Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Vendo a comida praticamente intocada em sua mesa, o garçom veio com uma expressão preocupada.

- Está tudo ok?

Alfonso observou Anahí em um sorriso falso.

- Está ótimo, obrigada.

Ela deslizou o garfo em um pedaço de frango, mas não o colocou na boca, só empurrou em torno de seu prato, sua mente claramente em outro lugar.

Pensando sobre o cara de pau que seu pai era, ele adivinhou, e por que sua mãe não o tinha deixado.

Ele abraçou as lágrimas de suas irmãs, tinha afastado mais de cem vezes ao longo dos anos, tinha escutado Summer derramar seus sentimentos sobre um menino que ela gostava na segunda série, que gostava de puxar suas tranças. Mas ele nunca tinha ficado tão tentado a consolar uma mulher que não fazia parte de sua família.

Alfonso sabia que era perigoso se sentir assim sobre Anahí. Ela estava quebrando todas as regras, aquelas que nunca tinham estado em perigo de quebrar antes.

Mas como ele poderia deixá-la assim, com sombras nos seus olhos?

A coisa era, ele sabia que Anahí não queria seu ombro para chorar, que só acabaria com seu orgulho. Felizmente, ele se lembrou de Summer e de seus "shows" apenas algumas semanas antes, e todos os maus sete anos de idade, as piadas ainda estavam firmemente alojadas no seu cérebro.

Embora ele nunca soubesse como fazer uma piada, ele também sabia que necessitaria fazer uma agora mais do que nunca.

- Como você chama cocô de cachorro congelado?

As sobrancelhas de Anahí levantaram quando ela ergueu os olhos do pedaço de frango mutilado.

- O que você acabou de dizer?

- Côcolé.

Seus olhos se arregalaram quando ela percebeu que ele estava dizendo a ela uma piada.

- Eu vou fingir que você não fez essa horrível piada.

- O que aconteceu quando o cão foi ao circo de pulgas?

- Por favor, não me faça adivinhar.

- Ele roubou o show!

Ela gemeu e colocou as mãos sobre os ouvidos.

- Alguém, alguém, por favor, faça-o parar.

- O que você diria a um cão antes que ele comesse?

Alívio varreu dele quando ela jogou junto os olhos fechados e sussurrando:

- Tenha um bom apetisco.

O resto do jantar que cada um trabalhou para ver quem poderia dizer a pior piada enquanto eles foram até a última gota dos pratos indianos.

Alfonso tinha certeza que ele ganhava, mas mesmo se não tivesse, ele memorizaria o conteúdo de cada piada no livro de piadas no mundo se isso significasse colocar um sorriso na face de Anahí.

Ele não tinha quebrado as regras, esta noite, ele bateu-as em pedacinhos. Mas, para um par de horas, ele decidiu que não tomaria cuidado.

Além disso, havia uma grande diferença entre rir com Anahí e se apaixonar por ela.

Ele queria dormir com ela desde o início. Não era nenhuma dificuldade adicionar riso e conforto à mistura. Amor ainda não tinha que entrar na equação.

Inferno, depois do que ele tinha acabado de descobrir sobre seu pai, não era de se admirar que ela não estivesse querendo "o para sempre". Mais uma vez, os dois estavam bem sincronizados.

Quando os pratos foram retirados e o garçom mencionou a sobremesa, ela colocou as mãos sobre a barriga e disse:

- Estou satisfeita. - ela pegou a carteira, mas Alfonso já tinha entregue o garçom uma abundância de dinheiro. - Obrigado pelo jantar. - ela disse, com um leve sorriso em sua bela face. - Eu me diverti. - ela parecia ligeiramente surpresa quando ela acrescentou: - Foi muito divertido.

Então ele tinha conseguido.

Para ele foi mais divertido do que ele poderia se lembrar de ter feito com uma mulher. Se ela tinha gostado ou não, eles só tiveram seu primeiro encontro. E tinha sido um bom.

Como se ela tivesse acabado de perceber isso, ela ficou tensa.

- Eu tenho que acordar muito cedo amanhã. David vai cuidar bem de você e Afagos na quinta-feira e sexta-feira. Eu vou ver minha agenda para ver se amanhã à noite vou trabalhar e verificar o seu progresso.

Mesmo que eles tivessem acabado de passar as últimas horas juntos, Alfonso não estava pronto para deixá-la ir ainda.

Além disso, com o modo como o picante alimento fez com que os lábios ficassem um pouco mais vermelhos, um pouco mais gordos do que eles eram geralmente, tudo o que podia pensar era em beijá-la.

Ele ficou em pé e pegou-lhe a mão para ajudá-la a levantar de seu assento. Ela olhou para ele por um momento antes de colocar a mão na sua.

Antes que ele pudesse fazer a sua jogada, Anahí fez a dela, sua boca macia em seu rosto, ela sussurrou:

- Boa noite, Alfonso.

Um hálito quente contra seu ouvido antes que ela desse um tapinha na cabeça de Afagos e afastasse com Atlas seguindo ao seu lado.

Com qualquer outra mulher ele teria assumido que o estava provocando, provocando para chegar perto, mas não quase o suficiente, propositadamente testando sua paciência como uma espécie de dança sensual. Mas como era Anahí, o beijo na bochecha tinha sido algo completamente diferente.

Não uma provocação, mas o início de algo completamente diferente. A confiança que ele poderia muito facilmente achar que ela raramente, ou nunca, daria a um homem.

Até o momento que ele pegou Afagos e dirigiu-se para a rua para o seu carro no estacionamento, Anahí estava muito longe. O que foi bem, porque ele tinha um telefonema importante que precisava fazer.

Um que ele não queria que ela ouvisse.

Puxando o celular do bolso, discou para seu irmão Ryan, que estaria jogando para os falcões no sábado durante o "latido no estádio".

- Ei, Ry, eu preciso que você faça algo para mim.

Ao contrário do pai de Anahí, Alfonso nunca tinha enganado nenhuma mulher. Mas isso não significava que ele não estava disposto a jogar alguns jogos, se necessário.

Porque ele com certeza não estava disposto a esperar até a segunda-feira seguinte para obter a chance de agendar Anahí de novo... ou ter seu primeiro beijo real.