Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ele ficou completamente imóvel e por um momento enquanto ela olhava em seus olhos tristes, pensou que ele poderia estar prestes a dizer-lhe por que estava agindo de modo estranho.

Só que, quando ele finalmente falou, foi só para dizer:

- Confie em mim, é melhor assim. Era só uma questão de tempo antes que algo acontecesse com ele na loja. - ele fez uma pausa. - Ou antes que algo acontecesse comigo. Como hoje, na pista. Se eu não tivesse sido capaz de sair do carro, eles teriam levado Afagos de volta de qualquer maneira. Melhor isso acontecer agora, antes que ele fique mais ligado a mim.

Ela piscou para ele, tentando entender o que ele estava dizendo.

- Espere um minuto. Você está realmente tentando me convencer de que você se livrou do filhote para seu próprio bem?

Quando ele assentiu, ela balançou a cabeça em descrença.

- Isso é louco. Você não pode ver o quanto ele o ama? E que ele não quer estar com mais ninguém mesmo que você bata um carro de corrida um dia?

Mas com cada palavra que ela falava, ela podia ver Alfonso se fechar mais e mais. Para o ponto onde era como falar com a parede de cimento que ele tinha batido hoje.

Só que desta vez, foi o coração que estava chamas, enquanto ele se fechava completamente.

Anahí tinha pensado que tinha encontrado nele, um cara que poderia provar a ela que não eram todos iguais.

Mas ela nunca saberia se ela tinha ou não, ela iria? Porque ele não queria falar com ela.

Assim como seu pai, Alfonso fez todas as regras e ela ficou esperando para segui-las. Foi por isso que ela estava se esforçando para resistir a ele, para ir longe do seu amor, e dela própria.

Atlas silenciosamente mudou-se ao lado dela quando ela encontrou sua bolsa e colocou as coisas dele. Ela entrou no quarto para pegar a roupa extra que tinha levado para a casa de Alfonso.

A cama zombou dela, disse a ela o que ela não queria acreditar que era verdadeiro.

Tinha sido apenas sexo. Amigos com benefícios, só que talvez eles ainda não tinha sido amigos.

Os olhos de Alfonso estavam escuros enquanto ele a olhava reunir suas coisas, um músculo saltando em sua mandíbula, logo abaixo um dos arranhões, e ela estava tão tentada a chegar e passar um dedo sobre. Só para ficar perto dele mais uma vez...

- Você está indo embora?

Antes desta noite, Alfonso nunca teria perguntado a ela se ia, ele simplesmente não a teria deixado ir, teria tirado qualquer truque da manga para convencê-la que ela ficaria melhor com ele.

- Eu tenho trabalho no escritório.

O trabalho tinha empilhado devido a todo tempo que ela passava com Alfonso. Parecia na época, valer a pena, a troca entre amor e seu negócio.

Valeu a pena, isto é, até a miragem de amor desaparecer como uma nuvem de fumaça.

- Você está irritada comigo por devolver o maldito cachorro?

Ela podia ver o verniz que ela colocou em torno dele se rachar.

Já era tarde demais.

Especialmente quando ele disse:

- Não era mesmo o meu cão. Eu nunca pedi por isso. Eles simplesmente despejaram-no em mim.

- Não, eu não estou irritada.

E ela estava sendo perfeitamente honesta. Ela estava muito mais do que com raiva, ela estava com o coração partido.

- Como você disse, ele vai ficar bem.

Anahí teria certeza de que, pessoalmente atribuiria sua melhor treinadora para trabalhar com Megan, Summer e Gabe para que Afagos pudesse esquecer que Alfonso Herrera existiu.

- Então por que você está indo embora?

Porque ela precisava se salvar, enquanto ainda havia um fantasma de uma chance que ela pudesse se recuperar.

Porque se ele podia dar um filhote de cachorro que ela pensou que ele absolutamente adorava sem sequer pestanejar, então ela não tinha certeza se sabia quem ele era em tudo.

Porque ela acha que Afagos valesse um pedaço inteiro muito mais do que o homem de pé em frente a ela.

Porque, no final, descobriu-se que o amor não era o bastante. Justo quando ela tinha conhecido.

Mas desde que ela não poderia mais confiar nele o suficiente para dizer qualquer coisa, tudo o que veio foi um honesto:

- Eu estou feliz que você está bem, Alfonso.

Tão feliz, de fato, que ela sentiu como se sua própria vida tinha sido salva lá, fora na pista de corrida quando ele saiu livre do carro que queimava.

Ela estava prestes a começar a chorar, sabia que a qualquer momento ela estaria desmoronando.

Anahí não podia fazer isso aqui. Não na frente de Alfonso. Ela não podia deixar que ficasse em torno dele nunca mais.

Todos esses anos, quando ela descobriu que seu pai tinha feito, ela prometeu nunca se sentir assim novamente, para nunca deixar alguém fazê-la sentir terrivelmente mal amada, tão sem importância.

Ela tinha renovado esse voto, tinha certeza de estar preso a ela no futuro.

Ela precisava sair de lá parecendo que ela ainda estava inteira e depois, quando ela estivesse longe, muito longe dele, ela lidaria com o interior despedaçado sob sua pele.

Quando Alfonso quase morreu ela finalmente admitiu para si mesma o quanto ela o amava. Ela finalmente confessou no fundo de sua alma que ela o amava mais profundamente, mais verdadeiramente do que ela já pensou que poderia amar um homem.

Apenas para que ele provasse que o seu cinismo sobre o amor estava certo.

Ela o odiava por isso, mas odiava mais por ter se apaixonado por ele.

- Boa sorte com o resto de sua vida encantada.