Fanfic: O Republicano e a Democrata | Tema: Rebelde - AyA
Mayte estava em um campeonato de Magic quando o celular tocou. Ela não atendeu. Era proibido usar celulares durante a partida. Assim que terminasse a rodada ela veria as mensagens.
Acontece que os telefonemas eram insistentes. Mayte se irritou com as chamadas e encarou o juiz, que passava ao lado.
- Posso colocar no silencioso? - ela perguntou, sorrindo.
- Já devia ter feito isso, garota. - o juiz respondeu com ar arrogante.
Virando o olho, Mayte pegou o celular. Anahí tentava lhe telefonar novamente.
- Merda. - Mayte olhou para o oponente, que pensava em sua jogada. - Desculpa lhe importunar, mas você sabe se hoje era dia de protesto?
O rapaz encarou Mayte.
- Sim. Parece que os democratas iam fazer alguma coisa.
Mayte respirou fundo. No whatsapp, Anahí mandava uma mensagem.
May, atenda. Estou com problemas. É urgente.
- Maldição. - Mayte suspirou. - Ok, eu desisto - ela jogou as cartas na mesa. - Vou sair do campeonato.
Todos a encararam.
- Mas... você está em primeiro lugar. - seu oponente parecia atordoado.
- É, estou e a vida é injusta. Mas sou advogada e amiga de gente essencialmente estúpida.
Saindo da mesa sob os olhares atentos de todos, Mayte finalmente atendeu o celular quando Anahí ligou novamente.
- Espero, mas realmente espero, que seu caso seja de vida ou morte, Anahí - Mayte falou, a guia de saudação. - Acabei de desistir de um torneio no qual eu estava em primeiro lugar, faltando duas rodadas para acabar por causa das suas ligações.
- Perdão Mayte - Anahí falou. - É realmente um caso sério. Fui presa. Você é a única advogada que aceita pagamento com cerveja e cessão do bar para torneios. E bem, você é a única advogada que eu conheço.
Mayte respirou fundo.
- Em qual delegacia você está?
- Perto do centro.
- Não estou muito longe. Chego aí em 15 minutos. O que aconteceu?
- Tumulto com os republicanos. Houve violência e polícia. Na realidade eu e um outro cara fomos pegos no meio do tumulto. Nem eu e aparentemente nem ele fizemos nada, mas fomos presos mesmo assim.
- Certo, vou com a papelada e a fiança. E você me deve por uma vida. Espero que saiba disso.
- Meu álcool e meu bar são seus sempre Mayte. Desculpa mesmo amiga. Eu não sabia quem chamar.
- Não se preocupe. Você pode contar comigo. Estou a caminho. Já tirarei você daí.
Anahí desligou o telefone e suspirou. Do seu lado direito, não muito distante dali, Alfonso bradava no telefone.
- Preciso de um advogado. Fui preso no meio de um tumulto e eu não fiz nada.
- Alfonso - Robert respondeu do outro lado da linha - você foi preso junto com militantes do partido democrata. Se você sair por meios escusos, sem passar pela delegacia, a imprensa nos comerá vivo. Nos chamarão de corruptos.
- Não me interessa, Robert. Eu não posso ir para a cadeia. Não fiz nada nem agredi ninguém. E não estou pedindo para sair por meios escusos, mas apenas que me mandem um advogado do partido.
- Não podemos - Robert replicou, a voz triste. - Se fizermos isso, podemos ser acusado de colaborar com militantes vândalos dentro do nosso partido. Seu plano deu errado e a situação saiu do nosso controle. Busque um advogado seu e saia sem nos mencionar Alfonso. Do contrário, você nos machucará e precisaremos repensar se precisamos dos seus serviços.
- Robert, isso não é justo.
- Política não é justiça. Pensa que e você for preso, será um mártir. Lamento Alfonso, mas não podemos fazer nada. Não agora pelo menos.
Robert desligou e Alfonso ainda ficou alguns segundos com o celular na orelha antes de se dar conta de que a ligação havia sido finalizada. Com ódio, ele desligou o celular e se sentou na cadeira.
- Sem sorte? - uma voz feminina e tranquila perguntou do seu lado.
Alfonso encarou a origem da voz. Anahí estava sentada, um short curto, um top que deixava a barriga de fora. Broches de arco íris estampava suas roupas e sua mochila. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, por conta do Sol.
- Uma democrata. - ele disse sem pensar, a encarando.
Anahí ergueu a sombrancelha.
- Um republicano - ela acenou para a vestimenta formal dele, com desinteresse.
Autor(a): marima
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- Sim, eu sou republicano - Alfonso falou com um tom de voz arrogante. - Eu e meu partido estamos tentando consertar esse desserviço e podridão que vocês criam com seus amiguinhos pervertidos. Anahí virou os olhos e encarou Alfonso. - Você não consegue nem ser original colega. Qual é o próximo passo? Me cham ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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Nandacolucci Postado em 03/11/2016 - 11:27:49
ui esse cap égou fogo CONTINUAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 26/10/2016 - 13:27:07
CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Postado em 15/10/2016 - 20:18:03
continuaaaa
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alinerodriguez Postado em 12/10/2016 - 19:15:18
Me atualizando aqui <3
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Nandacolucci Postado em 11/10/2016 - 22:25:41
CONTINUAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 09/10/2016 - 16:23:24
CONTINUAAAAAAAAAA
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tinkerany Postado em 09/10/2016 - 05:44:12
O que dizer dessa fic maravilhosa? Esse personagem de Anahi e Dulce <3 uma fic diferente dessas chicle Eu ouvi um amém? Feminismo, militância, etc. Obrigada! Hahaha continua!
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Nandacolucci Postado em 06/10/2016 - 09:54:31
nova leitora CONTINUAAAAAAAAAA
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alinerodriguez Postado em 27/09/2016 - 23:43:18
Alfonso até quando quer "ajudar" é um grande idiota, mas estou curiosa para ver o desenrolar dessa historia. Continuaaaa *-* Precisei dar uma pequena pausa, mas já estou de volta <3
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marima Postado em 27/09/2016 - 00:21:46
Aline, eu vi que você sumiu, eu acompanho sua web. Que bom que você está de volta. ^^