Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

- Ele confia em você, Alfonso. Gabe e Megan e Summer são apenas estranhos para ele. Você é a sua família.

E ela também, ou então ela pensava.

Finalmente, ela tinha a família que ela nunca pensou que poderia ser dela. Um futuro cheio de risada. E amor. Tanto amor que a fazia girar.

Agora, porém, ela estava girando por razões que não tinham nada a ver com amor.

Por favor, pensou ela, a palavra correndo ao redor de sua cabeça do jeito que tinha horas antes. Só que desta vez ela não estava implorando a Deus, ela estava silenciosamente articulado com o homem.

Por favor, não faça isso.

Seu rosto era como um granito.

- Ele vai ficar bem.

Cada um dos instintos de Anahí disse-lhe para correr. Para fugir. Para sair e proteger o que restava de seu coração enquanto ela ainda podia. Mas alguma coisa estava errada. Muito errada.

Alfonso não esboçou um sorriso, não tinha lhe dado um daqueles sorrisos presunçosos que parecia que ela sempre queria beijar seu rosto. E, ela percebeu com uma batida escura de dor na boca do seu estômago, que ele não a tinha tocado desde que eles deixaram o autódromo.

Ele a estava sempre tocando.

Ela se forçou a se mover em direção a ele, em vez de distanciar-se.

- Há algo que você não está me dizendo. Algo que aconteceu lá na pista.

- Eu estou vivo. - foi a resposta de improviso. - Tudo está ótimo.

Seus olhos eram tão frios, tão fechados. Tudo o que ela queria era tê-lo de volta, mas não como agora. Não quando ele de repente parecia criar um escudo em torno homem que ela pensou que ele era.

A dor no estômago cresceu mais, mas a necessidade de ter o real Alfonso Herrera de volta era maior.

Grande o suficiente para que ela continuasse se aproximando.

- Eu não posso imaginar como deve ter se sentido estando nesse carro, tentando sair enquanto ele queimava. Mas você conseguiu.

Sempre que ela ficou presa na escuridão, ele sempre lutou por ela. Ele a fez rir, ele segurou-a quando ela gritou, ele a ensinou a confiar novamente, e a crer no amor quando ela achava que não era possível. Agora ela precisava lutar por ele.

- Fale comigo, Alfonso. Diga-me o que está acontecendo.

A palavra por favor, estava em sua língua, quando a campainha tocou.

Ela mal podia suportar assistir Alfonso empurrar todas as coisas do filhote em uma sacola de supermercado, pegar Afagos, e empurrar tanto o saco e o cachorro nos braços de seu irmão.

O york choramingou enquanto olhava de Gabe para Alfonso.

- Você tem certeza disso? - Gabe perguntou a seu irmão.

- Eu concordei em mantê-lo por duas semanas. Acabou o tempo.

Os olhos de Gabe passaram de seu irmão para Anahí. Ela podia ver a preocupação neles, e a decepção.

A mesma decepção que a estava sufocando, até que ela mal pudesse respirar em torno dele.

- Summer me disse que precisava de um cão, porque ela pensou que você estava sozinho. Ela estava tão feliz que você queria ficar com ele. Ela pensou que você quisesse o cachorro.

Anahí esperou por Alfonso suavizar com a menção da menina ou para ele pelo menos, reconhecer como Afagos lutava para sair dos braços de seu irmão e ir para ele.

- Eu não preciso de um cão.

Ele não disse mais nada, mas não precisa continuar para Anahí ouvir o que ele estava realmente dizendo.

"Eu não preciso de ninguém."

Ela queria estar em qualquer lugar, mas estava lá, com os olhos em Gabe levando Afagos.

Mas ela estava feliz que tivesse ficado, feliz que realmente testemunhou Alfonso fazendo o que estava fazendo, porque era a única maneira que poderia para obter seu coração de volta.

Ela não percebeu que Atlas tinha se levantado de seu cochilo e que se mudou para o lado dela, ela sentiu a cutucada da cabeça em sua mão. Ela colocou as mãos em seu pescoço e ombros, deixando seu calor constante dar-lhe a força que ela tanto precisava.

Se ela não o tivesse conhecido iria cair em algum ponto?

Mas, oh, como ela queria acreditar que ela não iria. Tão mal quanto ela queria acreditar em Alfonso.

Ele fechou a porta, voltou para o quarto, pegou o sapato que Afagos tinha mastigado, e deixou cair na lata de lixo com um baque.

Todo tempo o choro do filhote de cachorro podiam ser ouvidos enquanto seu irmão o colocava no carro.

- Eu lhe disse tudo. - sua voz tremia de emoção que ela não pode conter. - Eu lhe amei o suficiente para dizer-lhe meus segredos. Para confiar em você.

E com seu coração. Por isso, ela tinha que tentar mais uma vez para ver se ele seria honesto com ela sobre o que estava machucando.

- Eu sei que tem algo errado, algo a ver com o acidente de hoje. - ela apertou as mãos em seus lados para não chegar a ele, porque se ele a empurrasse de lá ela iria quebrar em mil pedaços no chão de sua cozinha. - Você não vai confiar em mim também?