por seu amor.

Ela parou no limiar de seu escritório quando viu a caixa vermelha retangular grande sobre a sua mesa. Atlas correu imediatamente para ela e começou a cheirá-la, a sua cauda abanando rápido.

Ninguém nunca lhe enviou presentes.

Ela tinha a mão sobre o coração batendo quando ela se mudou perto o suficiente para pegá-la. Mesmo que sua assistente estivesse claramente morrendo de vontade de saber o que era, felizmente, Tina respeitou a privacidade de Anahí suficientemente para dar-lhe algum espaço.

Ela olhou para um cartão, mas não havia nada além de uma enorme curva vermelha do lado de fora da caixa.

Lentamente, ao levantar a cobertura, ela teve que piscar algumas vezes para se certificar de que ela estava vendo as coisas direito. Ela não conseguia conter o sorriso dela quando ela levantou o enorme osso de cão do tecido de veludo macio que estava lá dentro.

- Parece que você tem um admirador secreto. - disse ela a Atlas quando ele se sentou como muito bom cão e olhou ansiosamente para o osso. Ela o estendeu para ele e ele gentilmente tirou de lá antes de trotar para sua cama e travesseiro no canto.

Foi quando ela viu o pequeno cartão quase enterrado sob a grosso pano de veludo vermelho.

"Atlas, Eu senti sua falta ontem. O treinamento não era o mesmo sem você brincando comigo mais tarde. Espero vê-lo esta noite.

Seu amigo, Afagos."

O coração de Anahí disparou em seu peito enquanto ela cuidadosamente colocava o cartão de volta dentro da caixa.

Ela sentiu engraçada, na região em volta de dentro do peito. Seus olhos se sentiram estranhos também, como se tivessem algo neles.

- Você tem o seu primeiro bilhete de amizade, Atlas. - ela disse em uma voz que imprimia emoção indesejada.

As orelhas do seu cão se animaram com seu nome, mas ele estava muito focado com seu osso para prestar muita atenção a sua proprietária. O que era uma coisa muito boa, porque Anahí não queria que ninguém a olhasse muito atentamente para sua reação ao bilhete.

Nem mesmo o cachorro dela.

Alfonso quase quebrou seu telefone uma meia dúzia de vezes durante todo o dia. Todos no planeta maldito o tinham chamado.

Exceto a única pessoa que ele queria ouvir.

Ele tinha tanta certeza que osso do cão poderia descongelar a resistência que Anahí tinha a ele, para que ela chamasse rindo da nota, voltando até onde tinha deixado o parque quando eles estavam rindo juntos na grama.

Mas nada. Nem uma coisa maldita.

Ao invés de manter a distância devido ao seu mau humor, Afagos tinha realmente vivido seu nome durante todo o dia.

Cada vez que ele se virava, ele estava esfregando-se contra sua perna ou implorando para ser pego. Os caras da garagem tinham ficado tão acostumados a vê-lo transportar em torno dele com ele que eles tinham parado de fazer comentários sarcásticos.

O cachorro enterrou em seu colo enquanto acariciava-o e ele ficou surpreso ao perceber que ele não odiava ter um pacote quente de pêlo ligado a ele tanto quanto ele pensou que odiaria.

Para um par de semanas, ele supôs que não seria tão mau ter Afagos redor.

Quando eles viraram a esquina e Afagos viu Anahí, ele se levantou e vibrou animadamente.

- Não se preocupe. - disse ele em uma voz sombria cheia de propósito. - Não vamos sair até que você tenha algum tempo de qualidade com o seu amigo esta noite.

Se Anahí tentasse esconder de sua sessão de treinamento às cinco horas em uma reunião ou outra desculpa manca, ele ia esperar ela sair e forçá-la a enfrentar a atração que fervia entre eles, não importasse quanto tempo levasse ou o que ela estivesse fazendo.

Droga, ele a queria. E ele sabia que ela queria ele também. Não agir em seu desejo mútuo era simplesmente estúpido.

Ele foi direto para o escritório de Anahí e quando ela olhou para cima e o viu, ele podia jurar que seus olhos brilharam com uma mistura de felicidade e atração.

Claro, ela não agiu afavor de nenhum desses.

Em vez disso, ela incisivamente olhou para Afagos em seus braços e disse:

- Ele tem pernas, você sabe.

Ele segurou o cachorro mais perto de seu peito quando ele entrou no escritório de Anahí.

- Ele gosta daqui.

Anahí murmurou algo que ele não conseguiu entender, mas ele não tinha necessidade de ouvi-la para saber que não era lisonjeiro.

Atlas quase o atacou para chegar ao cachorro. Afagos saltou de seus braços e praticamente desembarcou nas costas do Dogue Alemão.

Anahí observou os dois cães enredados um com o outro com horror.

- Por favor, não diga a ninguém que você acabou de ver o meu cão fazer isso.

- O que você vai me dar pelo meu silêncio?

Porque ele certamente gostaria daquele beijo mais cedo ou mais tarde.