Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Vinte e Dois

Anahí estava acordando quando percebeu que Alfonso não estava na cama com ela.

Ela não conseguia acreditar como era tarde. Ela nunca dormiu além de 06:30, assim como poderia dizer o relógio 10:00?

Sentada na cama, ela olhou pela porta ligeiramente aberta do quarto para a sala, onde ela poderia ouvir Alfonso falando ao telefone.

- Eu não sei se eu posso fazer isso, Tommy. Tem certeza de que ninguém está disponível? - depois veio um pouco resignado: - Claro, eu posso estar lá esta tarde para alguma prática.

Ela pegou um roupão super-macio do armário e entrou na sala a tempo de ouvir a maldição Alfonso quando ele deixou o telefone em cima da mesa de café.

- Bom dia para você também. - ela brincou com ele.

Ele estendeu a mão e a agarrou tão rápido que ela encontrou-se em seu colo com a boca dele na dela.

Ela já deveria ter obtido o suficiente dele. Em vez disso, cada vez que ele a beijava, a tocava, ela só encontrava-se querendo mais.

- Eu tinha tantos planos para um domingo sozinho com você. - ele murmurou contra sua boca quando ele finalmente a deixou tomar ar. - Meu amigo Tommy apenas ferrou todos eles.

Anahí teve que trabalhar duro, muito duro para manter-se, não mostrando sua própria decepção que ele teria que sair.

Ela não tinha planejado passar qualquer parte do fim de semana com ele, mas depois da maneira que sexta à noite se transformou em manhã de sábado e, em seguida, repetiu mais uma vez na noite de sábado, ela tinha começado a se acostumar a tê-lo por perto. O suficiente, que pelo menos, um domingo juntos não a teria matado.

Ela quase lhe perguntou onde ele precisava ir, mas era o tipo de coisa que uma namorada precisava saber. Não uma amiga de sexo como ela.

Felizmente, ele disse a ela de qualquer maneira.

- Tommy é um bom amigo do meu pai. Meu pai me ensinou a construir um motor, e Tommy me mostrou como dirigir um rápido. - ele estava pressionando beijos suaves ao longo da parte inferior de sua mandíbula quando falou: - O médico não iria assinar para ele entrar no carro desta vez e precisava de alguém para substituir ele em uma corrida na manhã de segunda-feira. Eu tenho que ir para o sul da Califórnia nesta tarde para fazer alguma prática com a equipe.

É claro que ele corria carros, pensou. Um homem como Alfonso não se contentaria com apenas ser um magnata dos negócios.

Não seria suficiente que ele pudesse matar pelo menos metade da população humana apenas olhando em sua direção. Ele precisaria da corrida para testar os limites dos carros velozes que ele construía, também.

E ela tinha o bom senso que ele não estava com medo de se machucar, aqueles tipos de medo não o seguravam da maneira que podiam, com outras pessoas. Mas só de pensar que Alfonso entraria num carro de corrida e dirigiria rápido, realmente, tinha seu coração batendo forte.

E se ele se machucasse? E se os últimos dias com ele foram os únicos que eles sempre teriam?

Ela ficou surpresa ao perceber as cicatrizes em seus braços estavam formigando, como uma linha principal de suas emoções a seu corpo.

Trabalhando para parecer que não era grande coisa, ela perguntou:

- Há quanto tempo está correndo?

Só porque ela estava dormindo com ele não queria dizer que seu sorriso tinha menos impacto. Se fosse pensar, atingia ela ainda mais difícil agora.

Porque ela sabia o quão rápido esse sorriso poderia dobrar em um sensual olhar que derretia seu núcleo que devia ficar gelado.

- Praticamente desde o dia que eu tenho minha carteira de motorista.

- Parece divertido. - disse ela, mas depois não conseguia parar quando acrescentou: - Mas não é perigoso?

Seus olhos brilharam com algo que ela não conseguia ler antes que ele desse de ombros.

- Nós estamos a cerca de 200 quilômetros por hora. É claro que é perigoso.

Seus dedos coçaram para bater nele por sua negligente resposta.

- Eu tenho certeza que sua família ficaria muito irritada se alguma coisa acontecesse com você.

Seus olhos se estreitaram sobre ela como se soubesse que ela estava dizendo que ela também ficaria realmente irritada se algo acontecesse com ele. Mas, em vez de chamar sua atenção por atuar mais como uma possessiva namorada que ela tinha o direito de ser dada a sua disposição, ele disse:

- Você deveria vir. Eu vou prendê-la apertado e levá-la para um passeio.

Rapidamente, o brilho perverso em seus olhos fizeram o seu coração parar por razões que nada tinham a ver com o fato de se machucar em um carro em alta velocidade.

Tanto um arrepio de necessidade e uma emoção com o pensamento de ficar solta em um carro em alta velocidade estavam lá quando ela brincou:

- Você só gosta da idéia de prender-me em alguma coisa.

Ele abruptamente se levantou com ela em seus braços e a levou para a mesa de massagem.

- Infelizmente, não há amarras sobre isso, mas eu tenho certeza que podemos improvisar.

Ela tentou agarrar o manto ao peito, mas ele rapidamente tinha seus ombros.

- Pronta para sua massagem?

Sua respiração já estava vindo rápido demais e sua boca ficou seca quando ela perguntou:

- Você não precisa ir para a corrida?

- Eu lhe prometi uma massagem primeiro, e eu sempre cumpro minhas promessas.

Ela tentou não ler muito em seu discurso de promessas. Ele estava apenas tendo uma conversa sexy. Ele estava sendo brincalhão, do jeito que ele geralmente era.

Pessoas jogariam em torno de um monte de palavras que eles não queriam dizer quando estavam fazendo sexo realmente impressionante um com o outro.

- Nesse caso, eu não vou recusar a oferta. - ela disse com uma voz deliberadamente animada. - Como você me quer?

Seus olhos escureceram com o desejo em sua pergunta provocativa.

- Vamos começar com você de bruços.