Fanfic: Se Você Fosse Minha *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

- Oh, Alfonso. - sua mão se moveu para o queixo, o polegar acariciando os riscos de desvanecimento em sua bochecha. - Você pode ser um tolo. Um que eu amo muito. É claro que eu ainda quero estar com você.

Foi quando ele teve a certeza de que ela poderia realmente aceitá-lo de volta.

Não só porque ela estava em seus braços, e não apenas porque ela ouviu seu pedido de desculpas, mas porque ela tinha acabado de chamá-lo de tolo, do jeito que ela fez tantas vezes antes.

- Posso te beijar agora?

Seu olhar caiu de seus olhos para sua boca e ele poderia já saborear sua doçura quando ela disse:

- Quase.

Ele deixou sua testa cair contra a dela e gemeu.

- Será que aceleraria as coisas se eu mencionasse o quanto eu te amo de novo?

Ela sorriu, seus lábios quase tocando os seus, mas não ainda, ela disse:

- Eu me apaixonei por você tão rápido, tão profundo, que eu mal poderia conseguir manter-me. Mas mesmo que eu soubesse que eu te amava, eu ainda não achava que era o suficiente.

- Porque o amor nunca significou nada em sua família.

Ela assentiu com a cabeça, suspirando.

- Eu tenho comparado cada homem com o meu pai desde que eu tinha 17 anos. Você parecia tanto com ele em em primeiro lugar. Tão encantador, tão confiante, que eu tinha que me manter guardada em primeiro lugar o tempo todo. Só que, descobri que você não é como ele. Você é doce, gentil, caloroso e honesto... um homem que rasgou meu controle e fez o possível para me amar. - ela sorriu para ele, com um sorriso tão bonito que ele perdeu seu coração para ela mais uma vez. - Mas o amor é apenas uma parte do que eu sinto por você.

Ele estava dando um passo para trás de surpresa desta vez.

- É mesmo?

- Você me ensinou a confiar. A ter fé e esperança. Como rir de novo. - ela correu a ponta de seu polegar sobre seu lábio inferior. - E quando eu estou segura e quente em seus braços, assim como agora, eu sei o verdadeiro significado da paz.

Assim como ele tinha sido incapaz de esperar tantas vezes antes, ele teve que tomar o beijo que ele queria, devorando seus lábios com a fome de um homem que tinha ficado sem isso por muito tempo.

Anahí o beijou de volta com o tipo de paixão que pertencia às folhas emaranhadas de um parque, um quarto escuro, calçadas...

Ele não quis parar de beijá-la, não quando tinha uma semana inteira de beijos perdidos para compensar.

Infelizmente, a sua família estava aplaudindo e a torcida não poderia ser ignorada para sempre.

Anahí olhou por cima do ombro e seus olhos se arregalaram.

- Eles estavam vendo o tempo todo?

Seus irmãos e irmãs, mãe e a sobrinha bebê, estavam todos no gramado da frente agora.

- Através das janelas na maioria do tempo, mas eu estou supondo que eles não poderiam ficar sem ouvir cada palavra, ou pelo menos tentando ler os lábios. O que é uma coisa boa, porque eu sei o quanto eles odeiam perder isso. - ele ficou de joelhos e seu queixo caiu.

- Alfonso? O que você está fazendo?

Ele puxou a caixa de veludo preto do bolso e a abriu.

- Pedindo-lhe o para sempre.

Seus olhos se iluminaram mesmo quando a boca tremeu nos cantos.

Ele sabia que não estava sendo justo, oferecendo a ela o anel tão cedo depois do que tinham feito. Mas a partir do primeiro momento que ele pôs os olhos em Anahí, ele passou por cima de todas as paradas que tinha para fazer.

Ele não pararia agora, não iria nunca deixar de amá-la com todos os pedaços de seu coração e sua alma.

- Meu pai deu a minha mãe este anel.

Ela olhou para o anel, depois de volta para ele.

- É bonito, Alfonso.

- Você será minha, Anahí?

- Eu sempre fui sua.

Ele amava o som da voz dela. Iria amar para sempre.

E então ela disse algo que ele gostou ainda mais.

- Sim.