Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Anahí com arranhões nos joelhos, sua camisa rasgada, sujeira manchada em sua bochecha enquanto ela segurava Afagos ao peito e olhava para ele.

A sensação de suas curvas suaves debaixo dele quando ele os rolou para fora do caminho do skatista, e, em seguida, deslizou os dedos nos seus enquanto olhavam para o céu azul juntos.

Sua boca quente sob a sua no estádio quando ele roubou o primeiro beijo, o desespero que tinha queimado a vida entre eles e só cresceu mais quente a cada vez que se tocavam.

Correndo atrás dela na calçada para dizer a ela que a amava, e amá-la ainda mais para o modo como ela gritou com ele, para quão duro ela tentou insistir que seu amor não era real.

E depois, mais tarde, o gosto de suas lágrimas em seus lábios quando ela tinha chorado em seus braços, os cães lá com eles, todos eles reconfortando ela.

As pessoas sempre brincaram que nada poderia tocar Alfonso e sua vida encantada, mas, quando a parede finalmente venceu a batalha, ele foi travando para controlar o carro e o calor das chamas do motor queimando através de metal e couro, e ele sabia. Ele sempre soube.

Afinal, seu pai morreu jovem, e todos sempre disseram que Alfonso era exatamente como Armando Herrera.

A vida de Armando Herrera tinha sido perfeita. Ele teve uma bela mulher que ele amava e oito filhos maravilhosos. Ele tinha sido a definição de encantado. Mas ele morreu. E os deixou para trás.

Anahí cegamente empurrou as pessoas nas arquibancadas para chegar até Alfonso.

Ela estava na porta de entrada para a pista de corrida quando os braços de Ryan vieram ao seu redor.

- Você não pode ir lá fora.

Ela lutou com Ryan com toda a força que ela tinha, mas Smith, também estava lá, e os músculos dos irmãos foram como o aço preso ao seu redor.

- Deixe-me ir! - ela gritou, enquanto uma dúzia de fotógrafos giravam para filmar o acidente e ela e Smith e Ryan.

Mas seus irmãos apenas a abraçaram mais apertado quando viu chamas engolfando do carro de Alfonso.

Ele deveria ser indestrutível... e dela para sempre.

Ela sabia que ele não era, que ninguém estava à prova de balas. Mas tinha sido mais fácil para acalmar-se em uma falsa sensação de segurança do que ter que enfrentar a perda total de controle que veio quando estava sentada indefesa nas arquibancadas enquanto ele corria de um carro a velocidades vertiginosas.

Ela ainda podia sentir a marca de seus lábios nos dela, do beijo que ele a deixou.

Ela parou de orar há muito tempo, tinha substituído por trabalho duro e foco, realizar aquelas orações.

Agora, os lábios não paravam de se mover, não parava de repetir:

- Por favor, Deus. Por favor.

A fumaça dos extintores de incêndio cresceram grossas e escuras ao redor do carro, enquanto a tripulação de emergência atacava as chamas.

Suas lágrimas misturaram com a fumaça e a poeira da pista de atletismo os carros derrapando até pararem um por um.

Os outros motoristas saíram para assistir a cena se desenrolar, horror em seus rostos quando arrancaram seus capacetes.

De repente, ela viu botas. Pernas. E então um homem atirando-se no chão, rolando para fora do caminho das chamas.

O choque fez as mãos de Smith e Ryan soltar apenas o suficiente para ela deslizar livre do obstáculo, o portão.

Ouvia o rugido da multidão misturada com as batidas do seu coração em seus ouvidos quando ela correu para Alfonso.

Sua tripulação o tinha arrastado para longe do carro, afastavam-se quando as chamas só cresciam mais alto, mais brilhante.

A explosão abalou o chão, mas mesmo que ela tropeçasse, levantava e volta em seus pés.

Alfonso empurrou para tirar seu capacete. Ela colidiu com ele no exato segundo que seus olhos se encontraram, e ela pressionou a boca por todo seu rosto novamente e novamente.

- Lori disse que você era indestrutível. Eu não acreditei nela. Agora eu acredito. Graças a Deus nunca nada lhe tocará.

Seus olhos brilharam antes que ele a puxasse para ele tão firmemente que quase a machucou.

- Eu te amo tanto. - disse ele em seu último momento a sós antes que os médicos, os outros motoristas, e o resto dos Herreras aparecessem.

Anahí não queria deixar as mãos de Alfonso, não queria perder essa conexão, mas ela sabia que ele seria todo dela mais tarde.

Acreditando que ele tinha sido poupado do acidente de carro, para que eles pudessem ter o seu felizes para sempre, quando seus dedos começaram a escorregar livres do dela, ela o deixou ir.