Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Pneu Goddamned liso!

Alfonso deveria ter sido capaz de mudar um pneu em seu sono. Mas o reserva não estava cooperando, manteve escorregando os pregos, enquanto Afagos subia na calçada ao lado dele e respirava seu incentivo.

Ele precisava sair daqui para começar a descobrir uma maneira de ganhar Anahí de volta. Ele não poderia estar desperdiçando mais um segundo sem ela.

Um pneu novo caiu ao lado de sua cabeça e Alfonso olhou para cima para ver Ryan ali de pé, sacudindo a cabeça.

Afinal as brincadeiras que ele fez sobre seus irmãos se apaixonarem durante o ano passado, ele esperava pelo menos um deles para importunar ele.

- Você está uma bagunça. Não pode até mudar um pneu sem ela, não é?

Alfonso sabia que deveria estar agradecendo seu irmão pelo novo pneu. Em vez disso, ele rosnou:

- Você não está a salvo, idiota. Se isso pode acontecer comigo... - sendo claro sobre apaixonar-se. - Pode acontecer a qualquer um.

Mas o irmão estando perto o suficiente de idade, para que eles fossem praticamente gêmeos não parecia preocupado enquanto se afastava.

Ele deve ser o próximo, pensou Alfonso.

Chegaria o dia em que Ryan se perderia com uma menina, e teria de ter certeza de esfregar na cara de seu irmão e devolver na mesma moeda.

Finalmente, com o pneu novo na mão, ele começou a fazer avanços. Cinco minutos e ele estaria fora daqui e trabalhar em uma maneira de consertar o estrago colossal que tinha feito com Anahí.

Tinha que haver alguma maneira de levá-la a aceitar o seu pedido de desculpas, ele apenas desejava saber o que era...

Só então, algo úmido e pegajoso e muito quente moveu sobre sua bochecha. Ele ficou tão surpreso, que bateu a cabeça sobre o espelho lateral.

Mas, apesar de suas orelhas estarem se tocando, levou a sua visão de um par de segundos em si, para absorver a visão das enormes patas.

Enormes patas de Atlas.

Anahí.

Ele bateu o ombro contra o metal duro quando ficou em pé.

A mulher que ele não tinha sido capaz de parar de pensar por um único segundo estava em pé na calçada.

Meu Deus, ela estava linda. A coisa mais linda que ele já viu.

Seus dedos coçaram com a necessidade de agarrá-la, puxá-la em seus braços, para afundar os dedos no cabelo dela e beijá-la.

- Oi.

A palavra era curta, mais o fôlego do som de seus lábios disparou através da pele e ossos em linha reta ao coração de Alfonso.

O coração que finalmente começou a bater novamente. Só porque ela estava ali.

- Eu sinto muito. - ele nunca pediu desculpas por alguma coisa em sua vida, mas ele diria as palavras mais e mais até que ela acreditasse nele. - Eu sou tão maldito. Eu estava apenas tentando colocar este pneu para que pudesse ver-lhe e dizer que estou com saudades. Eu te amo. Por favor, volte para mim. E traga o seu vira-lata para Afagos. Eu não vou esconder nada de você. Eu vou lhe dizer tudo, tantas coisas que você vai desejar que eu nunca tivesse aberto as comportas.

Parecia que ela mal podia acreditar no que ele estava dizendo, mas, em seguida o choque virou-se movimento e a próxima coisa que ele sabia era que ela estava voando em seus braços.

Ele colocou as mãos em seus cabelos e tinha a boca dela próxima, quando ela disse:

- Não me beije ainda.

Sabendo que ele estava coberto de graxa e suor, ele perguntou:

- Porque estou fedendo?

- Não. - ela sussurrou contra sua boca. - Eu adoro quando você tem um de seus raros momentos imperfeitos. É porque uma vez que você me beijar eu vou estar muito ocupada querendo você para dizer o que quero e eu definitivamente vou esquecer de tudo.

Jesus... Quase o empurrou sobre a borda, mas ele poderia ver, podia sentir, o quão sério ela estava falando.

- Quem começa primeiro?

- Eu.

- Fale rápido.

Suas bocas se curvaram em um sorriso rápido antes que ela respirasse fundo e dissesse:

- Eu sou a única que está arrependida. Por deixar você naquela noite.

Por que ela estava se desculpando?

- Eu fiz você ir.

- Você não me fez. Eu poderia ter ficado. Eu deveria ter ficado e feito você me dizer o que estava errado. Eu deveria ter feito o que eu precisava fazer para descobrir o que aconteceu com você lá fora, quando seu carro de corrida estava em chamas. - ela se afastou o suficiente para levantar seus olhos para ele. - O que aconteceu, Alfonso?

- Você era a única coisa que eu pensava durante o acidente.

- E sua família?

- Tivemos toda a minha vida juntos. Mas você e eu... - ele sorriu para ela. - Nós só tínhamos tido duas semanas. Não era o suficiente. Eu queria uma vida inteira de memórias com você, e não apenas as que tinham se amontoado em 14 dias. Não é desculpa para a forma como eu fui idiota, mas a idéia de te deixar um dia como meu pai deixou minha mãe e todos nós... eu não poderia suportar isso. Eu sou muito parecido com ele, eu sempre pensei que eu ia morrer do jeito que ele morreu, muito jovem, sem qualquer aviso. Eu estava com tanto medo de deixá-la para trás que eu fiz você me deixar em primeiro lugar.

Seu peito estava apertado quando as velhas crenças tentaram levá-lo de novo.

- Eu nunca disse isso a alguém antes. Só a você. Você ainda quer ficar comigo, mesmo se eu morrer como meu pai fez?