Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Trinta e Dois

Anahí acenou com a corda colorida para Atlas, mas seus ouvidos mal se animaram mesmo quando eles estavam no meio do parque e fosse um dia bonito.

- Você precisa sair dessa. - ela colocou a corda no chão e sentou-se na grama ao lado do Dogue Alemão. - Seu mundo não começa e termina com Afagos.

Ao som do nome do filhote, ele levantou as sobrancelhas escuras cheio de esperança.

- Não, ele não vem aqui hoje.

Sem dúvida, Afagos estava na casa de Ruth Herrera para chá da bebê de Chase e Chloe.

Lori a tinha chamado e deixou uma mensagem com o convite, mas Anahí só podia imaginar como estranho seria para todos se ela participasse da festa da família.

Quando Atlas, infeliz, baixou a cabeça em suas grande patas, ela disse:

- Você não se lembra? Você era um bom cão antes dele, você vai ficar bem. Ele só vai demorar um pouco tempo, isso é tudo. O tempo cura tudo. Isso é o que todos sempre dizem.

Ela acariciou sua pele macia quando olhou para as outras pessoas no parque.

Todos os casais felizes, é claro.

Recusando-se a reconhecer a dor através dela, da mesma maneira que ela estava trabalhando para ignorar o oco no centro de seu peito durante toda a semana, ela contou a Atlas:

- Você ainda tem a mim. Eu ainda tenho você. Nós não precisamos de mais ninguém. E só porque aqueles foram as melhores duas semanas de nossas vidas, não significa nada. Nós vamos ser incríveis novamente, só você e eu.

Ela realmente contou uma mentira.

Como Alfonso tinha apontado na primeira noite em seu escritório quando ele trouxe pizza e ela já o queria e gostava dele, mais do que ela deveria.

A verdade era que ela não sentia nada impressionante. Especialmente quando o que se estendia diante dela era uma interminável repetir de obra sobre sorrir fingindo para os amigos, e uma cama onde nunca tinha se sentido tão vazia.

Atlas perdeu terrivelmente seu melhor amigo e ele tinha sido lento toda a semana. Ela também.

Porque ela perdeu o homem que se tornou seu melhor amigo.

No espaço de duas semanas, Alfonso Herrera não tinha apenas conseguido entrar em suas calças, ele encontrou o caminho para seu coração. E ainda pior, o seu riso e calor tinham tomado a residência de sua alma.

Assim como Atlas não conseguia passar sem Afagos, ela não tinha sequer chegado perto de ver-se livre do proprietário do cachorro temporário.

A pior parte de sua dissolução, porém, foi que, como o dia se arrastava e assentava a poeira em torno de seu coração machucado, ela não podia deixar de sentir para baixo.

Essas primeiras noites ela odiou por pensar que era diferente, que poderia ser a mulher que um homem como Alfonso poderia realmente se apaixonar. Mas isso tinha sido raiva, e orgulho, girando em suas rodas.

Porque, independentemente da forma como a cena terrível tinha jogado entre eles, ela não poderia negar que ele tinha sido ferido. E foi por isso que ele a deixou ir.

Ok, talvez o amor não fosse o suficiente para eles, na medida em que momento crucial de se fazer a escolha entre ficar e ir, entre manter e dar.

Mas poderia ser? Se ela desse outra chance e ficasse este tempo, para empurrar além de suas paredes, e descobrisse o que o havia ferido tão mal?

Os suspiros de Atlas viraram ronco enquanto deixava o sol quente e a mão em sua calmaria em volta dele para dormir.

Anahí deitou sua cabeça em suas costas, e fechou os olhos. O que ela não faria por uma hora de sono reparador.

Ela tomou os cheiros de folhas e grama recém-cortada, os sons de pássaros cantando em cima, o riso de todos os estranhos ao seu redor.

Mas em vez de sentir uma sensação de paz calmante ao sons e sensações, ela viu o rosto de seu pai e nos olhos da mente de Anahí encontrou-se assistindo a uma menina de 17 anos de idade confrontando o pai com suas mentiras.

A menina era tão valente, tão forte, o homem tinha rido na sua cara quando ela disse a ele que tinha descoberto sobre sua vida secreta na estrada, mas ele disse que não era verdade, jurou que ela e sua mãe eram tudo para ele.

De longe, ela viu que a menina se transformava em uma mulher, uma que acreditava que seu pai foi o dúbio modelo para todos homens charmosos.

Que com os olhos risonhos e profissões fáceis, o amor não poderia ser real.

E então, com perfeita clareza, ela cortou esse momento para quando na cozinha, o homem que ela amava, passou os braços em volta dela e dos cães para tentar protegê-la da dor do passado e demonstrar que no futuro ele simplesmente iria estar lá para ela.

Ela sentou-se, de repente, seus olhos abrindo largos.

Alfonso tinha lutado por ela. A partir do primeiro momento quando ele insistiu que ela trabalhasse com ele e Afagos, até no carro de corrida no último sábado, ele foi implacável em sua insistência de que eles se pertenciam.

No início, apenas amigos com benefícios, até que nenhum deles poderia continuar negando que eles eram muito mais do que isso.

Seu estômago revirou quando ela percebeu o que tinha feito. Ou, melhor, o que ela não tinha.

"Não pare de me amar. Não importa o que aconteça, me prometa que não vai parar nunca."

Ele implorou para que prometesse como se ele soubesse que tudo seria resumido a um momento em que ele ia tentar afastá-la.

Mas, em vez de lutar por ele do jeito que ele sempre lutou por ela, em vez de forçá-lo até possuir as razões para que ele tivesse trabalhando tão duro para empurrar o amor de sua vida, ela decidiu que era mais seguro se afastar dele.

Mais seguro para ela.

Atlas abriu um olho quando ela pegou em sua coleira e se inclinou perto de seu focinho.

- Hora de ir buscar seu amigo e meu homem. Não vai ser fácil tê-los de volta. - disse ela com seu primeiro sorriso real em uma semana. - Mas eles valem a pena, e nós não vamos desistir desta vez. Não importa o que aconteça.