Fanfic: Para Todo o Sempre | Tema: A Seleção
POV LUCCA AMBERS SCHREAVE
Sempre soube que essa droga de momento chegaria, mais não imaginei que seria tão rápido e muito menos tão auspicioso. Realmente o destino conspirava ao meu favor. Pôr a senhorita di Ângello no meu caminho, que mera “sorte”. Agora sim vou aproveitar essa idiotice de ver 35 bobocas brigando por mim. Vou fazer essa Singer pagar por todos os anos que minha mãe sofreu por conta de América. Farei valer a máxima de que os filhos pagam pelos pecados dos pais. Ela vai desejar nunca ter saído da Itália.
Crescer em um lar emocionalmente desfeito teve lá suas vantagens. Aprendi desde cedo que sentimentos são uma fraqueza. Minha mãe é prova disso. Amar meu pai a destruiu ano após ano, vê-lo pelos cantos suspirando, sonhando acordado por outra mulher endureceu seu coração e não quero o mesmo para mim. Casar será uma ferramenta para conseguir o que quero, a coroa, e se para isso tenho que participar desse circo que meu querido pai armou, vamos em frente. Mas só de pensar que vou ter que tolerar uma idiota dessas, já me dava ânsia. Porque duvido muito que dentre essas desmioladas há uma que valha ouvir por mais que dois minutos, mas terei que fingir, terei que ser o príncipe educado, gentil, romântico que essas inúteis acreditam que sou. Se soubessem que a verdade passava longe disso..... sou frio, impiedoso, paciente e vingativo. Minha mãe me ensinou tudo o que preciso saber enquanto meu pai me fez odiá-lo. É um fraco, sempre com sua inexplicável fé na redenção humana, pura baboseira filosófica. Não poderíamos ser mais diferentes. Não concordávamos em nada, não podia enxergar uma semelhança física ou psicológica entre nós. Me relacionava melhor com coronel Leger do que com ele. Aliás, me dava muito bem com o coronel e seu filho Caleb. Eram os únicos com que mantinha um relacionamento mais informal, além de Marlee, Carter e sua filha Vida. O resto para mim era criadagem e só, escória pura.
– Alteza, as selecionadas já estão no salão. O senhor pode entrar quando quiser! – falou Marlee.
Que os jogos comecem e que a sorte esteja sempre ao meu favor!!- pensei ao entrar no salão e ouvir todo o burburinho cessar de imediato. Olhei para todas as trinta e cinco garotas me demorando em Amberly. Tal mãe, tal filha foi o que me disseram sobre a semelhança física e não tive como discordar, o que era bom. Cada vez que a olhasse, sentiria mais ímpeto de vingar minha mãe.
– Bom dia senhoritas! Sinto-me honrado em ver tanta beleza reunida em minha casa! Quero poder conhecer todas vocês de forma igualitária então vamos começar na sequência do sorteio. Primeiro será senhorita Rebecca Lincaste da província de Whites.- Vi uma loira insossa se levantar e vir ao meu encontro, forcei um sorriso encantador e ofereci lhe o braço.
Acho que fui muito otimista em supor que poderia ouvi-las mais que dois minutos. Trinta segundos eram o bastante. Meu Deus!!! Quanta besteira a mais eu teria que suportar? Foi quando a próxima selecionada se aproximou. Ela era, sem sombra de dúvidas, a mais bonita até ali.
– Anne Manchester alteza, sou da província de Hondurágua! – disse fazendo uma reverência perfeita. Conversamos uns cinco minutos e fiquei bem impressionado com sua linha de pensamento, não era tão patética quanto a de Tammins, Sota, Midston e George. Nem lembro quais eram seus nomes, mas as queria fora do palácio antes do desejum.
– Por favor Anne, vá para a próxima sala sim?! Nos veremos no café!
– Com sua licença alteza!
As próximas também não eram de todo ruins: Selena Valdez de Atlin, Debby Farrestorn de Summer, Cindy Pupper de Clemont, Bellatriz Murphy de Allens. Mas toda a boa impressão fora apagada ante a aparição de Rubria Vincaster da província de Kent. A garota parecia uma vaqueira daqueles filmes de velho oeste, só faltou o tabaco para mascar. Hilário ou trágico, ainda não consegui decidir. A eliminei na hora, quem vai querer uma rainha caipira?! Bom, até agora já havia eliminado seis idiotas, um ótimo número para o primeiro dia.
Ainda faltavam quatro garotas antes da selecionada de Carolina. Dei uma leve olhada em sua direção e ela estava lá, serena conversando com a penúltima selecionada, se não me engano Lucinda, a selecionada de Angeles. Como ela podia não estar no mínimo ansiosa? Questionei ao vê-la sorrir com graça e nobreza, seu comportamento era digno da realeza, e sem dúvida seria a escolha mais óbvia se não fosse uma Singer. Nesse instante nossos olhos se encontraram e ela sorriu castamente. Não pude deixar de retribuir, mas logo me repreendi. Ela era o inimigo...
– Alteza? – chamou, Kristen, a selecionada da província de Paloma. – Vejo que já existem fortes candidatas! – continuou ao seguir meu olhar.
– Em absoluto senhorita Kristen Bealtifor. Só estou observando o comportamento das selecionadas restantes. Vendo como se comportam em cada situação.
– É válido alteza, sua escolha deve atender a todos os requisitos!
– Verdade, mas conte-me sobre você! O que faz da vida?
– Sou modelo! Adoro posar para fotos. Gosta de fotografia?
– Hummm..... – fiquei sem saber o que dizer. Eu odiava fotografia, era tão enfadonho. Meu pai adorava, mais uma coisa que não tínhamos em comum.
– Um pouco! – resolvi mentir, afinal eu tinha que ser perfeito para o sonho dessas bobocas....- Mas prefiro lutas, ação!
– Ah, mas existe ação em tirar fotos, principalmente se forem em compania de um modelo tão lindo como vossa alteza.
Ela estava quase se jogando em cima de mim. Essa sabia bem o que queria, nossos encontros seriam bem divertidos.
As outras duas foram medianas. Lucinda era uma garota extrovertida e animada, além de inteligente (milagre), mas confesso que só pensava na Singer, em um jeito de humilhá-la logo de cara.
– Senhorita Singer! – chamei para provocá-la, mas ela não pareceu se importar, veio caminhando como se o sol nascesse e se pusesse só por ela. Seus cabelos ruivos estavam presos em um coque meio frouxo que davam um ar desleixado, mas elegante , trajava um lindo vestido azul celeste perfeito e possuía um sorriso cativante e zombeteiro em seus lábios. Era realmente linda, mas nada me prendeu tanto quanto olhar para aquele par de olhos azuis. Um azul profundo, um verdadeiro oceano cheio de mistérios e perigos. Estava praticamente babando quando me dei conta que ela sorria vitoriosa bem próxima a mim. Aquilo me deu um ódio mortal.
– E a história se repete! - ela disse sorridente.
– Não seja ridícula Singer, não irei me apaixonar por você como o bocó do meu pai fez pela sua mãe. Sou bem mais esperto!
– Perdão alteza, mas não me referir a se apaixonar, apenas ao fato de mais uma SINGER ser selecionada. Não quis soar prepotente.
– Mas você já é a prepotência em pessoa! Começando pelo nome que você carrega, além de ser o de minha falecida avó, ainda significa bela joía, quer mais prepotência?
Fiquei admirado. Eu a estava atacando furiosamente, mas ela apenas sorriu divertida.
– Bom se vamos falar de prepotência então o sr. também faz parte do clube, aliás, você seria o rei da prepotência sr. Luminoso!
Minha raiva quase me fez explodir. Eu odiava o significado do meu nome e ela deveria saber, porque sorriu de forma bem maldosa apesar de não perder a compostura. Respirei fundo umas duas vezes e ataquei novamente.
– Então, veio “tentar” conquistar o posto que sua mãe não teve competência para conseguir?
– Sabe que não? Ouvi dizer que a comida daqui é soberba então resolvi dar uma conferida!- ela falou tão docemente que, por um momento baixei a guarda.
– Bem como sua mãe! Sinta-se à vontade senhorita Singer di Ângello, acho que seremos capazes de agradar seu exigente paladar.
Ela me olhou de cima à baixo com uma expressão de pouco caso , fez uma reverência charmosa, se virou para sair mas olhou para trás ao dizer:
– Duvido muito, mas nunca se sabe não é? Em todo o caso à sempre uma segunda opção, menos saborosa devo acrescentar, mas mesmo assim uma SEGUNDA escolha!
– Ora sua..... –mas ela já havia se retirado graciosamente de cabeça erguida. Meu ódio pelos Singer só aumentou, ela se referiu à minha mãe como menos saborosa e segunda opção, quem ela pensa que é? Me aguarde Amberly, vou tirar esse sorrisinho desse rosto e baixar seu narizinho empinado ou não me chamo Lucca Ambers Schreave, príncipe de Íllea.
Autor(a): carla_oliveira
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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danihvondyrbd Postado em 23/10/2016 - 17:21:24
Carla, por favor posta mais eu preciso dessa fanfic eu to viciada, se você quizer eu divulgo a sua fanfic na minha mas continua please
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danihvondyrbd Postado em 20/10/2016 - 14:00:10
Continue nossa ta muito boa a sua fanfic cara mas acho que o príncipe Lucca n é filho do maxon, é só uma sugestão. Continue linda please <3<3<3
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carla_oliveira Postado em 10/09/2016 - 21:01:54
olá.... estaerei postando amanha a tarde mais 4 capitulos. continue acompanhando... vc irá amar
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danihvondyrbd Postado em 10/09/2016 - 17:04:26
Continua please eu adoro esse livro nossa eu tb já prnsei de como seria se o maxon n tivesse casado com a América