Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Trinta

Depois que a tripulação de emergência examinou Alfonso e ele tinha convencido seus irmãos e irmãs que ele estava bem, Anahí reconheceu, sem ele dizer, que tudo o que queria era ficar longe do autódromo.

Ela pensou que seria a única a dirigir de volta para casa, mas quando ele foi para o volante ela percebeu que era provavelmente melhor que ele lidasse com a condução de um carro mais cedo, em vez de mais tarde.

Havia tantas coisas que queria dizer a ele, o quanto ela o amava e como ela não tinha certeza sobre essas corridas, mas tentaria se abrir para eles no futuro se elas fossem realmente importantes para ele, mas ela se dobrou no banco do passageiro e ele dirigiu em direção a cidade, sua mãe o tinha chamado.

A angústia de Ruth Herrera sobre o acidente era palpável. E, no entanto, Anahí admirava a calma que estava na base do seu amor por seu filho.

Alfonso parecia um pouco grosso, até irritado com a mãe, mas Anahí sabia que ele a amava, e ela imaginou que era uma das respostas naturais para o acidente.

Teve tantas pessoas que pairavam em torno dele querendo saber se ele estava bem. Ele tinha que estar exausto.

Mas mesmo que tivesse sido uma luta como um inferno no carro, e depois de escapar dele, Anahí ainda não conseguia encontrar sua calma própria. Levaria tempo para parar de ver o homem que amava arder em chamas cada vez que ela fechasse os olhos.

E até que esse dia chegasse, ela queria viver o máximo cada minuto com ele.

Ela ficou segurando uma parte de seu coração, à espera de que outro momento para cair. Hoje ela aprendeu o quão preciosa a vida é o amor realmente eram.

De pé em sua cozinha preparando o jantar, a faca quase cortou a ponta do dedo de Anahí em vez do sino pimenta, quando uma outra imagem de Alfonso girando na pista passou por sua cabeça.

Ela baixou a faca, quando Alfonso saiu do quarto. Seu cabelo estava molhado do banho, seu rosto perfeito riscado de cima para baixo, do lado direito.

Graças a Deus ele estava vivo.

Apesar de sua angústia persistente sobre seu acidente, ela não podia deixar de sorrir para ele. A verdade era que ela sempre sorriu como uma tola quando ele estava por perto. Apenas, Alfonso não sorriu de volta.

Era a primeira vez que ele não sorria de volta.

- Gabe está vindo.

Ela ficou surpresa ao saber que ele teria a visita de um dos seus irmãos.

- Será que ele vai trazer o resto das coisas de Afagos?

- Não. - a palavra disparou como uma bala de seus lábios. - Ele está vindo para levá-lo de volta.

Mesmo quando ele disse, Afagos estava esfregando contra seus tornozelos tentando chamar sua atenção. Mas ele não estava pegando-o em seus braços. Em vez disso, ele estava ignorando o cachorro completamente. Ele não olhava sequer para ele.

- Eu não entendo. - disse ela, não poderia possivelmente acreditar que ele estava falando sério. - Você disse que o manteria.

Ele deu de ombros, encolhendo-os como um homem que não parecia se importar com o que ele disse a uma menina de sete anos de idade, ou outras promessas ele poderia ter feito ao longo do caminho para alguém.

- Ele ficará melhor com eles. O cão precisa de uma garota em torno de si para brincar.

- O cão?

A maneira como ele disse era diferente de quando ele chamava Afagos e Atlas de bolas de pêlo. Ele era carinhoso, brincando quando dizia essas coisas. Mas esta era apenas uma simples desconsideração.

Os paramédicos disseram que ele não tinha uma concussão. Será que estavam errados?

- Alfonso... - ela começou a se mover em direção a ele, mas a expressão em seu rosto parou seu caminho. - Você está se sentindo bem?

- Eu estou bem. - ele sentou-se no sofá e pegou o controle remoto, ligando a TV, o som de outro carro de corrida começou imediatamente.

A bile subiu em sua garganta ao ver os carros em círculos em volta da pista. Ela queria gritar com ele, queria jogar algo em sua cabeça, de preferência de grande espessura.

Rapidamente saindo da cozinha ela arrancou o controle da mesa para tocar o polegar sobre o botão "Off" em vermelho.

- Eu não posso ver isso agora. - a tela da TV voltou a ficar preta. - Como você pode? Não se lembra que quase morreu lá hoje?

Antes que ele pudesse responder, Afagos andou com um dos sapatos de couro de Alfonso. O filhote se sentou na frente dele e começou a mastigá-lo, seus grandes olhos castanhos treinados sobre ele como se ele estivesse esperando por um comando para fazer o contrário.

- Você não vai impedi-lo?

Alfonso mal olhou para o cachorro.

- Não. Summer descobrirá como fazê-lo parar de cometer erros.

- Ele é um filhote de cachorro. Ele vai cometer erros.

Mas não era verdade que alguns erros eram tão grandes que não podiam ser desfeitos?

Como alguém dar a confiança para o "eu te amo"?