Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Catorze

Anahí tinha lutado contra este beijo por quase uma semana. Ela mentiu para ambos sobre o desejo, mesmo quando fantasiava sobre como seria mantê-lo distraído durante o dia e viraria à noite.

Mas nenhuma de suas fantasias tinha feito justiça ao primeiro beijo deles.

Não havia nenhuma maneira que ela pudesse jamais ter imaginado que seria num lugar em um beco deserto, com músculos fortes Alfonso pressionando-a contra uma parede de cimento, seus quadris contra os dela, suas grandes mãos deslizando em seu cabelo.

E, oh, Deus, a sensação de seus lábios nos dela, a forma como a sua língua escorregava e deslizava contra a dela... ela estava perdida à sensação, à ganância insaciável de ter mais do fruto proibido, sentido no corpo e alma... o desejo.

- Anahí. - ele gemeu seu nome contra seus lábios.

Em seguida ele começou a alternadamente beliscar em seu lábio inferior, em seguida, dando pequenas mordidas, como se um simples beijo não fosse o suficiente quando o que ele realmente queria era devorá-la.

Ela sabia que deveria tê-lo empurrado para longe, que ela deveria continuar lutando contra sua conexão por pura auto-preservação, mas seu corpo simplesmente se recusou a seguir que ditassem coisas inteligentes.

Em vez disso, ela foi envolvendo os braços em torno de seus ombros amplos. Ela o queria mais perto, precisava de mais.

Ela nunca se sentiu assim com ninguém, completamente fora de controle, saída da borda de nada mais do que um incrível e potente beijo.

Sim, ela sabia que deveria parar, que ela deveria empurrá-lo e dizer-lhe que nunca poderia acontecer. Apenas, num momento de mais perfeita conexão com Alfonso que ela já tinha pensado que nunca teria com um homem, ela se encontrou aprofundando o beijo em vez disso.

Deixando uma mão em seu cabelo, ele começou a correr a outra lentamente para o lado de seu corpo. Ela quase gritou na sua boca quando ele deslizava sobre, e passeava, na curva de seu peito de maneira que depois tocou seu quadril com a palma da mão.

Ele não parou até que curvou a palma da mão em torno de sua coxa, e descobriu abaixo da bainha de seu shorts.

Deus, a sensação de sua mão em sua pele era surpreendentemente boa. E ela estava ainda mais chocada quando ele levantou a perna para cima em torno de seu quadril, mas não o suficiente para que ela fizesse com que ele parasse de aproveitar para chegar mais perto do V aquecido entre suas pernas.

Anahí sempre gostou do lance puramente físico de sexo, mas nunca tinha sido intenso o suficiente para ela esquecer-se, perder a noção de que ela acreditava que alguém pudesse sair pela porta lateral e encontrá-los aqui assim, praticamente tendo relações sexuais contra a parede.

Eles ainda estavam vestidos, mas mesmo assim, ela sentiu como se Alfonso já a tivesse despido, nua.

Ela tentou puxar-se do abismo, oh, como ela tentou, mas quando ele começou a chover beijos para baixo em toda a sua mandíbula e descobriu o ponto super sensível na parte inferior do queixo, deixou cair a cabeça para trás contra a parede, e bebeu em cada deliciosa sensação de sua boca sobre a sua pele.

Sua barba áspera raspou em sua pele da forma mais deliciosa e ela usou a perna enganchada sobre seu quadril para puxá-lo para mais perto.

Qualquer e todos os protestos que ela poderia ter dado a ele ou ela mesma voaram para fora da janela, e ela estava enfiando os dedos nos seus cabelos escuros quando algo puxou seu pulso, uma vez, então duas vezes bastante difícil, pela terceira vez, finalmente, abalando ela.

- Os cães. - ela conseguiu dizer com uma voz ofegante, enquanto tentava agarrar o coração disparado.

Enquanto ela e Alfonso tinham ficado perdidos no beijo, as coleiras dos cachorros tinham se enroscados em torno deles e de seus proprietários, também.

- Precisamos desembaraçá-los.

Alfonso muito relutantemente soltou sua perna.

- Afagos, saia. - com uma voz frustrada ele se inclinou para retirar a coleira e pegar o cachorro nos braços.

- Não é culpa dele. - ela disse a ele enquanto trabalhava para puxar as guias distantes com as mãos trêmulas. - Nós não deveríamos ter feito isso aqui.

Como se o local fosse o único problema com o beijo.

- Não deveria ter feito isso em qualquer outro lugar. - ela rapidamente esclareceu.

Apenas, a verdade era que, se os cães não tivessem lá com eles, Alfonso provavelmente teria despido a roupa dela enquanto ele a beijava contra a parede. E, em vez de tentar pará-lo, ela teria implorado-lhe para se apressar para que ela pudesse ficar mais perto. Assim, ela poderia ter mais.

- É exatamente onde deveria ter sido feito. - ele estalou para ela.

Sua frustração abalou a falta de ar dela diretamente. Afinal, como ela se lembrou mais uma vez, ela não era uma adolescente que não podia controlar seus hormônios em fúria.

- Isso não é sobre mim mesma. - ela retrucou. - Você só me quer, porque eu sou um desafio.

- Errado. - ele disparou de volta. - Eu quero você, porque eu quero você. Desde o primeiro segundo que te vi, eu queria você, Anahí.

Como ele conseguiu transformar o seu interior em gelatina? Primeiro com seu beijo, então, com as suas palavras.

Ainda assim, ela teve que segurar seu chão.

- Você e Brant estavam brigando por mim como se eu fosse aquele osso que você enviou para Atlas.

- Eu estava lutando por você, porque você é minha.

Seus olhos se arregalaram em sua declaração possessiva.

- Eu nunca pertencerei a um homem.

Pela primeira vez, ele não lançou-lhe uma resposta de volta rapidamente. Em vez disso, ela o sentiu parar, olhar, avaliar.

- Do que você está com medo? - ele disse em uma voz de repente suave. - É de mim? Ou é de você?

Foi a última coisa que ela esperava que ele dissesse. E mesmo que seu cérebro inundasse com respostas que variavam "de cair por você" para "tudo", ela disse:

- Eu não estou com medo.

Ele levantou uma sobrancelha, mas não a chamou de mentirosa.

Em vez disso, ele disse:

- Prove.