Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Quinze

Anahí trabalhou para retardar o excessivo bater rápido de seu coração. Agora, mais do que nunca, não devia haver qualquer coisa para ficar nervosa.

Não depois que ela e Alfonso tinham claramente definido os termos de seu relacionamento somente sexual.

E, no entanto, agora que o acordo havia sido feito, ela ainda estava mais do que um pouco surpresa ao se encontrar no seu quarto.

De volta ao estádio de beisebol, ela pensou que soubesse no que estava se metendo. De repente, ela percebeu o quão longe da verdade estava.

Alfonso Herrera era uma força da natureza. Não apenas por causa de sua deslumbrante boa aparência, mas por causa da sua forte, mas doce personalidade.

A primeira vez que ela olhou para ele, é claro que ela pensava apenas em sexo. Não havia uma mulher viva que não o fizesse, não com um rosto e corpo como o dele.

Ah, mas se ele sabia como ela estava nervosa, ela só poderia imaginar o que ele faria.

Rir dela, provavelmente. Provocá-la impiedosamente a partir de agora. E se considerar o vencedor.

O conhecimento que tinha a recorrer era ao ato que ela tinha aperfeiçoado quando tinha seus 17 anos de idade, que disse que ela não se importaria com o que alguém pensasse dela... mesmo que ela desesperadamente fizesse.

- Então, este é o quarto lendário.

Ela deliberadamente manteve a linguagem corporal dela solta e fácil, enganchando um polegar no bolso do short dela quando ela levantou uma sobrancelha para olhar o quarto.

Alfonso, que estava de pé na porta, disse:

- Lendário, hein?

Droga, tinha sido exatamente a palavra errada para usar para um cara com um ego como o de Alfonso Herrera. Mas ela sabia que não devia recuar.

Em vez disso, ela pegou a camisola que tinha escolhido, colocando-a sobre a cadeira de couro em um canto.

- Então... - disse ela, quando ela se virou lentamente de costas para ele. - Você está pronto para fazer isso, ou o quê?

Seu olhar escureceu aquecido, causando ondulações de eletricidade para mover através de sua pele, com nada mais do que um olhar.

- Há algum lugar que você precise ir?

Deus, não, ela não estava pensando em sair em qualquer momento em breve. Diabos, ela mal conseguia se lembrar que o resto do mundo existia quando estava com ele.

Mas, haveria problemas se ele já tivesse percebido isso.

Sua boca bonita subiu em um pequeno sorriso antes de ele acrescentar:

- Ou você está apenas com muita pressa para finalmente ter a mim?

Qualquer outro homem teria agido como se ela tivesse chamado apenas sua masculinidade em causa toda, mas não Alfonso.

Em vez disso, ele simplesmente continuou a sorrir, aquele meio sorriso muito lindo.

- Você não pode esperar mais um segundo para me ter.

Anahí teria feito um ponto se tivesse feito uma contradição a ridícula, arrogante, e patetica suposição verdadeira, não tinha feito pois ouviu o clique suave de Alfonso fechando a porta para manter os cães fora do quarto.

As luzes do quarto foram apagadas em seguida. Ela ouviu sua ingestão rápida de respiração quando o quarto estava imediatamente escuro.

Apesar das grandes janelas, a lua estava escondida atrás de uma espessa camada de nevoeiro esta noite e seu batimento cardíaco disparou ainda mais.

Ela nunca tinha muito cuidado para o escuro, nunca tinha visto o romance, a sensualidade em ter o controle de sua visão tomada a distância.

Não quando parecia que tirava suas escolhas também.

Um dos seus amantes alguns anos atrás queria vendar ela, mas ela não tinha ficado nem um pouco interessada.

Ela trabalhava para lutar contra o pânico, quando disse:

- O que você está fazendo?

Anahí não podia ver Alfonso em seu quarto, mas ela podia ouvi-lo se movendo da porta lentamente em direção a ela.

- Preparando-me para impressioná-la.

Por que sua voz soava ainda mais profunda do que o habitual no escuro? E por que não podia se impedir de prender a respiração quando ele chegou mais perto e mais perto?

Ela tinha passado tanto tempo no controle que até mesmo os poucos momentos estando em um quarto desconhecido esperando por Alfonso para beijá-la, tocá-la, eram muito longos...

Ela não pode manter o leve tremor em sua voz quando ela disse:

- Alfonso, eu não...

Antes que ela pudesse terminar de admitir a fraqueza, ele estava lá com as mãos de cada lado do rosto dela, tocando-a tão gentilmente que ela mal podia acreditar que era o mesmo homem que tinha praticamente nascido com uma chave em suas mãos.

As pontas de seus polegares acariciaram seus lábios, um sussurro suave, e ela instintivamente abriu a boca para ele lamber a ponta de um dedo. Seu gemido baixo retumbou pelo quarto, o único som para além da sua respiração.

Ela estava ofegante, mas não parecia haver nenhuma maneira de recuperar o fôlego quando Alfonso estava deslizando as mãos lentamente para baixo das maçãs do rosto para seu pescoço.

Ela queria se dobrar em suas mãos, mas mesmo que seu toque estivesse quase roçando a superfície da sua pele, era como se ele estivesse segurando-a completamente cativa.

- Que pele macia. - ele murmurou, e ela queria sentir as palavras quase reverente contra seus lábios, queria desesperadamente que ele a beijasse.

Ela sempre foi uma amante da igualdade de oportunidades, nunca acreditou na espera de um homem para fazer o primeiro movimento, nunca esperou a chance de prazer se ela poderia agir para levá-la para si mesma. Mas isso era o sexo.

Esta era a sedução. Uma que ela nunca tinha visto chegar.

Porque como ela poderia ter previsto a sensação de suas mãos calejadas iluminando cada centímetro de sua pele em chamas tão lentamente, tão docemente, que ela mal tinha consciência delas trabalhando nos pequenos botões no topo de sua camisa de mangas compridas, de modo que ele pudesse mais facilmente puxá-la sobre sua cabeça?

E como ela poderia saber que ele tinha um cheiro ainda melhor se estivesse no escuro, um perfume todo macho limpo que fazia seus sentidos correrem.