Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ela não podia acreditar que esse homem estava falando com ela assim, tentando flertar com ela, dizendo que ela poderia ser uma das modelos. Especialmente quando ela sabia exatamente o que parecia com sua camisa rasgada, suada, calções enlameados, e joelhos esfolados.

Se ela tinha treinado Atlas para ser um cão de ataque...

Um homem segurando uma câmera grande chegou para eles.

- Hey Alfonso, as modelos precisam saber como você quer que elas fiquem nos carros?

- Não vamos parar seu importante trabalho. Atlas vamos. - ela pegou a coleira quando seu grande cão levantou-se a seus pés ao lado dela.

Ela estava indo para seu carro quando Alfonso disse:

- Ei, eu pensei que você ia ficar para treinar-me.

Como, perguntava-se, ele conseguia fazer soar o seu emprego como algo tão imundo?

Decidindo não dignificar o seu comentário ofensivo com uma resposta, ela nem mesmo diminuiu o passo.

Pelo menos até que ele dissesse:

- Esqueceu alguma coisa?

Droga.

Ela estava esperando fazer uma fuga rápida, enquanto ele estivesse distraído por biquínis minúsculos e em pulverizadores bronzeados.

Preparando-se para o confronto e para olhar para ele novamente sem reagir como uma adolescente atingida com sua primeira explosão de hormônios, Anahí se virou lentamente.

- Eu ouvi você gritando anteriormente. Nós dois sabemos que você não está interessado em ter um filhote de cachorro. - ela olhou para o cachorro em seus braços, enganosamente inocente quando ele roncava suavemente. - Especialmente um que pode ser tão brincalhão.

Ele cruzou a distância entre eles e ela teve que lutar contra o desejo de dar um passo atrás.

- Eu vou pegar uma dessas caixas para ele para o próximo par de semanas.

Anahí não impediu o rosnado de erupção de seus lábios.

- Você usa uma caixa para fins de treinamento específicos, não para aprisionar um cão durante todo o dia. - ela deveria ter apenas se virado e se afastado dele, mas ela tinha que saber. - Por que você tem um cachorro, se você nem sequer, quer um?

- Minha sobrinha de sete anos de idade, deixou-o comigo, para cuidar dele enquanto ela está de férias. Ela vai me crucificar se alguma coisa acontecer com ele.

Ela ficou surpresa ao ver uma sugestão de medo atingir seus olhos.

- Lembro-me de quão ruins minhas irmãs pequenas poderiam ser quando eu fazia loucuras.

Mesmo quando ela tentou ficar forte diante disso e a não gostando nada desse homem, ela não poderia perder a profunda afeição em sua voz enquanto ele falava sobre as mulheres de sua vida.

Ela não devia se preocupar com a boa aparência dele, ou como elétrica se sentiu quando ele tinha tomado a mão ou a segurado para evitar que caísse.

E ela certamente não devia se preocupar se ele tinha um fraquinho por meninas de sete anos de idade, e irmãs pequenas.

Ainda assim, ele explicou por que ele não estava nem um pouco preparado para lidar com um cachorro.

Anahí suspirou quando ela percebeu que talvez se, se afastasse com seu cachorro no reboque, não seria tão fácil como ela pensava.

- Droga. - ele disse, seus olhos escurecendo quando ele de repente agachou-se e passou a mão sobre sua coxa.

Ela saltou para trás.

- O que você está fazendo?

- Você está sangrando.

Ele parecia incrivelmente irritado por este fato.

- O que diabos você estava fazendo rastejando lá de shorts?

- Salvando o cão que você perdeu. - ela atirou de volta para ele, sentindo-se em parte aquecida pelo fato de que ele se preocupava com os seus joelhos esfolados... para não mencionar a chocante e sedutora sensação de suas mãos sobre sua pele.

Ela cuidava de si por tanto tempo que ela não conseguia se lembrar da última vez que alguém tivesse se preocupado com ela.

- Vem para dentro da loja que eu vou te limpar.

O pensamento dele tocando-a novamente causava dificuldade na sua deglutição.

Ela sempre achou que havia algo muito sexy sobre as mãos de um mecânico. O fato de que elas eram tão hábeis na construção e no conserto das coisas ficava difícil não imaginar no que mais essas mãos seriam boas.

Não! Ela sabia que não devia persar algo assim sobre aquele mecânico. Mãos talentosas não fazem o homem, infelizmente.

- Você deve voltar para as modelos. Eu posso cuidar de mim mesma.

Mas, a julgar pelo olhar em seu rosto, por um momento ela pensou que ele ia buscá-la e a levaria para a garagem contra sua vontade.

Em vez disso, ele disse:

- Você se machucou salvando o meu cão. É minha culpa que você esteja sangrando. Deixe-me cuidar de você. - ele parou, xingando baixinho. - Você salvou o meu cão e eu nem sequer sei o seu nome.

- Anahí.

- Anahí. - ele segurou as cinco letras em sua língua, como se ele estivesse saboreando, e ela ficou encantada apesar de si mesma. - É um nome bonito. Sou o Alfonso.

Ela não devia ter sentido tão íntima dele apenas por lhe dizer o seu nome. Mas quando ele repetiu em um tom baixo e rouco, só de ouvir saindo de seus lábios lindos tinha sido praticamente melhor do que sexo em pleno desenvolvimento com qualquer outro homem.

E ela definitivamente não devia querer saborear o seu nome em sua língua, também.

- Qual é o nome do cachorro?

Ele estremeceu.

- Você realmente precisa saber?

- Confie em mim, eu tenho ouvido um monte de nomes de cachorro estranhos ao longo de todos esses anos.

Mas algo lhe dizia que isso ia surpreendê-la. Pelo menos ela esperava que fosse.