Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

- Eu poderia segurá-la?

Chloe sorriu.

- É claro.

Manuseando o bebê com facilidade surpreendente, Alfonso deslizou o quente, cobertor envolto em pacote para os braços de Anahí.

A menina abriu os olhos e piscou para Anahí com perfeita inocência.

- Oh meu Deus. - ela disse. - Você é bonita.

- Você está em apuros com esta. - Alfonso disse a seu irmão.

- Eu sei. - Chase respondeu. - E eu não posso fazer nada.

O bebê imediatamente virou a cabeça para o som da voz do pai e mesmo que Anahí quisesse acariciar o rosto de Emma e continuar a respirar seu cheiro de bebê fresco, ela se obrigou a passar por todo o espaço para dar-lhe de volta para Chase e Chloe.

- Parabéns. - disse ela novamente, lágrimas perto o suficiente e ela sabia que tinha que sair de lá.

Não apenas partir de seu quarto, mas fora de casa, longe do resto dos Herreras e tudo o que ela disse a si mesma que ela nunca queria, mas tão desesperadamente queria.

- Eu preciso voltar para os cães. Alfonso, você deve ficar. Eu posso ficar com Afagos, enquanto você precisar. - ela praticamente fez uma corrida quando fugiu do quarto.

Ela pensou que ouviu seus irmãos, talvez até mesmo sua mãe, dizer o nome dela quando foi direto para a porta da frente, além de deixar escapar algo inteligível sobre a necessidade de voltar para os cães, ela não parou para despedir-se.

Ela não podia deixar Lori lhe dizer quão grande era Alfonso novamente. Ela não podia deixar Sophie olhar para ela tão docemente e dizer que todos estavam realmente esperando por uma "normal cunhada".

Ela não podia deixar-se cair mais profundamente na areia movediça que ela deveria ter sido inteligente o suficiente para impedir entrar-se em primeiro lugar.

Alfonso os trouxe em um dos carros dele, mas uma caminhada seria ótima para ela, ajudaria a limpar a cabeça e descobrir o que o diabos estava errado com ela.

Apenas, ela já sabia que podia andar todo o dia e toda a noite para o ano seguinte e nunca seria capaz de apagar a imagem de Alfonso com um bebê em seus braços.

Anahí amava o suficiente as crianças, apesar de não querer fazê-lo da maneira tradicional, ela sempre planejou ter filhos.

Não só porque ela não se atreveria a confiar em um homem o suficiente para prometer uma vida inteira para ele, mas também porque não podia arriscar os corações de seus filhos, do modo como sua mãe tinha arriscado o dela.

Mas logo que ela tinha visto Alfonso e o bebê, quando ela testemunhou a completa adoração, o amor puro e incondicional em seus olhos, ela estupidamente queria ter aquela família de sonho. Com ele.

Porque ela tinha caído de a...

Não. Deus, não.

Horrorizada com o que ela quase admitiu para si mesma, ela ficou surpreendida quando as mãos fortes de Alfonso em sua cintura, puxaram-na contra ele na calçada.

Claro, seu corpo tinha de traí-la por instinto ondulando com seu calor.

Ela sentiu a boca em seu cabelo, e depois o seu beijo no topo da sua cabeça antes de ele perguntar:

- O que há de errado?

- Eu não posso fazer isso.

Sabendo que ela precisava ser forte, que ela deveria o encarar em vez de correr, ela se obrigou a virar e olhar nos olhos dele.

- Essa coisa que estamos fazendo... - ela chupou em uma respiração instável. - Isso é um erro.

Como desejava que ela nunca pusesse os olhos no homem que tinha virado o mundo de cabeça para baixo.

Mas isso era uma mentira, também, porque ela não podia imaginar ter ficado essas duas últimas semanas sem ele.

Ainda assim, isso não mudava o fato de que ela precisava sair enquanto ainda havia uma chance de manter uma pequena lasca de um coração intacta.

- Eu pensei que eu poderia fazer isso, mas vê-lo com o bebê, os cães, e sua família, isso é demais. Deixei-me ficar absorta. Eu não deveria estar aqui com todos vocês.

- Todos queriam você lá, Anahí. E eu preciso de você comigo. - ele deslizou as pontas de seus polegares em suas bochechas para limpar as lágrimas. - Vê-la com o bebê... - ele fez uma pausa, seu olhar intenso e cheio de emoção. - Você vai ser uma linda mãe, Anahí. Tão linda.

A reverência em suas palavras fizeram as lágrimas caírem mais rápido, ainda mais imperativo que ela disse:

- Eu sinto muito. Eu não posso ver você mais.

- Por quê? - ele exigiu ferozmente.

Porque eu não posso continuar fingindo que eu não estou caindo de amor por você, com cada respiração, a cada carícia de suas mãos fortes, com cada palavra doce de seus lábios.

Em vez de dizer qualquer uma dessas coisas, ela se forçou a encolher de ombros.

- Foi divertido, mas...

- Divertido? - era mais do que um rosnar de palavra.

Qualquer vestígio do homem provocante tinha desaparecido completamente enquanto eles enfrentavam um ao outro num início de manhã na calçada de São Francisco.

- Nós dois sabemos que tem sido um inferno de muito mais do que diversão.

Ela não podia deixá-lo dizer mais nada. Não quando Alfonso Herrera tinha as mãos do homem mais charmoso, carismático do planeta, onde ele realmente a fez olhar como um pai novato por comparação.

E não depois que ela assistiu um flash de sua fantasia dos olhos dele segurando seu bebê um dia.

Desesperada para tentar salvar o que restava de seu coração, frenética para tentar manter sua alma de ser totalmente destruída junto com ele, ela disse:

- É por isso que devemos parar de nos ver antes que qualquer um de nós fique mais profundo.

- Tarde demais.

Seus olhos brilharam com surpresa e ele olhou para ela na mesma descrença atordoada que ela tinha acabado de experimentar.

- Inferno, eu acho que eu já estou amando você.

Seu corpo inteiro formigava com suas palavras, especialmente os vários centímetros quadrados logo abaixo seu peito.

Ela nunca tinha visto Alfonso olhar menos firme. Ou talvez ele apenas olhasse daquele jeito porque ela estava girando muito rápido por ter ouvido a uma palavra de quatro letras que ela tinha determinado que Alfonso Herrera nunca, nunca iria dizer.

Sua confissão emocional derrubou o fôlego dela.

Alegria em suas palavras de amor guerreou com nojo de si mesma por querer ouvi-lo dizer-las novamente, para insistir que eles iriam permanecer fiel, não importasse o que ela dissesse ou fizesse para tentar empurrá-lo longe.

- Nós concordamos. - disse ela um pouco acima de um sussurro, em sua garganta as palavras roucas. - Apenas sexo. Sem emoções. Sem cair no amor.