Fanfics Brasil - Capítulo 3 - parte 2 O Republicano e a Democrata

Fanfic: O Republicano e a Democrata | Tema: Rebelde - AyA


Capítulo: Capítulo 3 - parte 2

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Anahí não era tola de acreditar em coincidências. Alfonso não estava ali por obra do acaso, disso ela tinha certeza. Caminhando novamente para fora do bar, Anahí olhou seus vizinhos, todos embasbacados com a presença do assesor republicano. 


- Não acredito - Mary, a senhora que vivia organizando as investidas no bar falou, com sua voz aguda. - O assessor do deputado Robert está aqui. Parece que finalmente nossos abaixo assinados foram recebidos. 


Alfonso encarou a multidão e o bar de Anahí. Ela parecia surpresa, mas não intimidada com a sua presença. 


- Abaixo assinados? - Alfonso soou surpreso. - Para o que exatamente? 


- Para livrar nosso bairro deste bar de perdições- falou outro vizinho, que Anahí não conhecia. - Esse bar atrai toda a sorte de perverções para nossa comunidade. Gays, lésbicas, prostitutas... 


Anahí ergueu uma sombrancelha, mas não falou nada. 


- Temos tentado tirar ela daqui de tudo que é jeito - continuou Mary. - Mas a polícia disse que não pode fazer nada, que ela tem o direito de ter um bar e que ela cumpre todas as normas legais para ter o estabelecimento. 


Alfonso fechou seu sorriso enquanto os vizinhos se aproximavam. 


- Mas finalmente um assessor republicano veio em nosso favor. Finalmente a tiraremos daqui. Estamos muito felizes Sr. Herrera, muito felizes. 


- Não vejo razões para felicidades, senhores - Alfonso disse, com um olhar frio. - Não vim aqui para ajudá-los. Na realidade vim aqui para advertí-los. 


A multidão parecia assustada. Os sorrisos desapareceram. 


- De fato tem chegado ao conhecimento do deputado Robert da sua inconveniência. Ok, sei que é desagradável termos um bairro frequentado por... pessoas alternativas - ele disse escolhendo as palavras - mas isso aqui ainda é América. Enquanto o homossexualismo* não for abolido, não podemos fazer justiça com as próprias mãos. Essa moça é uma cidadã americana e tem o direito de ter o seu bar, se seguir as normas legais. 


- Mas Sr. Herrera, isso é errado. Nossas crianças estarão sujeitas a todo o tipo de depravação enquanto o bar dela estiver aqui. 


- Sei disso, senhores. E prometo que trabalharemos para que essas depravações não possam mais existir em nosso amado país. Mas por ora, enquanto não temos uma norma que proíba tudo, peço que colaborem e parem de atacar o bar da nossa vizinha e cidadã. O que estão fazendo é errado e apenas nos diminui como nação.


Os vizinhos voltaram a sorrir, felizes com o discurso de Alfonso. Anahí revirava os olhos. 


- Certo, senhor assessor. Prometo que controlaremos nossos impulsos. E nos desculpe. É que é difícil ver algo tão errado acontecer em nosso bairro. Mas entendemos e vamos parar de sujar o bar. 


Os vizinhos foram dando as costas para Anahí, que estava escoarada em sua porta. Ela olhou para Alfonso e balançou a cabeça. 


- Você é desprezível. 


- Acho que um "obrigada, estamos quites" serviria - ele replicou. 


- Agradecer você? Pelo que exatamente? Por desrespeitar 10% da população, por defender a criação de uma lei que proíba que homossexuais vivam, por me usar como plataforma eleitoral? - ela disse com raiva. 


- Por garantir que seu bar não seja mais sujo e que você não sofra alguma violência no futuro - ele disse com raiva. - O resto foi apenas política. Ou você acha que eu ia discursar em seu favor e das suas minorias? 


- Você não está me garantindo nada, republicano. Nada impede que eles voltem amanhã ou depois de amanhã ou daqui a um ano, quando o furor pelo seu discurso passar. 


- Eles não vão voltar. Conheço meu eleitorado. Você terá paz doravante. E se não tiver, é só me avisar que eu passo por aqui e renovo meu discurso. 


Anahí cruzou os braços e encarou Alfonso. Finalmente eles estavam chegando ao cerne da discussão. 


- Isso que eu acho interessante, republicano. O que diabos você está fazendo aqui? E não me diga que estava apenas "passando pelo bairro". O que quer aqui? 



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Autor(a): marima

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Alfonso fez uma careta enquanto pensava na melhor resposta, mas o olhar irônico de Anahí disse que mentir não iria lhe ajudar em nada. Ele suspirou.  - Você me fez um favor no domingo e eu precisava retribuir. Então investiguei você, achei seu endereço e vim lhe ajudar, para ficarmos quites.  Anahí ergueu as so ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • Nandacolucci Postado em 03/11/2016 - 11:27:49

    ui esse cap égou fogo CONTINUAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 26/10/2016 - 13:27:07

    CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Postado em 15/10/2016 - 20:18:03

    continuaaaa

  • alinerodriguez Postado em 12/10/2016 - 19:15:18

    Me atualizando aqui <3

  • Nandacolucci Postado em 11/10/2016 - 22:25:41

    CONTINUAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 09/10/2016 - 16:23:24

    CONTINUAAAAAAAAAA

  • tinkerany Postado em 09/10/2016 - 05:44:12

    O que dizer dessa fic maravilhosa? Esse personagem de Anahi e Dulce <3 uma fic diferente dessas chicle Eu ouvi um amém? Feminismo, militância, etc. Obrigada! Hahaha continua!

  • Nandacolucci Postado em 06/10/2016 - 09:54:31

    nova leitora CONTINUAAAAAAAAAA

  • alinerodriguez Postado em 27/09/2016 - 23:43:18

    Alfonso até quando quer &quot;ajudar&quot; é um grande idiota, mas estou curiosa para ver o desenrolar dessa historia. Continuaaaa *-* Precisei dar uma pequena pausa, mas já estou de volta <3

  • marima Postado em 27/09/2016 - 00:21:46

    Aline, eu vi que você sumiu, eu acompanho sua web. Que bom que você está de volta. ^^


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